Capítulo 15 - Me deixe mostrar o quanto te quero

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Espero que nenhum leitor tenha problemas cardíacos!

Espero que nenhum leitor tenha problemas cardíacos!

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Alessandro

Dou três batidas rápidas na porta do quarto de Helena, encosto um ombro contra o batente da porta, e enfio minhas mãos nos bolsos frontais de seu jeans escuro sentindo o nervosismo se instalar em mim. Meu coração acelera, minhas pernas adormecem e minha garganta se fecha quando a porta se abre e vejo os olhos âmbares mais lindos que já encarei.

Tenho vontade de abraçá-la e matar toda a saudade que senti durante o dia. Tenho vontade de beijá-la. Tenho vontade de me entregar de uma vez por todas a ela, sem olhar para trás, sem pensar na minha vida de merda. Mas aí minha consciência me lembra que tenho que lhe dar explicações do que aconteceu mais cedo, mesmo não sabendo bem o que aconteceu.

— Preciso me explicar sobre o que aconteceu mais cedo — murmuro.

Seguro o batente da porta com força sentindo minhas mãos suadas tremulas. Eu pisco para espantar o mal-estar que estou sentindo e ela me da as costas.

— Não me diz respeito...

— É claro que diz — fecho a porta atrás de mim entrando no quarto

Ela só pode estar brincando comigo.

— Aquela moça, Margareth... éramos amigos na infância e... — tento encontrar as palavras mas minha mente deu um branco.

— E foi com ela que você deu o seu primeiro beijo — se senta na beirada da cama ao dizer.

— Sim, e só foi isso que aconteceu entre mim e ela — ao dizer isso me aproximo e paro em sua frente me ajoelhando, estendendo minha mão e pegando a sua mão esquerda. — Eu não sei por que ela veio aqui e muito menos sei por que ela fez aquilo depois do jantar. Por favor, acredite em mim — confesso, passando meu polegar suavemente pelo seu dorso.

— Eu acredito Alessandro.

Suspiro aliviado, mas algo ainda me incomoda.

— Por que estava agindo com indiferença? Parecia que não se importava ou que não éramos nada um para o outro.

Helena contém mais o sorriso e percebe que estou aflito. Não deveria me sentir mal por ela não demostrar um pingo de ciúmes por mim. Ela não é a minha namorada. Ainda. Eu não tenho direito de me sentir assim.

— Não podia dar bandeira na frente dos meus avós  — ela solta sua mão e a leva para seu cabelo, colocando uma mecha solta atrás da orelha.  — Além do mais, conheço o tipo de garota que Margareth é. Estava nítido que ela queria alguma coisa fazendo aquilo, e ela percebeu o jeito que você me olhava sempre que ela falava ou fazia alguma coisa. Não podia cair na armadilha dela.

— Você está certa — digo me sentindo um idiota.

Ela bate na cama ao seu lado.

— Senta aqui um pouco. Preciso tirar uma dúvida.

Selvagem Como Uma Fera  (Últimos Capítulos)Onde histórias criam vida. Descubra agora