A APOSTA [JIKOOK-ABO]

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- Grávido... - quase num sussurro pois a voz estava baixa a falha, o ômega disse, sem deixar de olhar o teste em suas mãos que lhe trouxe um resultado positivo - Eu estou grávido...

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Jimin estava sentado no chão do banheiro, abraçando os joelhos enquanto olhava - ainda assustado - o teste que segurava nas mãos. Ele não sabia se ficava feliz ou se surtava por medo ou preocupação.

Ele se sentia perdido em meio a tantas incertezas. Não sabia o que fazer naquele momento e muito menos se conseguiria ser forte o suficiente para enfrentar essa nova fase em sua vida.

Porque agora, uma nova vida lhe aguentava.

Jimin derramava suas lágrimas de alegria e medo misturadas quando ouviu a porta do toalete se abrir. Ele permaneceu com a cabeça baixa, sem deixar de abraçar os joelhos.

Park estava tão fora de si, fora do mundo, que nem prestou atenção em que havia entrado naquele banheiro. Ele estava tão apavorado e surpreso ao mesmo tempo que até se esqueceu de sair de seus devaneios.

- Maninho. - Rosé passou por aquela porta já sabendo que sua teoria estava certa. Quando ela viu o irmão naquele estado, ela soube que a vida deles não seria mais a mesma a partir daquele momento.

Rosé se ajoelhou na frente dele e com a mão em seu rosto, ela levantou sua cabeça - fazendo-o olhar para ela. Assim que viu a gêmea, Jimin apenas estendeu a mão que segurava o teste positivo para gravidez, e entregou-lhe.

A menina pegou o teste em mãos, curvou a cabeça minimamente para ver e leu o seguinte resultado:

"Grávido: 3 semanas"

Sua reação naquele instante, foi chorar. Assim como o irmão, Rosé chorou. Ele não imaginava que isso acontecesse tão cedo, mas não haveria momento melhor para ser tia.

Jimin olhou para ela e só pelo olhar, a irmã entendeu o que ele estava sentindo.

- Tia. - chorou de felicidade, soltando risos repletos de alegria - Eu vou ser tia!

Ela abraçou o irmão, cheia de carinho e amor por ele - e agora pelo bebê. Jimin retribuiu o abraço com tanta força que acabou apertando a irmã mais do que deveria.

Porém, ela não o afastou, pois sabia que ele estava precisando daquilo e da irmã ali consigo. A presença de Rosé nunca foi tão importante na vida do Jimin como era agora.

- Eu não sei se estou pronto para isso, Mandu... - ao retomar a voz, Jimin chorou no ombro da irmã - É muita responsabilidade, eu não dou conta nem de cuidar de mim direito. O que dirá de um filho... Eu estou com medo, muito medo. Estou assutado. E agora maninha, o que eu vou fazer? E se eu não conseguir? E se eu não for um bom pai para esse bebê? E se os nossos pais não aceitarem? A minha vida acabou, Rosé...

- Jimin, me escuta. - com a voz séria e autoritária, ela interrompeu o irmão antes que ele continuasse murmurando por preocupação - Vai dar tudo certo maninho, fica calmo. Ter um bebê não é o fim do mundo, Jimin. É uma dádiva! É claro que você vai conseguir, eu, o papai e a mamãe vamos estar com você sempre. Não se preocupe, você nunca vai estar sozinho, estamos juntos nessa. O meu Jimin consegue fazer o que quiser, lembra? Até mesmo, ter um bebê.

- E se eu falhar? - perguntou ainda lacrimejando, não deixava de se preocupar.

- Sua família vai estar aqui para te ajudar e mostrar o jeito certo. Esse é o significado de família, Mochi. - secou as lágrimas do ruivo, sorrindo para ele - E pode ter certeza maninho, que esse bebê... - colocou a mão na barriga do ômega, se emocionando outra vez - ...vai receber muito amor. Tanto da nossa família, quanto da do Jungkook.