Capítulo 10

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POV Stiles

Bagunça. Isso era o que definia meus sentimentos após eu sair da mansão dos Hales, eu estava uma completa e total desordem. Eu já tinha me acostumado com a ideia de me casar com alguém sem ter um sentimento realmente envolvido, mas agora essa ideia não parecia tão boa como antes.

Sempre tive uma paixão platônica por Derek Hale e quando eu digo que era platônica é porque eu nunca pensei que tivesse alguma chance, eu era um adolescente desajeitado e irritante e ele sempre foi alguém maduro e ranzinza que por sinal me odiava.

Agora ver Derek querer lutar por mim me deixava em um estado de êxtase. A posibilidade de eu me casar com o Hale me causava as famosas borboletas no estômago eu não era virgem, mas nunca me apaixonei por ninguém, pelo menos não tao intensamente e profundamente como foi meu pequeno grande penhasco por ele na minha adolescência. E também teve Lydia, mas isso não pode ser considerado paixão era idiotice, sonhos bobos de uma criança imatura.

Eu caminhava distraidamente pela floresta rumo a entrado do refúgio sendo acompanhado por Nix e Nox.

- Você vai se casar com Derek independente do que ele faça? - pergunta Nix quebrando o silêncio que estávamos.

- Ele não é partido ruim, digo ele é rico e é um Alfa Lúpus Puro e de boa família...

- Porque está tentando se justificar? Eu não perguntei se ele era um bom partido, eu perguntei se vai se casar com independe do que os outros vão tentar fazer para te convencer que eles são melhores - fala Nix de forma doce porém afiada.

- E se eu me casar qual é o problema! Eu sempre gostei dele - falo irritado.

- Não tem problema nenhum, nós colocando aquele lobo com a características do seu lobo para você acordar, Derek Hale te pertence desde que a você nasceu, desde que ele nasceu. Nós três sabemos que você poderia ter matado a tal namorada e feito com que ninguém nunca soubesse o que aconteceu, afinal nós sabemos o seu segredo, o fato de você ser um híbrido - fala Nix parando e olhando no fundo dos meus olhos.

- Eu não mataria ela, eu não sou um assassino - falo com a voz falha.

- Você mataria, da mesma forma que você matou Kira, Isaac e Scott. Você poderia ter salvo eles, porém não fez porque isso faz parte da sua natureza e não tem problema nenhum e você sabe disso só tem medo do que os outros vão pensar de você - ele fala de forma afiada.

- Nix está certo, não tem como alterar o fato de que você é metade ninfa e metade raposa - Nox se colocando ao lado de Nix.

Eles estavam certos, eu nunca poderia mudar o fato de que sou um híbrido metade raposa e metade ninfa. Quando encontrei Kira, Isaac e Scott eu senti prazer em matar eles, em ver eles agonizar no chão eu me alimentei depois muito tampo sem fazer.

Endireito minha postura e olho para os dois e dou risada. Minha risada ecoa pela floresta silenciosa.

- Sabe o que é engraçado? É o fato de que vocês estão certos, eu matei eles, sou um assassino e me sinto bem com isso. Eu nunca neguei o que da fato sou, só nunca gostei de mostra esse meu lado mais divertido para os outros - falo malicioso - então querido Nox e gracioso Nix nunca mais ousem falar em voz alta sobre mim, porque caso isso acontecer eu vou decepar a cabeça de vocês com minha lâmina, e nós três sabemos que eu tenho força de vontade para fazer isso e a capacidade de não sentir um pingo de remorso depois - falo de maneira maliciosa e sombria - agora vamos ainda temos que pegar nosso filhotes.

[•••]

Chegando em uma das pequenas aldeias que ficavam no refúgios e pegando as crianças e fomos para o palacete.

- Então como foi o dia de vocês? - pergunto com Antony no colo.

- Muito divertido - murmura Arthur com um leve tom de raiva enquanto ele tirava alguns laços de seu cabelo curto.

- Parece que você não gostou de ficar na vila - falo enquanto ninava o pequeno Antony.

- Não é que eu não tenha gostado, só que eu preferiria ficar com os adultos e não com um bando de menininha que me tiram para ser a barbi delas - ele fala tirando o último laço.

- Desculpa, talvez não tenha sido uma boa ideia ter deixado vocês dois lá - falo em sentando ao seu lado e estralando meus dedos e toda maquiagem do rosto de Arthur sumiu.

- Tranquilo já passei por coisas piores na escola - ele fala se jogando no encosto do sofá.

- Falando em escola você não está indo para a escola, você precisa terminar o ensino médio - falo olhando para ele.

- Não aquela escola é um inferno - ele murmura.

- Mas você terá que voltar a estudar se quiser um dia cuidar do seu irmão, vai precisar terminar o ensino médio e fazer uma faculdade terá que se tornar o chefe da casa - falo analisando suas feições.

- Me lembrar disso me da medo - ele fala baixinho.

- Não me entenda mal, eu não estou te pressionando para sair daqui na verdade se dependesse de mim vocês ficam aqui para sempre, só falei isso porque foi isso que disse que queria - falo de forma doce e cuidadosa.

- Eu não entendo porque está cuidar de mim e do meu irmã? Porque nós acolheu?

- Sabe minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos, câncer, eu vi ela parar de respirar bem na minha frente,eu vi ela morrer. Depois da morte dela meu pai se afundou em trabalho e nas bebidas, uma vizinha nossa cuidava de mim durante o dia e a maioria das noite, eu amadureci muito cedo aprendi a limpar, passar e cozinhar para poder sobreviver, entende?

- Eu moro nesse palácios sozinho, então se eu puder te convencer a ficar e me fazer companhia, você e seu irmão serão muito bem vindo aqui você não precisa passar por isso sozinho eu posso te ajudar - suspiro - te ajudar a cuidar dele, mas caso você não queira você é livre para voltar para o seu mundo - falo novamente suspirando - só peço que espere eu dar um fim ao mostro que matou sua família, depois disso estará livre caso seja seu desejo.

- Porque não diz o que esse monstro é? Eu sinto que você sabe exatamente o que ele é e como derrota-lo, mas você não conta escolhe as palavras e oculta a verdade. Porque? - pergunta Arthur arrumando sua postura e olhando no fundo dos meus olhos.

Ele está certo eu sei o que o mostro é e como eu posso derrota-lo, mas a verdade pode se meio sureal para algumas pessoas e dolorosa e cruel para outras.

- O que matou sua família é de outra dimensão - falo levantando deixando Antony aconchegado no sofá entre as almofadas para não cair no chão.

- Outra dimensão? - pergunta Arthur.

- Na mesma maneira que existe os Lobos, Raposas e Ninfas também exitem demônio e anjos e muitos outros seres completamente desconhecidos para nós - falo parando em frente uma janela e observando a vasta floresta.

- Você fala de anjos e demônios tipo os da Bíblia?

- Exato todos eles existem só não pertencem a essa dimensão - falo calmo.

- Se eles não pertencem a essa dimensão, como ele veio parar aqui?

- Uma antiga profecia, porém você não precisa se preocupar com isso eu tenho tudo sobre controle - falo me vira do e olhando para ele que me olhava meio assustado.

- Eu vou para meu quarto tomar um banho - ele fala pegando Antony.

- Você não lembra onde era seu quarto? - arrisco de forma divertida.

- É eu não lembro, o castelo é muito grande - ele fala todo sem jeito.

- Não tem problema, só deseje ir até ser quarto e o castelo irá te ajudar achar o caminho - falo me sentando no sofá observando ele e Antony sumir em uma das escadarias.

The Guardian (Sterek)Onde histórias criam vida. Descubra agora