capítulo 5

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Oii, anjos, estão bem?

O wattpad não está notificando minhas histórias direito. Recomendo que vocês atualizem o app ou tirem e adicionem novamente a fanfic na biblioteca, talvez dê certo.

Boa leitura <3

— Hey... — A voz de Luna tirou Lexa de seus devaneios. — Posso me sentar? — A garota perguntou gentilmente e Lexa assentiu.

— Obrigada por ont...

— Shiiiiu... — Luna sussurrou, olhando em volta. — Não cite jamais, nunca, em hipótese alguma, que fui eu que comecei com aquilo.

— Tudo bem, mas... obrigada. — Lexa disse gentilmente e Luna assentiu sorrindo.

— Como você está? — Ela perguntou apontando para o curativo na testa de Lexa e a mais nova iria responder, mas viu o momento onde Clarke passou com sua bandeja de comida nas mãos e desacelerou o passo, como quisesse saber daquela informação.

Lexa se calou, esperando ela passar e se surpreendeu quando a garota se sentou na mesa ao lado da dela. Seus olhos verdes se encontraram com os azuis e nenhuma das duas se atreveu a desviar o olhar, até Luna rir baixinho, soltando uma espécie de ronco junto, o que chamou a atenção de Lexa.

— Estou bem, doeu para inferno ontem, mas já estou melhor. — Lexa disse e Luna assentiu.

— Esta noite ela sai da detenção, o que fará? Aquela barulheira da noite passada não poderá se repetir, seria suspeito. — Luna disse apenada e Lexa sorriu-lhe fraco.

— Não sei, na verdade. Ter o outro lado da testa estourado até eu desacordar? — Brincou sorrindo fraco.

— Não diga isso. — Luna disse tristemente e Lexa suspirou.

— Se for para ser violentada "prefiro" que eu esteja desacordada do que ter a repugnante imagem daquela mulher em cima de mim. — Lexa disse firmemente. — Não vou deixar que ela toque em mim.

Ah, eu vou gritar, mas você não toca em mim. — A voz de Scarlett assustou Lexa. A garota jogou sua bandeja sobre a mesa e sorriu. — Caramba, mulher, eu virei a sua fã. Ninguém nunca desafiou Beatrice antes.

— Obrigada, huh, eu acho. — Lexa disse confusa.

— Não fomos apresentadas, sou a Scar e você é a minha mais nova amiga. Você não tem opções, se não aceitar eu esmago seu crânio. — Disse, fazendo Lexa arregalar os olhos. A risada alta e escandalosa de Scar chamou a atenção de várias pessoas. — Eu estou só brincando.

— Oh. — Lexa disse ainda em estado de choque. — Eu me chamo Lexa. — Ela disse, mas a a figura de uma morena, com o maior dos sorrisos estampado em seu rosto, chamou a atenção de Lexa.

Unicamente porque ela sorria para Clarke. Será que...

— Você se deu mal pegando a mesma cela que ela. Aquela mulher é perigosa. — Lexa suspirou, vendo Clarke se levantar com a morena e saírem.

— Eu percebi.

— Nem a Griffin enfrenta ela, elas se evitam. — Scar disse, começando a comer sua maçã. — Todos sabem que a Griffin ganharia ali, inclusive ambas, mas elas não se bicam, é como se fugissem de confusão. — Lexa estranhou aquilo.

— Elas... costumam travar guerras inesquecíveis de olhares, hm? Para mostrar quem manda. — Lexa disse e Luna riu baixinho, soltando outro ronco.

— Não. Elas sequer se olham, nenhuma invade o território da outra. — Clarke praticamente expulsara Beatrice com o olhar no dia anterior no banheiro, pensou Lexa ainda mais confusa.

Passaram o restante do tempo conversando e definitivamente Luna tinha razão, Scar era um amor de pessoa.

Mais tarde naquele mesmo dia, Lexa se dirigia até o pátio no intervalo para tomarem sol, porém sentiu seu corpo sendo puxado para trás e alguém tampar sua boca. Sua primeira reação foi se espernear, mas foi em vão.

— Calma aí que ninguém quer te machucar, é só uma conversa. — Lexa ouviu alguém dizer, no entanto não conhecia aquela voz.

Deixou-se ser arrastada até o corredor das celas quando viu que não tinha mais forças para lutar. Quando seu corpo foi jogado dentro de uma das celas, seus olhos se arregalaram em surpresa. Clarke Griffin estava deitada na cama de cima a olhando intensamente.

— Ela é magrela, mas tem força. — A morena, que agora Lexa podia identificar ser a garota que sentara com Clarke no horário da refeição, disse.

— Deixe-nos a sós, Octavia. — Clarke disse e a morena assentiu, saindo da cela e ficando de vigia do lado de fora da mesma para ninguém incomodar, enquanto segurava a ponta do lençol que tampava a visão para dentro daquela cela.

— O que... o que quer? — Lexa perguntou. A verdade era que ela se atrevia a encarar Clarke enquanto estava longe, mas perto daquele jeito sentia-se intimidada.

Aquele azul perfurante a desconcertava completamente. Será que era por ela encarar que estava ali? Deveria ter ouvido a policial Reyes quando teve a chance.

— Você vai dizer a todos desse maldito lugar que você está comigo, que agora é minha mulher. Entendido? — A voz rouca soou firme, causando involuntariamente arrepios no corpo de Lexa.

— Não sou sua mulher. Apanhei ontem de outra pessoa por ter esse mesmo pensamento e você pode mandar sua capacho entrar aqui agora mesmo e me arrebentar, mas você não vai tocar em mim. — Disse firmemente, nem sabendo de onde havia saído tanta coragem. Seu coração batia descompassado em seu peito, claro, acabara de se opor a algo que a pessoa que julgam ser a líder absoluta de tudo pediu.

Ela, certamente, não duraria até o fim dos seis meses. Seus pensamentos foram cortados quando ela viu a figura em sua frente pular da cama de cima no chão e se aproximar dela, que, sem perceber, deu dois passos para trás.

Suas costas tocaram a parede e seus olhos fitaram a garota mais alta em sua frente, a centímetros de distância dela agora. Prendeu a respiração ante àquela aproximação.

— Eu acho que não fui clara o suficiente. Você vai dizer a todos, inclusive às suas amiguinhas, que agora é minha mulher. — Falou roucamente. — E em mulher de Clarke Griffin, ninguém, preste atenção, ninguém toca. — Lexa piscou confusa quando a outra se afastou.

— Você não vai tentar nad...

— Já pode dar o fora. — Clarke disse friamente e Lexa franziu o cenho. Clarke disse que era para ela dizer...

Espere! Estaria, Clarke Griffin oferecendo proteção gratuita? Não teve tempo de perguntar, porque o toque para o banho soou, fazendo-a sair dali com um enorme ponto de interrogação em sua cabeça.

Presa Por Acaso - Clexa Onde histórias criam vida. Descubra agora