Cair Paravel

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Olhando aquela praia linda diante deles, Lúcia foi a primeira a olhar para Susana e Emma com um olhar sapeca. Eles correram começando a retirar os sapatos, casacos e gravatas. Perto da água, quando finalmente tirou a gravata, Emma sentiu mãos a agarrarem na cintura a erguendo e levando para a água. Pedro se jogou com ela, molhando o corpo por completo na água fria. Eles riam começando a jogar água um no outro e correr alegres. Finalmente estavam de volta.

— Ed! - Susana o chamou a atenção, ele estava com o olhar longe nas ruinas, Emma franziu o cenho indo até ele.

— O que houve? - ela pergunta encostando no ombro dele e olhou na mesma direção que ele.

— Onde é que nós estamos? - o moreno pergunta.

— Onde acha que estamos? - Pedro pergunta irônico.

— É que, não me lembro de ruinas em Nárnia.

— É por que não existiam. - Emma fala, todos olhavam para cima, agora, confusos.

Eles saíram da água e começaram a explorar o local. Eles sentiam que era muito familiar, mas não era nada como já tinham visto em Nárnia. Emma subiu em um destroço semelhante a uma escada de pedra, olhou em volta com frustração. Ela sabia que já esteve ali, mas não sabia o nome, não conseguia se lembrar de ter visto algo assim. Pedro a olhou de baixo e a seguiu até o topo da escada.

— Familiar?

— Muito. - ela responde — Quanto tempo acha que se passou aqui? Da última vez que voltei tinham se passado cem anos, mas não percebi muita mudança geográfica.

— Vamos descobrir. - Pedro pega na mão dela e entrelaçam os dedos.

Os dois desceram a escada e procuraram pelos outros. Encontraram Edmundo no caminho e viram Lúcia e Susana conversarem, Susana segurava uma peça de ouro na mão.

— Ei, é meu. - Edmundo fala — Do jogo de xadrez.

— Que jogo de xadrez? - Pedro pergunta

— Em Finchley eu nunca tive um jogo de xadrez de ouro puro, mas isso é meu. - Edmundo fala pegando a peça de Susana.

— Se isso é seu, então quer dizer que... - Emma franziu o cenho.

— Eu não acredito! - Lúcia fala e começa a correr.

Eles a seguem, subindo uma escada de pedra larga que estava muito demolida, Lúcia puxou o mais velho o posicionando em um lugar, fazendo o mesmo com os outros. Emma ficou no lado esquerdo olhando os quatro começando a se posicionarem em uma linha um de cada lado e aos poucos ela foi reconhecendo o cenário.

— Imaginem muros. E colunas ali. - Lúcia falava, o que só fazia mais sentido quando olhavam para as mármores destruídas do chão.

— Cair Paravel. - Pedro diz.

Rising Dawn - Aurora | NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora