capítulo 13

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Oiii, vocês estão bem?

Caras, gostaria de lembrar que temos um grupo no telegram, falamos de tudo um pouco . Quem tiver interesse em participar, me manda uma mensagem pelo direct do wattpad que eu envio o link!

Conforme prometido, hoje vai ter atualização dupla.

Boa leitura!

Esse era o medo de manter proximidade com Lexa: Uma hora ela baixaria sua guarda e a menor perceberia algum deslize.

— O quê? — Clarke perguntou incrédula. — Você enlouqueceu?

— Como sabe sobre o meu pai? — Lexa voltou a perguntar com solenidade. — Os olhos azuis se fecharam para a maior enxaguar o condicionar de seus cabelos.

— Eu não colocaria uma estupradora ou serial killer dentro da minha cela, então pedi para Raven puxar sua ficha. — Clarke falou e Lexa a olhou cética.

— Você viu o crime que fui acusada? — Lexa perguntou incrédula.

— Vi. — Clarke disse naturalmente.

— E mesmo assim me mudou para sua cela? — Indagou surpresa.

— Não, você sonhou até agora e vai acordar ainda na cela de Beatrice. — Clarke disse seriamente, fechando o chuveiro antes de caminhar alguns passos e buscar com a guarda duas toalhas ainda embaladas, haviam esquecido de pegar.

— Por que eles teriam em minha ficha que meu pai está morto? — Lexa perguntou cética e Clarke bufou.

— É a porra da polícia federal. Eles sabem tudo sobre você. — Clarke disse e Lexa aceitou a resposta, desligando o chuveiro. Ela caminhou até Clarke e pegou a toalha de sua mão, vendo a maior desviar os olhos para outro lugar qualquer.

— Quantos anos você tem? — Lexa perguntou, abrindo a embalagem de sua toalha antes de começar a se enxugar.

— O suficiente.

— Você não sabe responder nenhuma pergunta direito? — Lexa perguntou e Clarke suspirou.

— Não é nada pessoal, tudo bem? Eu só não quero amizades. — Clarke disse e Lexa assentiu, vestindo sua roupa íntima antes de ir até a porta pegar um conjunto de uniforme limpo com uma das guardas e deixando o sujo.

— Sabe que eu saber sua idade no faz de você minha amiga, não é? — Lexa perguntou, indo para o vestuário apenas para se vestir rapidamente.

— Mas seria um começo. — Clarke alertou.

— Então tenho um belo começo de amizade com meus atores preferidos de Hollywood, preciso que eles saibam. — Lexa disse sarcástica e Clarke revirou os olhos.

— Vinte e seis. — Clarke disse por fim e Lexa ergueu a vista, soltando a toalha para vestir a parte de cima do uniforme.

— Doeu? — Lexa perguntou sorrindo e a maior franziu o cenho. — Dizer sua idade. Doeu?

— Quase. Qual a sua? — Clarke perguntou.

— Não viu na minha ficha? — Lex perguntou debochadamente e Clarke revirou os olhos, terminando de se vestir antes de marchar a passos duros para sua cela, deixando Lexa sozinha ali.

A menor riu para si mesma e terminou de se vestir, voltando sem resquício algum de pressa para a sua cela.

— Desculpe. — Lexa pediu ao ver a maior penteando seus cabelos com uma carranca. — Eu só acho engraçado suas caretas, mas não quis soar rude ou algo assim.

— Não soou. — Clarke disse seriamente e Lexa assentiu.

— Tenho vinte e quatro anos. — Lexa mencionou, cruzando os braços e se sentando em sua cama. — O que mais viu em minha ficha? — Ela perguntou temerosa.

— Nada. Só o fato de saber seu crime.

— Não foi meu crime, mas entendi. — Lexa disse. — E sobre meu pai, certo? — Lexa perguntou e Clarke assentiu.

— Certo.

— Sabe o que é bem curioso? — Lexa começou, pegando sua escova de dentes em suas coisas. — Que de todos os fatos ali, você não gravou a minha idade, preferiu gravar que meu pai faleceu.

— O que está insinuando? — Clarke perguntou e Lexa meneou a cabeça, indo até o pequeno lavatório dali.

— Nada. Só que não acredito que você tenha visto minha ficha. — Lexa disse, vendo Clarke terminar de pentear seus cabelos e preensá-la contra a parede antes que pudesse levar a escova de dentes até sua boca.

Os olhos verdes enxergaram o músculo do maxilar de Clarke tensionado e os olhos azuis lhe fitarem solenemente. Seu olhar desceu para os lábios rosados de Clarke antes de ela sentir sua pulsação acelerar.

— Nunca duvide de mim. — Clarke disse firmemente e Lexa foi ousada em seu próximo ato, esticando o pescoço para ficar mais perto de Clarke antes de fitá-la intensamente.

— Então me diz, Griffin... — Lexa começou, com a voz carregada de poder. — Se você realmente viu minha ficha... — Umedeceu seus lábios. — Qual foi meu crime?

Ela viu a hesitação invadir o olhar e ali ela teve certeza: Clarke não havia visto sua ficha.

Seu raciocínio parou de funcionar corretamente quando um braço de Clarke rodeou sua cintura e grudou os corpos, causando uma leve falta de ar na menor.

— Você fica realmente abalada com toda essa proximidade, não é? — Clarke perguntou, sorrindo sugestiva. Seu rosto se aproximou mais alguns milímetros do de Lexa antes de roçar seus lábios nos dela. — Não é só proteção para você, eu vejo a forma como me olha... — Lexa engoliu em seco e se inclinou, dando um beijo suave no canto dos lábios de Clarke. Nas esferas azuis nasceu um brilho hipnotizante aos olhos de Lexa, mas ela se conteve.

— Não tente me persuadir a esquecer nossa conversa. — Lexa disse, virando o rosto quando a maior sorriu vitoriosa e se inclinou. — Sem distrações. Quero que me responda! — Pediu com veemência e Clarke a soltou, chutando o lavatório antes de suspirar e se afastar, subindo em sua cama.

— Eu não sei a merda do seu crime, está bem? Você me pegou. — Clarke disse irritada. — Mas não me pergunte como sei sobre seu pai. Não irei te contar. — Disse, se deitando e virando para a parede.

— Mas...

— Deixei algumas coisas para você comer em sua cama, afinal você perdeu o horário da refeição com a médica gostosa. Boa noite!

Lexa sorriu sem perceber ao notar que Clarke continuava se preocupando com ela.

— Clarke? — Lexa chamou.

— Hm?

— Obrigada. — Agradeceu, começando a escovar seus dentes.

— Não há de quê. — Respondeu unicamente, tentando levantar a parede invisível que ela mesma criava entre elas sem saber que Lexa não aprendia a lição. Quanto mais misteriosa, mais atrativa aos seus olhos.

Presa Por Acaso - Clexa Onde histórias criam vida. Descubra agora