Capítulo 7

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POV Derek
  No caminho para a mansão eu já tinha tomado minha decisão, eu iria terminar com Braeden para poder começar cortejar Stiles. Cheguei na sala onde ainda estavam todos sentando me esperando.
  - Então Derek ele chegou bem? – pergunta o xerife preocupado.
  - Sim ele chegou bem e em segurança – respondo passando segurança a John.
  - Menos mal – ele fala se sentando ao lado do meu tio.
  - Braeden nós precisamos conversar em partículas – falo de maneira neutra.
  - Somos uma matilha querido, pode falar aqui mesmo – ela fala se sentando ao meu lado tentando me abraçar.
  - Não me chame de querido ou qualquer outro apelido, eu quero terminar o que nunca deveria ter começado – falo de maneira dura e ríspida.
  - Terminar! Porque você quer isso? E como assim não deveria ter começado – ela fala furiosa.
  - Eu encontrei meu mate a muito tempo e você sempre soube que eu nunca poderia te amar, e mesmo assim continuou ao meu lado porque quis – falo de maneira fria.
  - Quem é a vagabunda! Eu vou matar ela – ela começa gritar.
  Meu lobo já não estava muito satisfeito por ter encontrado Stiles e o ter deixado ir embora e vendo Braeden xingar ele me fez perder o controle.
  - Olha aqui PUTA mal comida, abaixa tua bola para do meu filhote – fala Peter pentando ela – não ouviu o que ele falou, não deveria ter começado então ainda bem que acabou.
  - Sabe quantos eu já matei – Braeden fala em ameaça.
  Peter abre um sorriso psicopata.
  - Cai dentro vagabunda vamos ver que leva a melhor – ele fala deixando seus olhos brilharem em um azul gélido.
  Braeden foi rápida e foi pronta para dar um soco em Peter porém ele acerta um tapão que a fez cair no chão.
  - Ainda não entendeu seu lugar – ele fala se aproximando dela – você nunca representou nada para ele, não passou de uma mera distração que agora está sendo descartada. Então vaza da minha casa e nunca mais coloque seus pés imundos em Beacon Hills ou eu vou te mostrar porque meus olhos são azuis.
  Ele se afasta dela e pega sua taça de vinho e se senta ao lado do xerife como se nada tivesse acontecido. Todos estavam meio assustados em ver como Peter estava lidando com a situação mas não posso fala que não gostei de ver Braeden apanhando após ter ofendidos Stiles.
  Braeden pegou sua bolsa e saiu da casa sem falar nada.
  - Como diabos você sabe que é meu mate? – pergunto indignado para Peter.
  - Eu limpei sua bunda e te ensinei a mentir para sua mãe. Acha mesmo que eu não ia saber que é seu mate?
  - Vamos John que olhar para a cara de idiota do meu sobrinho está me dando raiva – fala Peter saindo sendo acompanhado por John.
  POV Stiles
  Eu já estava de volta ao palácio. Estava tão cansado que tudo que eu desejava era minha cama bem quentinha, porém eu precisava de um banho, uma coisa que eu aprendi com Daiana depois da minha mutação é que fadas são extremamente vaidosas então eu precisava do meu ritual.
  Entro em meu quarto e olho bem ao redor e agradeço pela sensação de rotina e segurança que meu quarto me trazia, minha cama estava coberta com lençóis e cobertas brancas a grande janela que dava a uma pequena sacada estava aberta. O quarto era muito grande porém não tinha muitas coisas afinal eu não via necessidade porque só o usava para dormir.
  Entro em uma das duas portas do meu quarto e vou para meu banheiro. O banheiro era bem grande, tinha uma imensa banheira e um box onde tinha o chuveiro além do vaso e uma pia dupla. Com um acenar de mão eu faço as torneiras da banheira se abrem para encher a banheira.
  Saio do banheiro e entro na segunda porta ao lado onde ficava meu closet. Enquanto a banheira enchia eu escolhi um enorme robe feito de seda negra para vestir, fico alguns minutos observando a infinidade de roupas, joias e sapatos que eu tinha algumas roupas ainda estavam novas, essa foi outra lição que aprendi com Daiana. Uma ninfa sempre deve estar com a aparência impecável foi ai que eu aprendi a valorizar mais meu corpo e minha aparência.
  Volto para o banheiro e a banheira já estava cheia, coloco sais de banho e espuma. Mergulho na água quente que envolvia meu corpo e relaxava meus músculos.
  Fique mergulhado durante uma hora na água perfumada, saio da banheira e me seco e visto o enorme robe negro. Com um estralar de dedos o ralo da banheira é aberta e a água começa a sair.
  Vou até uma estante que ficava em uma das paredes e pego um livro de magia que eu estava estudando e me sento na minha confortável cama.
  Cada vez que eu tentava me concentrar eu podia ouvir o choro estridente de Antony ecoar pelo palácio silencioso, mas sempre acompanhado pelo voz de Arthur que tentava acalmar o bebê chorão. Respiro fundo e deixo meu livro de lado e calço minhas pantufas peluciadas de cor negra e saio da cama.
  Saio do quarto e vou para o corredor que estava na penumbra. Nix tinha colocado Arthur e Antony em um corredor de distância do meu quarto, caminho pelo corredor revestido de pedras brancas ao longo do corredor tinha enormes janelas onde a luz da lua iluminava meus passos, me deixando numa penumbra confortável apesar de ter pequenos lustres feito de cristais emitindo uma luz fraquinha.
  Paro em frente a duas enormes portas feita de carvalho, as portas tinham bonitos desenhos de pequenos lobos.
  Bato duas vezes e ouso a voz de Arthur.
  - Entra.
  - Desculpa atrapalhar – falo entrando no quarto.
  - Não, me desculpe eu, não consigo fazer Antony para de chorar – ele fala cansado.
  - Poço? – pergunto se posso pegar o Antony no colo.
  - Bom não acho que ele vá parar de chorar, mas pode – ele fala sentando na cama já derrotado.
  Caminho calmamente até o berço onde o pequeno Antony estava chorando. Assim que o pequeno nota minha presença ele para de chorar, ele tinha seus olhos incrivelmente verdes fixados em mim.
  - Sente saudades de sua mamãe – falo o pegando no colo que logo se aconchega em meu peito.
  - Como fez isso? Eu estou tentando o fazer parar de chorar faz horas.
  - Quantos meses ele tem?
  - Dois.
  - Filhotes de lobos nos primeiros meses de vida precisam estar em contato com a mãe ou uma presença materna.
  - Mas você é um homem.
  - E eu sei – eu falo e Arthur me olha pensativo.
  - Isso tem a ver com você ser uma ninfa e ter um cheiro tão doce e bom – ele fala fungando de leve o ar.
  - É tem a ver com isso – falo colocando Antony de volta no berço afinal o pequeno já estava dormindo.
  - Obrigado por fazer ele dormir.
  - Você não precisa fazer tudo sozinho, eu estou aqui e você pode pedir ajudar quando quiser.
  - É que ainda é meio difícil de aceitar que todos eles estão mortos.
  - Eu sei que é difícil, mas você não pode ficar se culpando, você não conseguiria ter deitado nada.
  - Você tem razão se eu não tivesse fugido eu e Antony estaríamos mortos – ele fala deixando uma lágrima cair.
  - Está com fome? – pergunto mudando de assunto.
  - Um pouco.
  - Então vamos para a cozinha, eu acho que ainda deve ter alguns biscoitos – falo levantando.
  - Mas e Antony?
  - Bem lembrado – falo jogando um feitiço de alarme sobre o berço – pronto quando ele acordar nós saberemos.
  - Como assim?
  - É um feitiço de alarme, ele vai apitar quando Antony acordar. Nós usávamos isso quando Jin era pequeno é bem eficiente – falo saindo do quarto sendo acompanhado por Arthur.
  - Amanhã se quiser eu posso te mostrar tudo.
  [•••]
  Eu, Antony e Arthur estávamos todos aconchegados em um dos sofás em frente a uma lareira que estava acesa que aquecia nossos corpos.
  Uma hora após eu e Arthur termos saído do quarto Antony acordou então nos o pegamos e trouxemos ele para a sala conosco. Nós conversamos bastante, ele me contou como era sua vida e como seus pais e no meio da nossa conversa ele acabou adormecendo junto com Antony em seu colo.
  Sussurro um feitiço eu uma grande manta e o livro que eu estava estudando aparecem sobre meu colo, cubro eles e os ajeito de uma maneira confortável sobre o sofá e depois me sento em uma das poltronas em frente ao fogo.
  Estava estudando o livro em busca de uma solução para me livra do demônio que vinha nós atormentando.

The Guardian (Sterek)Onde histórias criam vida. Descubra agora