Angry Skies - 16

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Lilith andava pela floresta a dentro em passos rápidos. A loira estava nervosa com aquela situação em que ela e seus irmãos se encontravam. Os ventos ao redor dela estavam violentos assim como as trovoadas do céu, que antes estava ensolarado, agora se encontrava um cinza escuro.

A loira parou em meio as grandes árvores e respirou fundo para tentar se acalmar, mas em um momento de fúria, a bruxa gritou descontando toda a sua raiva nas árvores que tinham ali. O vento se tornou ainda mais forte e as árvores ao redor da loira foram violentamente atingidas pela rajada de energia que saiu das mãos da garota.

As lágrimas grossas saíam dos olhos de Lily e os soluços já eram presentes. O coração da menina se apertou com o pensamento de que ela poderia ter impedido que os Mikaelson se tornassem vampiros, a morte de Henrik ou pelo menos tentaria evitar que sua avó fizesse o feitiço que levaria a morte de seus irmãos. Céus ela poderia ter evitado tudo se sua avó naquela época tivesse contado tudo.

Os joelhos da menina fraquejaram e foram de encontro ao chão. Ela e Nik poderiam ter tido tudo o que desejavam, a construção de uma família entre eles. Rebekah e Henry se casariam e teriam belos filhos juntos, Will poderia ter encontrado alguém ou até mesmo Thomas, que poderia ter se juntado a eles, se sua avó tivesse um pingo de amor em seu coração, afinal ela deveria saber da existência de seu irmão mais novo.

- Eu falhei irmão - Lily disse ao sentir a presença de seu irmão mais novo atrás de si - Na verdade eu não falhei, pois não sabia que nossa avó tinha consciência de tudo que iria acontecer - a loira olhou o moreno que a olhava preocupado - Poderíamos ter impedido tudo o que aconteceu - disse antes do soluço sofrido sair de seus lábios.

- Não poderia, pois isso era destino, e não se pode mudar o destino Lily - o moreno se aproximou ficando de frente a irmã, abaixando-se a sua frente - Mas nós podemos tentar mudar o futuro - o jovem segurou os ombros da loira com delicadeza - Não ...

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- Não poderia, pois isso era destino, e não se pode mudar o destino Lily - o moreno se aproximou ficando de frente a irmã, abaixando-se a sua frente - Mas nós podemos tentar mudar o futuro - o jovem segurou os ombros da loira com delicadeza - Não podemos fraquejar agora irmã temos uma garota para proteger, lembra-se? Pois é isso que família faz não é? Protegem uns ao outros e se mantém unidos - a fala de Tom fez Lily sorrir e segurar as mãos que estavam em seus ombros.

- Até a morte - Thomas sorriu antes de abraçar a jovem que suspirou retribuindo o abraço do mais novo. Apesar de o conhecer a um dia, Lily sentia em seu interior que ela e Thomas seriam bons amigos e irmãos. 

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Freya olhava para a janela do Quartel de forma preocupada. Já havia anoitecido, mas a loira estava assim desde aquela tarde em que sentiu a magia extremamente forte que maneava de alguma parte da floresta. A energia era forte e parecia ser antiga, quase como a de Dahlia ou até mesmo de Esther. 

- O que tanto olha esta janela Freya? - Hayley indagou ao entrar na biblioteca vendo a Mikaelson parada como uma estatua olhando para a rua. 

- Na energia que senti esta tarde - a loira respondeu a híbrida - Era tão forte Hayley, poderosa e com toda a certeza descontrolada - suspirando a bruxa olha para a hibrida que agora lhe encarava preocupada - Pode ser um possível inimigo - a Mikaelson laçou um leve sorriso para a morena - Mas fique tranquila, se for isso mesmo, iremos destrui-lo - a morena assentiu e sentiu braços em sua cintura. 

- Mamãe olhe o que eu pintei - a pequena Hope mostrou a mãe o desenho que havia acabado de fazer. A hibrida sorriu para a ruiva e se abaixou para ver o desenho. 

- Quem são querida? - perguntou Hayley não reconhecendo as figuras do desenho. Niklaus então entrou na biblioteca sendo seguido por Elijah e Rebekah que observavam a interação de mãe e filha.

- Esse moreno é Willian, esse aqui de olhos azuis é o Tom, esse mais alto é o Henry - a ruiva apontava para cada desenho fazendo seus tios e seu pai se aproximarem para ver o que ela falava - E essa moça bonita é a Lily, ela vai ser minha amiga sabia - a ruiva riu olhando a mãe que a olhava preocupada. 

- Hope - o híbrido chamou a filha a fazendo olhá-lo - Como sabe sobre eles? Você os conhece de onde? - ele perguntou a filha que sorriu. 

- Por que a tia Elizabeth se comunica comigo - Rebekah arfou tensa fazendo Freya a olhar curiosa - Ela me mostra os filhos em meus sonhos e diz que logo irei conhecê-los - ela sorriu contente ao falar da amiga que sempre a visitava em seus sonhos - Mas esta tarde ela se comunicou comigo enquanto eu desenhava e me pediu para te dar um aviso - Niklaus ficou sério e olhou para Hayley, que se mostrava tensa atrás da filha - Ela me disse para te dizer que uma nova ameaça ronda a cidade e que você deve proteger sua família - a seriedade em sua voz fez Hayley se levantar - Disse que uma magia adormecida está próxima de despertar e que devemos estar prontos para o que está por vir - finalizou recebendo um abraço de Niklaus que se encontrava nervoso após as coisas ditas por sua filha. 

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Dizem que promessa são laços eternos entre duas pessoas e Mary sabia muito bem disso, até mesmo depois de sua morte a 500 anos atrás. Ela se lembrava claramente de todos que lhe fizeram promessas, principalmente uma que envolvia mais poder para si. A bruxa fora assassinada por seu marido após este descobrir o que ela era e a mesma nunca teve seu devido descanso. Agora após todos esses anos, ela estava pronta para voltar e pegar o que lhe fora prometido a muitos anos atrás. 

A morena abriu seus belos olhos azuis e observou o quarto em que estava enquanto se sentava na cama. O quarto era antigo e podia observar pela janela a sua frente, o belo jardim que a casa continha. 

- Bem vinda de volta Mary - uma voz doce falou fazendo a de olhos azuis olhar em direção a ela. Cecilia estava parada perto da porta com um doce sorriso enfeitando seus lábios avermelhados - Como está se sentindo? - a ruiva perguntou se aproximando da morena que se levantou da cama e caminhava em direção a janele para observar o jardim. 

- Estou me sentindo viva - a morena disse com a voz rouca pela falta de uso - E com sede de vingança - ela olhou para a ruiva que estava atrás de si - Onde ela está? - perguntou

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- Estou me sentindo viva - a morena disse com a voz rouca pela falta de uso - E com sede de vingança - ela olhou para a ruiva que estava atrás de si - Onde ela está? - perguntou. 

- Em Nova Orleans - Cecilia respondeu diretamente para Mary que sorriu antes de voltar seu olhar para a janela. 

- Então vamos para Nova Orleans, tenho que pegar o que me foi prometido - disse ela a ruiva que assentiu e saiu do quarto deixando a de olhos azuis sorrindo. 

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|Pessoinhas estou de volta. Please não me matem, estive muito ocupada com alguns assuntos pessoais e não tive tempo de atualizar. Mas voltei e pretendo sempre atualizar a história pelo menos uma vez na semana. 

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