Não me provoque. Minha mansidão, é apenas uma fachada que esconde uma fera.
Helena Montes é uma linda jovem e talentosa médica veterinária de sucesso. Depois de perder seu pai, ela se ver na obrigação de cuidar da fazenda que foi deixada como heranç...
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HELENA
Sinto minha pele se arrepiar pelo frio que está fazendo durante a noite, me fazendo acordar e perceber que estou sendo observada por alguém que está sentado em uma poltrona do meu quarto. Demora um pouco até que minhas vista parem de ficar embaçada mas a escuridão não me permite que eu veja quem está em meu quarto.
Com isso, me estico até a mesa de cabeceira e acendo o abajur iluminando um pouco do quarto revelando de quem é a silhueta sentada na poltrona e me cubro um pouco com o lençol tentando me manter aquecida.
— O que está fazendo aqui Alessandro? — pergunto confusa.
Ele me encara com um olhar vago e não preciso fazer muito esforço para perceber o quão cansado ele está.
— Aconteceu alguma coisa?
Alessandro balança a cabeça negativamente, parecendo não saber o que falar.
— Estou apenas te olhando.
Ok! super normal.
— Por que está fazendo isso á essa hora?
Ele suspira e olha para o teto.
— Quero ter certeza que está bem — declara.
Nunca imaginei que Alessandro seria tão preocupado e protetor assim, já bastava o Hector com suas paranoias e super proteção exagerada.
— Eu estou bem Alessandro, você que não está — falo me sentando na cama. — Você precisa dormir e descansar.
— Eu não consigo dormir...
Alessandro abaixa sua cabeça e cruza sua suas mãos apoiadas em suas pernas.
— Sempre quando fecho os olhos eu vejo você machucada — sussurra, num tom tão cortante que é quase inaudível.
Sinto que deveria ser mais compreensiva com ele mesmo não entendendo, pois para mim só ocorreu um pequeno acidente mas para ele pode ser diferente ou ele se culpa de algum modo mesmo não tendo como impedir.
— Vem! — peço batendo a palma da mão no colchão.
— O que? — me olha e franze o cenho.
— Dorme comigo.
Ele arregala os olhos e olha para a porta.
— Vamos só dormir Alessandro, venha — mando e logo ele me obedece se levantando.
Ele cruza o quarto com passos largos chegando até a mim e senta na beirada da cama, faço um sinal pra que ele deite ao meu lado e assim ele faz meio sem jeito. Estico meu braço esquerdo para ele, oferecendo o meu colo.