Vamos começar do início, eu vivia uma vida meio desocupada, festas, trabalho, fofoca e faculdade, não tinha do que reclamar porque meus pais sempre me ajudaram. Subtituiam sua ausência com dinheiro, eu não tinha amigos de verdade, não tinha ninguém...
Enfim os 9 meses de gestação da Diana se passaram e Athanasia podia chegar a qualquer momento, durante esses messes fui tentando usar o que aprendi sobre absorção e equilíbrio de mana nos livros que li.
Ajudaram a diminuir as dores e incômodos que Diana sentia mas não faziam muita diferença.
A correira começou as 14 horas da tarde quando Lily veio correndo me chamar, Diana entrou em trabalho de parto.
Todos no palácio estavam agitados com o nascimento da Athanasia, Lily e eu ficamos ao lado de Diana o tempo todo.
As 17:20 ouvimos o primeiro choro de Athanasia de Alger Obelia, filha de Claude e Diana.
Dandara: Irmã! É uma menina, parabéns. Você conseguiu!! - Minhas palavras eram em meio a lágrimas e choro.
Diana: Ela vai se chamar Athanasia, significa imortalidade - sorriu com os olhos cheios de brilho olhando pra filha.
Servente: O sangramento não quer parar Alteza!!!
Dandara: Como assim? Faça parar isso agora! Vou usar magia de cura
Fiquei tentando usar minha magia desesperadamente enquanto Diana acariciava sua filha.
Dandara: Não tá eanto certo, não tá dando certo
Comecei a me desesperar, eu vim pra esse mundo e fui amada pelos pais da Diana e da Dandara, mas agora encarando a realidade dessa novel eu sinto que não fiz nada além de aproveitar o amor que me foi dado.
Estou perdendo a única parte de amor que me restou nesse mundo, a parte que fez de mim parte dela e agora o vazio no meu peito está crescendo.
Eu não sabia que um coração era capaz de doer mas o meu dói tanto, eu não quero mais ficar e encarar tudo o que está por vir.
Diana: Irmã! Dandara! - Voltei pra realidade com a voz de Diana - Vem cá
Dandara: Irmã eu não consigo fazer parar, eu não consigo
Diana: Está tudo bem, já sabiamos que isso aconteceria, escuta o que tenho pra falar
Dandara: Não, você não pode, não pode
Diana: Me escuta Dara.
Dandara: tudo bem.
Diana: Você é mais preciosa que qualquer jóia nesse mundo e eu te amo tanto que me dói partir e te deixar com tal responsabilidade mas por favor, ame ela Athanasia, cuide dela, eduque, brinque, brigue assim como nossos pais fizeram com a gente.
Dandara: Irmã eu não consigo sem você.
Diana: Eu sempre vou estar aqui, lembra? Você e eu somos uma, deixo com você um pedaço do meu coração.
Dandara: Diana! Diana! Abre o olho! Diana ainda não, por favor, eu não sei por onde começar
Fiquei deitada ao lado dela na cama, abraçada no seu corpo, chorei descontroladamente, eu não consegui fazer nada, nada e agora eu entendo o porquê Claude quis esquecer Diana.
Ela é insubstituível, incomparável, ela é tão incrível de uma forma que eu jamais vou ser, eu perdi meu único pilar nesse mundo.
Eu perdi a única pessoa que ficou do meu lado mesmo em meus tropeços e erros, que se alegrou com minhas vitórias e sorriu pra aquecer meu coração, eu não tenho mais nada.
Foi quando ouvi um choro entre meus pensamentos, a única herança que Diana me deixou, um pequeno e frágil bebê.
. . .
Mais uma edição que eu fiz da Diana e Dandara piquetuchas
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