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Helena
Talvez eu esteja cometendo um grande erro. E minha decisão repentina, pode ser uma tremenda de uma loucura. Eu estou deixando uma vida para trás, saindo do emprego, deixei minha casa na cidade e meus amigos. Sei que vou sentir muita dificuldade para me adaptar, mesmo sabendo que essa mudança é apenas temporária.
Um ano, apenas um longo ano. Meus amigos disseram que era muito tempo, e eu discordei deles, sabendo que em uma fazenda: desde o preparo do solo até a estações do ano, são importantes para o aumento ou a falta de produtividade.
Já faz mais de dez anos que não coloco os pés naquela fazenda e vejo os meus avós. Não sei como será minha convivência com eles. Mas, ao ver o entusiasmo deles ao saberem que iria ficar uma temporada por lá, me deixou mais tranquila.
Meus devaneios não me fizeram perceber que o asfalto foi substituído pela estrada de terra. Olho para Miguel, um dos gerentes da fazenda.
— Falta quanto para chegamos ao casarão? — perguntei, olhando para fora da caminhonete.
— Faltam cinco quilômetros para chegamos na porteira de entrada da fazenda e mais dez quilômetros para chegar no casarão.
Porra tudo isso?
— Nossa, e eu que pensei que já estávamos chegando. — disse com uma voz divertida.
— No total, a fazenda tem cerca de cinquenta quilômetros. Então é normal tudo ser meio longe.
— Eu não me lembrava que a fazenda era tão grande assim — confessei. — A ultima vez que fui visitar meus avós, Eu ainda tinha onze anos. Meu único interesse era nadar no rio e andar com o meu pai a cavalo.
— Eu sinto muito... — Ele deixa de olhar para estrada e vira seu rosto para mim. — Pelo o seu pai. — completando a frase ele volta a sua atenção para a estrada. — Ele era um bom homem, sempre ajudando quem precisava.
— Obrigado. — respondi tão baixo que não duvidaria ele não ter escutado.
Ouvir alguém falar sobre o meu pai, me desestabilizou por dentro. Me viro para olhar a paisagem, tentando segurar as lagrimas que jurei não derrama-las enquanto estivesse aqui.
Quando chegamos no portão de entrada da fazenda. Miguel pede para que eu o abra para podermos passar. Desci da caminhonete rapidamente, e abri os dois portões grandes e os fechei logo após Miguel passar. Andei apressadamente e entrei no carro que logo acelera e volta a andar. Depois de vinte minutos pude ver a bela casa que estava a poucos metros de distancia.
O casarão ainda está do mesmo jeito, só que agora sua fachada está em outra cor desdá ultima vez que a viu. Agora ela está em um tom amarelo com detalhes em vermelho escuro.
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Selvagem Como Uma Fera (Últimos Capítulos)
RomanceNão me provoque. Minha mansidão, é apenas uma fachada que esconde uma fera. Helena Montes é uma linda jovem e talentosa médica veterinária de sucesso. Depois de perder seu pai, ela se ver na obrigação de cuidar da fazenda que foi deixada como heranç...