Oiii, vocês estão bem?
Caras, gostaria de lembrar que temos um grupo no telegram, falamos de tudo um pouco lá. Quem tiver interesse em participar, me manda uma mensagem pelo direct do wattpad que eu envio o link!
Conforme prometido, hoje vai ter atualização dupla.
Boa leitura!
Esse era o medo de manter proximidade com Lexa: Uma hora ela baixaria sua guarda e a menor perceberia algum deslize.
— O quê? — Clarke perguntou incrédula. — Você enlouqueceu?
— Como sabe sobre o meu pai? — Lexa voltou a perguntar com solenidade. — Os olhos azuis se fecharam para a maior enxaguar o condicionar de seus cabelos.
— Eu não colocaria uma estupradora ou serial killer dentro da minha cela, então pedi para Raven puxar sua ficha. — Clarke falou e Lexa a olhou cética.
— Você viu o crime que fui acusada? — Lexa perguntou incrédula.
— Vi. — Clarke disse naturalmente.
— E mesmo assim me mudou para sua cela? — Indagou surpresa.
— Não, você sonhou até agora e vai acordar ainda na cela de Beatrice. — Clarke disse seriamente, fechando o chuveiro antes de caminhar alguns passos e buscar com a guarda duas toalhas ainda embaladas, haviam esquecido de pegar.
— Por que eles teriam em minha ficha que meu pai está morto? — Lexa perguntou cética e Clarke bufou.
— É a porra da polícia federal. Eles sabem tudo sobre você. — Clarke disse e Lexa aceitou a resposta, desligando o chuveiro. Ela caminhou até Clarke e pegou a toalha de sua mão, vendo a maior desviar os olhos para outro lugar qualquer.
— Quantos anos você tem? — Lexa perguntou, abrindo a embalagem de sua toalha antes de começar a se enxugar.
— O suficiente.
— Você não sabe responder nenhuma pergunta direito? — Lexa perguntou e Clarke suspirou.
— Não é nada pessoal, tudo bem? Eu só não quero amizades. — Clarke disse e Lexa assentiu, vestindo sua roupa íntima antes de ir até a porta pegar um conjunto de uniforme limpo com uma das guardas e deixando o sujo.
— Sabe que eu saber sua idade no faz de você minha amiga, não é? — Lexa perguntou, indo para o vestuário apenas para se vestir rapidamente.
— Mas seria um começo. — Clarke alertou.
— Então tenho um belo começo de amizade com meus atores preferidos de Hollywood, preciso que eles saibam. — Lexa disse sarcástica e Clarke revirou os olhos.
— Vinte e seis. — Clarke disse por fim e Lexa ergueu a vista, soltando a toalha para vestir a parte de cima do uniforme.
— Doeu? — Lexa perguntou sorrindo e a maior franziu o cenho. — Dizer sua idade. Doeu?
— Quase. Qual a sua? — Clarke perguntou.
— Não viu na minha ficha? — Lex perguntou debochadamente e Clarke revirou os olhos, terminando de se vestir antes de marchar a passos duros para sua cela, deixando Lexa sozinha ali.
A menor riu para si mesma e terminou de se vestir, voltando sem resquício algum de pressa para a sua cela.
— Desculpe. — Lexa pediu ao ver a maior penteando seus cabelos com uma carranca. — Eu só acho engraçado suas caretas, mas não quis soar rude ou algo assim.
— Não soou. — Clarke disse seriamente e Lexa assentiu.
— Tenho vinte e quatro anos. — Lexa mencionou, cruzando os braços e se sentando em sua cama. — O que mais viu em minha ficha? — Ela perguntou temerosa.
— Nada. Só o fato de saber seu crime.
— Não foi meu crime, mas entendi. — Lexa disse. — E sobre meu pai, certo? — Lexa perguntou e Clarke assentiu.
— Certo.
— Sabe o que é bem curioso? — Lexa começou, pegando sua escova de dentes em suas coisas. — Que de todos os fatos ali, você não gravou a minha idade, preferiu gravar que meu pai faleceu.
— O que está insinuando? — Clarke perguntou e Lexa meneou a cabeça, indo até o pequeno lavatório dali.
— Nada. Só que não acredito que você tenha visto minha ficha. — Lexa disse, vendo Clarke terminar de pentear seus cabelos e preensá-la contra a parede antes que pudesse levar a escova de dentes até sua boca.
Os olhos verdes enxergaram o músculo do maxilar de Clarke tensionado e os olhos azuis lhe fitarem solenemente. Seu olhar desceu para os lábios rosados de Clarke antes de ela sentir sua pulsação acelerar.
— Nunca duvide de mim. — Clarke disse firmemente e Lexa foi ousada em seu próximo ato, esticando o pescoço para ficar mais perto de Clarke antes de fitá-la intensamente.
— Então me diz, Griffin... — Lexa começou, com a voz carregada de poder. — Se você realmente viu minha ficha... — Umedeceu seus lábios. — Qual foi meu crime?
Ela viu a hesitação invadir o olhar e ali ela teve certeza: Clarke não havia visto sua ficha.
Seu raciocínio parou de funcionar corretamente quando um braço de Clarke rodeou sua cintura e grudou os corpos, causando uma leve falta de ar na menor.
— Você fica realmente abalada com toda essa proximidade, não é? — Clarke perguntou, sorrindo sugestiva. Seu rosto se aproximou mais alguns milímetros do de Lexa antes de roçar seus lábios nos dela. — Não é só proteção para você, eu vejo a forma como me olha... — Lexa engoliu em seco e se inclinou, dando um beijo suave no canto dos lábios de Clarke. Nas esferas azuis nasceu um brilho hipnotizante aos olhos de Lexa, mas ela se conteve.
— Não tente me persuadir a esquecer nossa conversa. — Lexa disse, virando o rosto quando a maior sorriu vitoriosa e se inclinou. — Sem distrações. Quero que me responda! — Pediu com veemência e Clarke a soltou, chutando o lavatório antes de suspirar e se afastar, subindo em sua cama.
— Eu não sei a merda do seu crime, está bem? Você me pegou. — Clarke disse irritada. — Mas não me pergunte como sei sobre seu pai. Não irei te contar. — Disse, se deitando e virando para a parede.
— Mas...
— Deixei algumas coisas para você comer em sua cama, afinal você perdeu o horário da refeição com a médica gostosa. Boa noite!
Lexa sorriu sem perceber ao notar que Clarke continuava se preocupando com ela.
— Clarke? — Lexa chamou.
— Hm?
— Obrigada. — Agradeceu, começando a escovar seus dentes.
— Não há de quê. — Respondeu unicamente, tentando levantar a parede invisível que ela mesma criava entre elas sem saber que Lexa não aprendia a lição. Quanto mais misteriosa, mais atrativa aos seus olhos.
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Presa Por Acaso - Clexa
FanficO que você faria se, por um golpe do destino, você fosse presa mesmo sendo inocente? Lexa Woods não se assustou tanto quando foi mandada ao julgamento, afinal sua família tinha a conta bancária transbordando dinheiro o suficiente para pagar o melho...