Anjo - Book 1 [Harry Styles]

18

   Voltei pra sala correndo, com certeza estava vemelha. O Harry não tinha voltado pra aula, sabia que não ia voltar.... Ele tinha acabado de me contar que era um anjo, um anjo. 

    Aquelas imensas asas pretas, seu corpo musculoso cheio de tatuagens, seus olhos verdes. Pulei da cadeira me assustando com o sinal, a Hello sento na minha cadeira e ficou falando como o par dela era maravilhoso, não prestei muita atenção, só queria saber do Harry, fazer milhares de perguntas que me rodiava a cabeça. 

    - Hello - interrompi ela - acho que estou a fim de sair hoje - ela me olhou com um sorriso de orelha a orelha. 

   - Ótimo vou combinar com tudo mundo - disse já pegando o celular - que tal chamar os caras da equipe de futebol, talvez eu chame as meninas da natação, menos aquela Nattalie - ela não parava de colocar mais gente na lista do telefone - Podíamos ir em um bar aqui perto, eles aceitam menos de 21 anos e... 

   - Quem tal uma boate? - pensei. 

   Ela me olhou como se tivesse falado grego. O Harry entrou na sala e começou a arrumar seu material, fiquei com os olhos pregados nele o tempo todo, aquela costas sem nenhuma asas, esse não era ele. Antes dele passar pela porta a Hello o chamou, ele olhou pra ela e levantou uma sobrancelha. 

   - Vai na Boate Light hoje - ela disse direta e eu surpresa com sua ação. 

   Ele franziu a testa. 

   - Não vou a lugares que só tem putas - disse sempre grosso. 

   Ela me olhou com uma careta na rosto, ele desviou o olhar dela pra mim e eu só queira voltar no tempo de desfazer essa ideia de boate. 

    - É que... vamos comemorar meu aniversário lá - dei de ombro e ri. 

   Ele pareceu interessado no assunto, e consegui ver no seu rosto considerar em ir.

   - Não Isa, ele não vai a lugares que putas igual a nós vamos -  hello lançou um olhar irritado pra ele e saiu da sala.

   Fui atrás dela, os dedos do Harry pegaram meu pulso antes de sair da sala.

   - Você em uma boate? - ele segurou o riso.

   - Idai?

   - Só não faz seu estilo - ele brincou com o anel do seu dedo.

   - Aquela borboleta que você tem na barriga também não faz seu estilo - rebati.

   Sai da sala, mas mesmo assim consegui ouvir sua risada ecor pelo corredor. Que som maravilhoso...

[...]

   Sentei na bancada na cozinha e comi o macarrão ao molho branco que meu pai tinha feito, ele era um ótimo cozinheiro, mas era raro quando ia para o fogão. Ele sentou do meu lado, com sua mão todas sujas, dei um sorriso a ele que logo desapareceu. Ele limpou a garganta e tirou uma caixinha de dentro do jaleco branco.

   - Ela te mando entregar - ele estendeu a caixinha pra mim.

   - É da mamãe? - perguntei deixando o delicioso macarrão de lado.

   Ele fez que sim com a cabeça, peguei a pequenha caixinha nas mãos com medo de deixa-la cair. Faz anos que não vejo minha mãe e ter alguma coisa dela faz ser a coisa mais valiosa pra mim. Dentro avia um colar com uma pedra grandes e esticada, amarrada junto com uma fita de couro.  Meu pai arregalou os olhos quando viu a grande joia no minha mão.

   - Não acredito que ela te deu isso - ele sussurou, franzi a testa mas não tirei o olho da grande pedra - Você não pode ficar com isso - disse tentando tirar o colocar da minha mão.