Canis Lupus - |tradução|

CAPÍTULO 8 - THE WORLD FALLS DOWN

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Severus estava fervendo por dentro ao sair do escritório de Dumbledore. O homem tinha realmente perdido a cabeça, o que restava dela. Ele tinha sido tão cego para Harry em todos esses anos, falhou com Lily em sua promessa de proteger seu único filho e agora ele se encontrava sem saber o que fazer. Estranhamente, ele se viu de volta em seus aposentos, diante do malão de Harry, debatendo-se sobre fazer algo que jurou a si mesmo que não faria. Ele lutou consigo mesmo interiormente e então tomou uma decisão. Puxando sua varinha, ele a acenou no porta-malas e as fechaduras se abriram com cliques audíveis.

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Depois de correr de volta com a notícia como um cachorro com um osso suculento em particular, Rabicho contou a Voldemort tudo o que aprendera em Hogwarts. Não houve nenhuma notícia nova sobre Harry Potter, mas Voldemort ficou feliz em saber de todo o resto. Com um aceno de mão para dispensar Rabicho sob ordens de retornar a Hogwarts, já que ele parecia ser um espião muito mais eficiente do que Severus; o Lorde das Trevas conspirou atrás de portas fechadas. Com o plano firmemente estabelecido em sua mente, a risada sinistra de Voldemort encheu a mansão, balançando-a até seus alicerces.

                           《____》

Severus abriu o porta-malas, olhando atentamente para os vários objetos que estavam dentro. A infame Capa da Invisibilidade de Harry foi a primeira e Severus ficou maravilhado com o material, debatendo se deveria ou não jogá-la apenas para ver como era. Mas, no final, ele optou por não fazê-lo e o deixou de lado. 

Ele encontrou penas, pergaminhos e vários diários com as iniciais de Harry neles, um diário de sonhos e um álbum de fotos. Os diários e o álbum que ele colocou ao seu lado antes de voltar os olhos para o interior do porta-malas. Jumpers de várias cores com padrões neles, que só poderiam ter sido feitos por Molly Weasley, foram dobrados cuidadosamente e trouxeram um sorriso ao rosto de Severus, já que ele sabia que a mulher era protetora com seus filhos e parecia que Harry Potter não era exceção. De fato, um produto Zonko. Severus pensou consigo mesmo enquanto o colocava na mesa e abria o álbum de fotos.

Ele se sentiu um pouco estranho vasculhando as coisas pessoais de Harry, mas havia tanto sobre o jovem que Severus fez vista grossa. Ele já havia pensado que Harry havia sido tratado como um príncipe em casa, apenas para ter isso precipitado quando ele visitou a Rua dos Alfeneiros e falou com Petúnia Dursley. 

Severus nunca soube o quanto ela odiava Lily ou seu sobrinho mágico. Mas isso transformou Harry em quem ele é, independente, teimoso, trabalhador... Seu pensamento interior o repreendeu. A primeira foto tinha Severus piscando para conter as lágrimas, já que era Lily Potter segurando um bebê Harry em seus braços esguios e levantando sua mãozinha gordinha para acenar para a câmera bruxa. Onde ele conseguiu essas fotos?Ele se perguntou enquanto folheava as páginas. 

Havia mais de Harry e seus pais, então eles mudaram para se tornarem alguns de Harry e seus amigos rindo e genuinamente se divertindo. E isso o fez perceber naquele momento o quanto sua mãe Harry realmente era.

Colocando o álbum de volta no porta-malas, Severus foi para sua pequena cozinha e preparou uma chaleira de chá, servindo-se de uma xícara antes de se retirar para sua cadeira favorita e se sentar nela, com o rosto marcado pelo pensamento antes de pegar um dos diários pessoais de Harry. Abrindo-o, ele começou a ler.

7 de julho de 1996 - É tão estranho. Eu estive pensando ao longo dos anos em que vim para Hogwarts e tive uma revelação. Eles me reverenciam muito, fui colocado em um pedestal, empurrado para o centro das atenções como se fosse uma arma de luz quando tudo que eu sempre quis era ser normal. Acho que isso seria eu reclamando, alguém que conheço provavelmente me diria para calar a boca porque sou uma pirralha impertinente, mas acho que mereci. Eu só quero ser Harry. Ninguém nunca me deixa fazer isso. Meus parentes me trabalham como um elfo doméstico durante todo o verão, então, quando chego à escola e quero aprender, entro e saio da enfermaria com tanta frequência que me pergunto como tudo o que faço para aprender fica na minha cabeça. Sem mencionar que todos falam sobre como eu sou o 'Escolhido' ou o 'Menino-Que-Sobreviveu'. Por que pode' t ninguém gosta de mim por mim, por quem eu sou. Eu não quero ser o herói de ninguém. Eu só quero ser Harry.