Rising Dawn - Aurora | Nárnia

Prólogo

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Quando Emma retornou para Londres, para a casa de Sienna, foi como se nenhum segundo tivesse se passado naquele mundo desde que tinha ido para Nárnia. Em poucos meses ela encontrou os Pevensie, as meninas correram para abraçá-la assim que se viram, Edmundo a abraçou todo atrapalhado junto com as irmãs. E Pedro, ele ficou muito surpreso, tinha congelado no lugar com um sorriso bobo, o loiro pensou que nunca mais a veria, que ela tinha ficado em Nárnia e ele não tinha certeza de quando voltaria, e se voltasse e lá já tivessem passado tantos anos que Emma nem estaria viva para vê-lo? Ele chorou por noites com esse pensamento.
Vê-la foi um alivio, de fato, ele correu para abraça-la e a girou no ar sentindo o perfume dela. Depois daquele dia eles raramente ficavam sem se ver. Emma morava com Sienna, que tinha a adotado e colocado em uma escola que estudava na mesma classe que Susana. Claramente, todos ajudava Emma a estudar, por que a Aurora não sabia muita coisa sobre aquele mundo. Ah, Edmundo e Pedro se divertiam muito com a ingenuidade dela com as coisas daquele mundo, mas, Emma passava muita raiva também, porque lá ela não era uma Aurora. Emma era apenas uma humana comum, com muita experiência em lutas e extremamente teimosa.

— Eu ainda não entendi por que é tão importante aprender essas contas estranhas. - Emma diz encarando o livro - E quem foi o imbecil que colocou letras na matemática?

Pedro riu tirando a atenção do próprio livro, ele estava sentado no outro lado, ambos com uma mão sobre a mesa fazendo carinho um no outro. Sempre faziam isso quando sentavam juntos, em qualquer lugar.

— Eu não sei, mas precisamos. - ele viu ela revirar os olhos - Eu sei, era mais fácil calcular estratégias de batalha, mas, você está indo muito bem.

— Preciso ser boa em alguma coisa nesse mundo. - Emma fala fechando o livro, estava saturada de tantos números.

— Você é muito boa em muitas coisas. - ele diz sorrindo de lado e fez um sinal com a cabeça para ela se aproximar.

— Por exemplo? - Emma se levantou e foi até ele, ainda de mãos dadas, ele puxou ela pela cintura a fazendo sentar em uma de suas pernas.

— Me fazer companhia... - Pedro deu um selinho a fazendo sorrir - Me dar os melhores abraços... - outro selinho, e segurou o rosto dela - E tem os melhores beijos.

Pedro dessa vez começou um beijo de verdade, Emma prendeu a respiração sentindo que se derretia por dentro com aquele beijo, calmo e apaixonado. Mas, ela franziu o cenho e o afastou pelos ombros.

— Se eu tenho os melhores beijos, quem tem os piores, Pedro? - Emma cruzou os braços e o loiro também ficou pensativo. - Quem mais você já beijo?

— Minha tia Alberta, eu e Edmundo somos vitimas dos beijos babados dela em toda reunião da família. - Pedro se justifica e Emma segurou o riso, descruzou os braços o abraçando pelo pescoço.

— Acho que posso te dar beijos babados também. - Emma o olhou divertidamente.

— Não ouse...

Tarde demais, Emma agarrou o rosto dele o beijando por todo o rosto com a língua para fora. Pedro ria e gritava ao mesmo tempo tentando a afastar, mas mesmo sem a força de uma Aurora, Emma era forte. Ele só conseguiu a fazer parar quando começou a fazer cosquinha na barriga dela.

— Não! - Emma saiu do colo dele rindo. - Eu odeio quando você faz isso.

— Eu não ligo, vou continuar fazendo. - ele fala dando de ombros.

— Então, se prepare para sofrer as consequências! - Emma pegou uma das barras de ferro que ficava perto da lareira da biblioteca da casa e colocou um sorriso divertido.