Do passado ao presente

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— Está indo para a guerra e não me avisou? - Susana pergunta olhando para Emma.

A guerreira estava colocando uma faca dentro de cada bota, que tinham um pequeno bolso interno. Emma também tinha sua espada na cintura do lado esquerdo, o punhal do lado direito, uma aljava de couro preta nas costas com flechas e o arco estava atravessado no tronco. Além disso, ainda tinha uma bolsinha de couro presa na coxa esquerda com shurikens de quatro pontas.

— O responsável por destruir Cair Paravel não fez isso sozinho. - deu de ombros e mandou uma piscadinha para a amiga.

Os cinco saíram do que sobrou de Cair Paravel e começaram a explorar a diante a praia, Emma e Pedro em frente aos outros, com os dedos entrelaçados enquanto os olhos vigiavam os horizontes como águias. 

[...]

Dois soldados telmarinos em um barco, completando uma missão que lhes foi dada por Miraz, o novo rei. A missão era desaparecer com um anão, nárniano, chamado Trumpkin. Eles estavam preste a jogá-lo no rio as margens de Caír Paravel, onde supostamente era assombrado por fantasmas do passado, mas ouve uma interrupção.

Uma flecha atinge a madeira do barco. Os três olham em direção a praia com o vislumbre de duas mulheres com arcos apontados em sua direção, uma com vestido e outra de calça. Em seguida, atrás delas surgem mais três pessoas, dois meninos e um garotinha.

— Larguem ele! - Susana diz.

Os dois telmarinos assustados, soltaram o anão na água, no mesmo segundo a flecha de Emma atingiu o meio do peito do soldado perto da borda. O segundo completamente controlado por medo, sendo um covarde, se jogou na água. 

Pedro e Edmundo correram para a água, Pedro nadou até o fundo para salvar o anão e o irmão mais novo buscou o barco até a praia. Ao chegarem na areia, Lúcia se ajoelha perto do anão e com seu punhal cortou as cordas que o prendiam. Ele tossiu água para fora, todos ficaram em volta o olhando.

— Larguem ele?! - falou com tom irritado, Susana e Emma franziram o cenho e se entre olharam — Foi o melhor que pensou em dizer?

— Um simples obrigado já seria o bastante. - Susana o responde.

— Estavam me afogando muito bem sem a ajuda de vocês. - ele diz.

— O pintinho molhadinho quer voltar para o fundo do rio? - Emma pergunta com o olhar desafiador observando o olhar intimidador do anão. 

Ambos tinham um olhar profundo e superior que seriam ótimos oponentes. Mas, Emma desvia o olhar, para ela, aquilo era um desperdício de seu tempo. Ela não estava dando a mínima em mostrar seu lado dominador, ela queria seguir em frente atrás dos responsáveis de destruir seu lar.

— Por que eles queriam matar você? - Lúcia pergunta, com sua doce e meiga voz.

— São Telmarinos, é o que eles fazem. - diz revoltado.

Rising Dawn - Aurora | NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora