"Precisamos estar dispostos a nos livrar da vida que planejamos, para podermos viver a vida que nos espera" - Joseph Campbell
É difícil imaginar que, de uma hora pra outra, o seu mundo, a sua visão e o seu modo de pensar e agir mudariam completament...
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Introdução
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As pessoas sempre imaginaram que o mundo acabaria em guerra, fome, bombas, desastres naturais ou até mesmo com a vinda de Jesus. Tinha também as condições do nosso planeta, cujo aquecimento global antropogênico destruía drasticamente o ambiente em que vivemos.
Entretanto, nunca sequer passou pela cabeça deles que, na verdade, não seria nenhum desses fatores que realmente extinguiria o ser humano da face da terra. Mas sim, um vírus imbatível capaz de se infiltrar dentro do nosso DNA e fazer com que nos tornamos, não um ser racional, mas algo que deseja carne humana, que não pensa, que não fala e que não dorme. Morto.
Podemos chamar de mortos-vivos, errantes, caminhantes, walkers, cabeças-ocas. Ou como todos costumam dizer... zumbis.
Depois que esse vírus escapou de um dos laboratórios do governo de Atlanta, sabe-se lá por qual experimento, os dias normais mudaram totalmente. A vida monótona, a correria e a preocupação cotidiana do ser vivente virou de cabeça para baixo.
Assim que se passaram nos jornais o que estava acontecendo as pessoas surtaram, a única importância era sobreviver, pegar tudo o que podia e tentar a sorte na cidade vizinha. Infelizmente tudo foi bloqueado pelo exército, postos de gasolinas e mercados cheios, casas vazias. Não tinha mais escola, não tinha mais trabalho e nem governo depois de um tempo.
No começo deram-nos esperanças de que tudo ficaria bem, de que o governo acharia uma cura para a doença e que a vida normal voltaria. Passaram-se 1, 2, 3 semanas e nada aconteceu. Tudo só piorou. A cidade foi bombardeada, ruas vazias e sem uma alma, somente os zumbis. Era a casa deles agora.
Carros abandonados nas estradas. Sem sinal. Sem Internet. Sem energia. Sem esperanças.
Atlanta foi tomada, por cada lugar que se andava haviam corpos e mais corpos. Um cenário assustador como nos filmes de terror, mas como em alguns deles há sempre sobreviventes.
E agora era lutar para viver.
Lutar não só contra os mortos, mas os vivos também se tornaram uma ameaça.
Uma longa jornada ainda estava por vir para aqueles que sobreviveram e não será nada fácil passar o restante dos dias correndo de coisas que estão tentando te comer hora após hora, minuto após minuto.
Esse é o nosso mundo agora.
O nosso presente e o nosso futuro.
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