Capítulo 5: anyone

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Josephine point of view

Virei a garrafa de cerveja, tomando um gole bem generoso, e tirei os sapatos de salto. A música tocava no carro e o Justin dirigia em alta velocidade, a caminho da nossa comemoração privada.

A corrida tinha sido um sucesso, eu não tive problema nenhum em me sobressair contra os outros, principalmente considerando que todos achavam que eu estava ali para brincar. Os noventa mil apostados pelos outros já estavam a caminho do nosso cofre, assim como eu e o meu namorado estávamos a caminho da nossa casa.

— Eu amo essa música — falei sorrindo ao ouvir uma música do The Weekend começar a tocar.

— E eu amo ver você rebolar ao som dessa música.

Gargalhei e encarei o Justin, ele tinha um sorriso de lado que eu sabia muito bem o que significava e me olhou quando percebeu que eu o observava. Inclinei levemente a cabeça e estique as pernas em cima do painel do carro, o meu vestido subindo até revelar a cinta-liga que antes carregava uma faca, o seu olhar pareceu devorar cada centímetro de pele amostra.

— Está orgulhoso de mim? — questionei.

— Para um caralho.

Mordi o lábio inferior e coloquei a mão na cinta-liga, começando a tirar ela lentamente. Ele rapidamente desviou o olhar do trânsito para mim.

— Então eu acho que estou merecendo uma recompensa, você não acha? — ele riu e passou a mão pelos lábios, um sinal de que ele estava prestes a ficar do jeito que eu quero.

— Você não presta, mulher.

Ri da reação dele e percebi que já estávamos quase chegando em casa. Deslizei a cinta-liga pelo pé e peguei ela, vendo ele acelerar o carro pela rua deserta.

— Achei que fosse uma das coisas que amava em mim — estiquei o braço e deixei a pequena peça vermelha no seu colo.

— Pode apostar que eu amo.

Sorri de lado e tomei o resto da cerveja, vendo o ele parar na frente da grande fachada e esperar o portão abrir, entrando com tudo na propriedade. O Justin parou o carro de qualquer jeito no jardim e me olhou com intensidade.

— Mas sabe, o dia foi longo meu bem, não está cansado? — perguntei, um sorriso brincalhão no rosto — Acho que podemos nos deitar e descansar, se você preferir — tirei as pernas do painel e me ajeitei no banco, os seus olhos devorando cada movimento meu.

— Com certeza nós vamos nos deitar, mas eu duvido que você tenha tempo para descansar hoje, gatinha.

Mordi o lábio inferior, um calor repentino passando pelo meu corpo, e abri a porta do carro. Desci do veículo com os sapatos e a garrafa de cerveja na mão, andando lentamente até a entrada e ouvindo ele vir atrás de mim.

— Acho que tivemos sucesso em tudo hoje — larguei as coisas na mesinha da entrada e olhei por cima do ombro, ele mantinha o olhar preso na minha bunda enquanto se aproximava — Eu me resolvi com o meu irmão, ou quase isso, e mostrei para todo mundo que eu sou muito mais do que a garota que fez o Bieber ir embora.

Ele sorriu de maneira felina, me abraçando por trás e deixando as mãos vagarem pelo meu corpo.

— Não, meu bem. Você mostrou para eles exatamente o que me fez ir embora, mostrou a mulher foda que é.

Ele usou da sua força para manter as minhas costas grudadas em seu corpo, não que eu estivesse ao ponto de tentar fugir, enquanto eu tentava lentamente sair do hall de entrada, com o seu corpo ao meu encalce. Sua boca não desgrudou do meu pescoço no processo e aos poucos as suas mãos, que antes estavam me segurando pela barriga, estavam subindo e levando o meu vestido junto.

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