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PVD kiana:

Alguns dias se passaram, ultimamente minhas conversas com a olivia está meio que diminuindo, pois, meu trabalho está consumindo o meu tempo, porém graças a Deus terminou e eu finalmente posso voltar para Canadá, não vejo a hora de poder encontrar a olivia.

Comecei a arrumar as minhas malas e assim que terminei, decidi entrar no meu facebook, porém algo me chamou atenção, uma menina que eu não conhecia, marcou olivia, emily e ryam em uma foto que mostrava a barriga de grávida de uma menina, porém não mostrava o seu rosto. Quando vi a foto fiquei me perguntando se alguma das meninas estava grávida, mas logo tirei isso da mente, pois não era possível, afinal elas teriam me contado.

Assim desliguei o notebook guardando-o, na bolsa que levaria e decidi dormir, pois a viagem vai ser longa.

PVD lena(eu não sei o nome da mãeda olivia):

Já fazia meses que eu não via ou abraçava a minha filha, então decidi visita-la hoje, que seria a minha folga, então dei as últimas ordens aos demais funcionários da casa entrando em meu carro em seguida. Eu havia entrado em contato com a tia de emily, que me enviou o endereço e disse que teríamos muito o que conversar, mas eu não fazia idéia do que era o assunto.

Dirigi por algumas horas, até que finalmente cheguei a residência em que minha filha estava morando. Quando desci do carro, percebi que escolhi logo um dia de festa, pois muitos carros estavam ali. Toquei a campainha e ouvi a voz da minha olivia, segurei as lágrimas para não chorar tamanha era a saudade. Assim que a porta se abriu, eu a abracei bem forte, mas acabei sentindo um volume estranho no abraço e me afastei para olhar, foi quando tive uma enorme surpresa. Minha filha estava grávida.

-Mãe, eu... eu posso explicar. - olivia disse com lagrimas em seus olhos.

- Então comece a explicar. - Falei tentando parecer calma, mas estava bastante preocupada.

- Acho melhor a senhora entrar. - olivia disse dando espaço para que conseguisse passar.

Quando entrei, a primeira pessoa que vi foi emily, que ficou nervosa pelo seu semblante, olivia me levou até a cozinha da casa e dessa vez não aguentou e começou a chorar.

- Mãe... me perdoa. Eu não queria que isso acontece-se, sei que decepcionei a senhora. – Ela dizia entre lágrimas.

- Quantos meses você está? - Perguntei a ela.

- Oito meses. - Ela respondeu de cabeça baixa.

Comecei a fazer as contas, se olivia estava grávida de oito meses, então significava que ela havia saído de casa grávida. Mais quando isso tudo aconteceu?

- Quando você descobriu que estava grávida? E quando foi que você transou? E quem é o pai dessa criança? - Sim, eu sei que fiz muitas perguntas, mas olivia era a minha filha e eu possuía total direito de saber a verdade.

- Descobri que estava grávida um mês após o meu aniversário de quinze anos. E foi no dia da minha festa, mas prefiro não falar quem é a pai da criança. – olivia respondeu ainda com a sua cabeça baixa.

- Eu tenho o direito de saber de quem é essa criança, mas espera. A pai, quer dizer que não é um homem? Não... a pai dessa criança é a kiana? - Perguntei não acreditando. - Me responde olivia. Esse filho é da kiana? - Perguntei tentando me manter neutra.

- Sim. O filho é da kiana. - olivia respondeu me deixando de boca aberta e sem acreditar.

- E aonde ela está? Não vai me dizer que ela não quer assumir o filho, pois se for isso, assim que eu voltar para casa, vou esperar ela voltar de viagem para ter uma conversinha. – Falei agora com um pouco de raiva, não da minha filha, mas raiva em pensar na possibilidade de kian não querer assumir as consequências.

- Mãe a kian não sabe que estou - grávida, ela nem imagina que dormiu comigo aquele dia. E espero que a senhora não fale, eu peço que por favor, aceite a minha decisão. - olivia pediu e eu a olhei.

- Eu não vou dizer nada a ela, você irá. Kiana tem o direito de saber que vai ser mãe de uma criança e esse direito você não pode tirar dela. - Falei a ela, que disse que sabia disso. - Por que você não me disse que estava gravida? – Perguntei.

-Não disse por medo. - kiana respondeu.

- Eu nunca faria nada de ruim a você ou a esse bebê, sei que você sentiu medo, eu também senti quando descobri que estava grávida de você aos meus dezesseis anos e que nem o apoio do traste que me engravidou eu teria, mas diferente da minha família, eu nunca iria deixar uma filha desamparada. Eu amo você mais que tudo, se eu soube-se antes que você estava grávida, nunca teria deixado você ir embora. - Falei abraçando-a que chorava muito. - Mais agora me fale. Eu vou ser avó do que? Menino ou menina? - Perguntei curiosa.

- É uma menina, bem bagunceira por sinal. - olivia falou e eu toquei em sua barriga, enquanto minha neta chutava muito.

PVD olivia:

No dia seguinte, eu amanheci com uma dor, mas não levei a sério, poderia se tratar das falsas contrações que eu poderia ter segundo o médico, então tomei banho me arrumei e fui tomar café. Depois de um tempo, emily e eu já havíamos chegado no colégio, porém a minha dor estava mais forte e só piorou quando entramos na sala e eu sentei, durante toda a primeira aula eu estava segurando a dor que já estava me deixando mais que desconfortável pela intensidade que doía. Decidi então pedir a professora que me libera-se para ir ao banheiro.

- Professora. Eu posso ir ao banheiro? - Perguntei a ela e antes que a mesma responde-se emily se pronunciou.

- Posso ir com ela? - emily perguntou já levantando-se.

- Pode acompanha-la Srta. Rudd, pois sei que mesmo que eu não permita, você irá. - A Professora Sunny disse.

Chegamos ao banheiro e entrei em uma das cabines, fiz o que estava com vontade, saindo em seguida dali, emily me olhava séria.

· O que você está sentindo? – emily - me olhou percebendo que eu estava com a mão em minha barriga e respirava fundo.

- Apenas aquelas contra... - Não terminei de falar, pois senti um liquido escorrer pelas minhas pernas. – emily. – Falei a ela que estava com os olhos arregalados.

- Vamos agora pro hospital. – Foi a única coisa que emily disse.

Emily entrou na sala e avisou rapidamente a professora, que a ajudou a pegar nossas coisas, precisávamos pedir autorização para sair, coisa que emily fez muito rápido, quando chegamos no carro, ela jogou nosso material de qualquer jeito ali no banco de trás arrancando com o carro em direção ao hospital que ficava perto da residência de sua tia. Eu decidi ligar para as meninas e avisar, liguei também para tia de emily que disse que separarias as coisas e levaria para o hospital. Decidi não ligar para a minha mãe, afinal não queria preocupa-la.

Meu Deus, proteja meu bebê, ela nascerá prematura, não deixe que nada aconteça a ela. Eu não sei o que eu faria se a perdesse. Só posso te pedir isso senhor, que nos proteja e faça com que ela nasça com saúde. Pensei antes de finalmente descer do carro e entrar no hospital




Fate IronyOnde histórias criam vida. Descubra agora