Capítulo 18 - Sob o domínio do medo

1K 90 88
                                    


Alessandro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Alessandro


Entro no escritório de Sebastian, gritando seu nome. Em alguns segundos Sebastian surgiu no saindo do corredor.

— Alessandro! Em que lhe devo...

Não espero que ele termine. Estou com muita raiva no momento, a ponto de não querer ouvir sua voz. Sem demora, meu punho acerta seu rosto.

— Mais que merda, Alessandro! Ficou louco? — Sebastian toca seu lábio com seu polegar que fica com alguns vestígios de sangue.

Agarro ele pelo gola da camisa e fito seus olhos azuis.

— Você é um homem de merda! Machucou a Helena, caralho! Como teve coragem de fazer isso? — inquiro, sacudindo-o.

— Mas que porra! — bate no meu peito me empurrando pra longe. — Eu não machuquei ninguém, principalmente a Helena.

— Então me explica como ela saiu de casa para ir ao médico, passou no seu escritório e voltou para a casa com o braço marcado? Hein?

— Eu não sei, porra! Já pensou em perguntar pra ela?

— Eu perguntei, e ela disse que acabou batendo na baia do estabulo — declaro.

— Se já sabe o que aconteceu, por que tá me perguntando e ainda mais, por que CARALHOS me bateu?

— Porque eu sei a diferença entre um machucado causado por descuido e um machucado causado por alguém — revelo, e a feição do Sebastian muda drasticamente. Ele sabe porque eu sei disso. — Aquilo no braço de Helena é uma marca de uma mão.

— Pode até ser mas não foi eu que fiz isso, Alessandro. Quando ela chegou aqui, eu vi seu braço mas não perguntei nada — levanto a sobrancelha para Sebastian e ele revira os olhos. — Sério Alessandro? Você pode até me odiar agora mas você me conhece a anos, nunca faria isso.

Passo as mãos entre meus cabelos e respiro fundo.

Eu posso odiar o Sebastian agora, mas no tempo em que éramos amigos ele nunca fez algo do tipo.

— Desculpe! Ela tinha acabado de voltar do seu escritório... e foi só isso que pensei.

— Tudo bem, cara! Mas na próxima vez que vim me bater sem motivos eu quebro sua cara — diz, como ameaça mas com o olhar divertido.

— Você pode até tentar — sorrio.

Depois de ter beijado Helena pela primeira vez, eu não estava raciocinando muito bem. Principalmente depois do seu acidente, que me fez querer protege-la a todo tempo, mas não sei se isso era uma coisa boa. O que posso afirmar com certeza é que sinto coisas estranhas, como se minha barriga criasse vida própria, e algo se algo estivesse dentro dela e toda vez que Helena me beijava me tocasse ou apenas chegava perto, essa coisa dentro de mim se mexia sem parar. Algo que eu nunca tinha sentido antes na minha vida infeliz.

Selvagem Como Uma Fera  (Últimos Capítulos)Onde histórias criam vida. Descubra agora