A compaixão dos céus para aqueles que amaram verdadeiramente. Para aqueles que entregaram seus corações e morreram por aqueles que mereciam seu amor. E quando separados, a compaixão dos céus recairá sobre a terra e os amantes se encontraram novament...
Rebekah acordou assustada e com o rosto molhado por suas lagrimas. Após 1000 anos, sonhou com seu noivo Henry Black que havia morrido na noite em que fora transformada. Suspirando a original secou o rosto, levantando da cama se direcionou para o banheiro para tomar um banho e pensar o por que daquele sonho.
Após o banho e trocar de roupa, a loira saiu de seu quarto encontrando Hayley no meio do corredor. A hibrida sorriu para a original que se limitou a apenas acenar com a cabeça - O houve Rebekah? - a morena perguntou ao ver os olhos vermelhos da loira.
- Apenas um mau momento - sorriu - Irei encontrar Elijah - saindo do corredor, ela desceu as escadas deixando a hibrida confusa com sua atitude.
Rebekah encontrou seu irmão preferido na biblioteca lendo algum livro que não lhe interessava. O original ouvindo os passos, desviou o olhar do livro em suas mão e olhou para sua irmã que parecia triste e com os olhos avermelhando mostrando que havia chorado.
- O que aconteceu irmã? - o de terno, se levando rapidamente de onde estava sentando e deixando o livro na mesa ao lado, parou em frente a sua irmã que continha lágrimas nos olhos - Rebekah me conte o que houve? - a original somente abraçou o original que a apertou em seus braços ouvindo os soluços da loira.
- Sonhei com Henry - a loira disse em meio a soluços deixando o original surpreso. Não ouvia o nome do noivo de sua irmã desde a morte do mesmo - Sonhei quando ele me pediu em casamento no jardim da casa dele - sorrindo ela desfez o abraços olhando nos olhos do irmão - Eu me senti tão amada, tão viva - as lágrimas desciam em abundancia dos olhos da loira - Me lembrei até de quando Lily e Willian saíram da casa após eu dizer sim e jogaram as pétalas em nós, nos abençoando - suspirou - Eu o amava - soluçou - Eu o amava tanto Elijah. Por que ele foi tirado de mim assim? - o original apenas a abraçou novamente.
Por cima do ombro de sua irmã, Elijah viu Niklaus que olhava para eles com um olhar perdido. Ao encontrar o olhar de seu irmão, o original viu algo que não via a muitos anos nos olhos do hibrido. Culpa. Culpa pela morte de Lilith Black.
Niklaus saiu, deixando seu irmão consolando Rebekah, e rapidamente foi em direção ao seu ateliê para acalmar seus demônios que o culpavam pela morte de sua doce Lily. Pegando uma tela em branco, ele a colocou em cima do cavalete escolhendo as tintas e os pincéis, o hibrido começou a pintar o quadro com raiva. As imagens da jovem Black vinham na mente do hibrido assim como o sentimento de saudade que aflorava em seu peito. Ela havia morrido por sua culpa, para salvá-lo de seus pais.
As pinceladas antes raivosas, foram suavizando até se tornarem calmas mas ainda ritmadas após o pensamento do sorriso de Lilith. Niklaus continuou a pintar o quadro que já ganhava formas e os tons amarelados ressaltavam no pintura assim como os tons azuis. Niklaus passou quase a tarde toda ali, apenas se concentrando na imagem formada na tela.
- Klaus - o chamado de Hayley que acabará de entrar no ateliê, foi ouvido pelo hibrido que continuou a pintar a tela. A hibrida viu a pintura se impressionando com os tons mais claros que continham na tela - Quem é ela? - a morena perguntou ao ver os traços do rosto pintado em um plano lateral. A jovem na tela observava algumas flores amarelas, que Hayley não soube dizer quais eram, e a admiração era evidente nos olhos.
- Uma pessoa muito importante para mim - o hibrido respondeu terminado os retoques do quadro. Ao finalizar, Klaus se afastou observando o quadro. Sorrindo ele se parabenizou por se lembrar perfeitamente do lugar favorito de Lily.
- O que houve com ela? - a hibrida observou a delicadeza dos traçados da pintura. Estava perfeito o quadro.
- Foi morta a muitos tempo atrás - Niklaus olhou para Hayley que estava atrás de si - Mas o que faz aqui mesmo? - perguntou.
- Nada, só ver como está - sorriu para o loiro que sorriu minimente para a mãe de sua filha - E também dizer que Camille chegou e te espera na biblioteca - rindo a Hayley saiu do ateliê se perguntando o quanto aquela jovem era importante para Niklaus.
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Camille olhava para Klaus um tanto intrigada. Desde que chegou o loiro somente bebeu seu bourbon e agora olhava pela janela. Sem falar de morte ou inimigos que queriam matar ele e sua família. Na verdade, para a loira ele parecia calma e relaxado.
- O que aconteceu para você não estar falando sobre morte ou quem quer matar? - a loira perguntou curiosa fazendo o loiro a olhar e sorrir.
- Bem, digamos que hoje tomei um anestésico de pura tranquilidade e meus inimigos terão, pelo menos hoje, um descanso para sua futura morte - o loiro riu se sentando confortavelmente na poltrona de frente para a loira que sorria para si.
- E qual seria esse remédio Klaus? - perguntou Camille vendo o loiro fechar um pouco o sorriso mas ainda continuar com aquele brilhos nos olhos.
- Por que eu sinto que meu bom irmão Elijah falou algo para você? - o loiro de inclinou em direção a loira que apenas de de ombros.
- Ele apenas disse que você se lembrou de algo - a loira sorriu para o loiro que voltou a se apoiar na poltrona.
- Não é nada Camille - Niklaus disse olhando a loira que o olhava interrogativa - Apenas me lembrei de alguém que foi realmente importante para mim e que foi arrancada por meu pai - disse sentindo uma raiva o tomar ao lembrar de Mikael enfiando o punhal na barriga de Lily - Mas isso já foi a muito tempo - se levantando, o loiro caminhou até a garrafa de bourbon servindo-se mais da bebida.
- Mas ainda é um assunto que mexe com você - afirmou a mulher que observou o tensionamento do tronco do loiro.
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- Não quero falar sobre isso Camille - o loiro olhou a mulher de forma séria deixando visível que não queria falar sobre aquele assunto. Suspirando a loira assentiu ainda curiosa sobre o que tanto incomodava o Mikaelson.
