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N/A: Oi gente!!!
Eu realmente não pretendia fazer essa estória, mas a ideia brotou na minha cabeça, vcs gostaram e agora estamos aqui. Alguns avisos rápidos antes de começar.
Obviamente, essa história não segue o Canon - ou seja, vou alterar muitas coisas, tanto do passado quanto do presente. Talvez eu faça todos os livros, vamos ver como todo mundo lida com a história.
Não esperem algo igual a minha outra série, pq essa é COMPLETAMENTE diferente (se vc n leu a outra vai lá checar!!)
Por favor espalhem a história e recomendem se vcs gostarem, pq quanto mais gente, mais curtida e comentário, e mais animado eu fico com a história.
É isso, aproveitem!!

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b e c o    d i a g o n a l

"Pai!" Regulus tentou afastar a mão que o sacudia, afundando o rosto no travesseiro. "Pai, acorda! Você prometeu que iria me levar para o Beco Diagonal, lembra?"

O homem bufa, se arrependendo de realmente ter prometido tal coisa para uma criança de onze anos que era extremamente capaz de se lembrar de cada detalhe de seu dia, principalmente se era algo que iria lhe beneficiar. Porém, como Regulus era um homem de palavra e sabia que iria sofrer as consequências se não levantasse, ele vira a cabeça e abre os olhos.

O rosto infantil e sorridente de Draco Malfoy é a primeira coisa que vê de manhã, e a clara animação no rosto do garoto o diverte o suficiente para abrir um sorriso também. Regulus não era exatamente a pessoa mais sorridente do mundo, mas ver o garoto dessa forma era uma das poucas coisas que o deixavam verdadeiramente feliz.

"Paiii!" Resmunga Draco mais uma vez, puxando repetidamente a camisa de Regulus.

O garoto havia o chamado de pai pela primeira vez quando tinha cinco anos de idade, depois de ver algumas crianças da Vila que moravam fazerem o mesmo com seus responsáveis. De início, Regulus tentou fazer com que ele parasse, se sentindo levemente culpado por tomar uma posição na vida do menino que não era sua.

Quando viu os olhos de Draco encherem, porém, e ele o perguntou porquê não podia ter um pai como todo mundo, Regulus cedeu e nunca mais o impediu de chamá-lo dessa forma.

"Estou indo, estou indo!" Anunciou, levantando da cama. "Já se arrumou?"

"Sim!"

Regulus suspirou. A ideia de enviar Draco para Hogwarts não o agradava tanto, mas ele queria que o menino tivesse uma vida normal antes de precisar se envolver com o Lorde das Trevas.

E isso era algo que Regulus não poderia oferecer sozinho por muito mais tempo, não importa o quanto ele preferia manter Draco longe de Dumbledore.

"Tudo bem. Vou no banheiro e preparo um café da manhã para você." Ele murmurou entre bocejos. Draco assentiu e e saiu do quarto para esperá-lo na cozinha.

Depois de realizar sua higiene matinal, Regulus troca de roupa e prepara café da manhã para si mesmo e Draco. Os dois deixam a casa meia hora mais tarde.

Regulus se torna mais tenso assim que pisa fora da casa, sentindo as barreiras de proteção os deixarem. Era raro para ambos deixarem a casa, e quando acontecia, era por um tempo extremamente pequeno, então Draco estava noventa por cento do tempo seguro pelo Fidelius que protegia o lugar.

Naquele dia, porém, eles não apenas estariam deixando a vila, estariam entrando em um lugar extremamente famoso, o que deixava Regulus ansioso.

"Pronto?" Perguntou a Draco, e o menino assentiu com uma expressão séria, segurando sua mão.

Regulus os aparatou para longe do único lugar que já reconheceu como um lar.

* * *

Draco não se surpreendeu com os olhares que recebeu quando ele e Regulus entraram no Caldeirão Furado. Os sussurros de "O Menino-Que-Sobreviveu" e as expressões maravilhadas eram novas, mas não inesperadas. Seu pai havia explicado tudo sobre quem ele era e o que ele representava a muito tempo.

A Morte em Esmeralda - O menino que sobreviveuOnde histórias criam vida. Descubra agora