Capítulo 10 - Festa à Fantasia

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Depois de muito pensar, Helena resolve ir a festa. Não faz sentido a diretora perder uma festa beneficente da sua escola só porque é na casa do ex. A briga com César não podia fazer com que ela fosse irresponsável. Os dois eram teimosos demais, e apesar de muita vontade, nenhum quis quebrar o gelo ligando e se desculpando. 

Helena tenta tomar coragem para entrar, e acaba encontrando Téo, então eles entram juntos. Quando César vê os dois chegando juntos, subentende que reataram, e um ciúmes enorme o toma, não conseguindo disfarçar sua fúria. 

Ele tenta ser cortês, mas sua expressão é de revolta

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Ele tenta ser cortês, mas sua expressão é de revolta. Téo e Onofre se retiram da sala, e ele não se contem.

_ Você não perdeu tempo.

Helena ri.

_Não sei do que que você está falando.

_ VOCÊ NÃO PERDEU TEMPO!

_ Que isso? Vai fazer um escândalo? hum... cuidado com o seu prestigio, doutor. Depois é uma grosseria enorme falar alto com alguém dentro da sua própria casa, num é?! Já que você não consegue ser nem um bom amante, nem um bom  marido, seja pelo menos um bom anfitrião.

_ Chegou cheia de humor, hein? Deve estar bastante feliz.

_ Uhm hum... o suficiente.

_ São todas iguais.

_ Ah... isso é uma coisa que você deve saber bem. Se todas as mulheres são iguais, basta você observar a sua coleção.

_ O que que há com você, hein?

_ O que que há com você pergunto eu. Me recebeu como se recebe a uma inimiga.

_ É no que você está se transformando.

_Não, meu bem. É no que você quer me transformar. 

César desvia o olhar de Helena, e avista um casal se beijando. Ele olha para Helena, ela solta um suspiro. Ele não aguenta mais a distancia entre eles, precisam resolver essa briga e precisa ser agora. Num impulso, ele a pega pelo braço, e a arrasta pela casa.

 Num impulso, ele a pega pelo braço, e a arrasta pela casa

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_ Vem comigo, vamos conversar.

_ Que que é isso, César!

Ele a carrega até o seu quarto, no segundo andar, sem se importar que todos a sua volta os observam assustados. Já no quarto, eles se encaram, bem próximos, com uma grande tensão sexual. César quebra o silêncio. 

_ O que é que você quer mais?

_ Eu não quero mais nada! Aliais eu quero sim! Eu quero ser respeitada, bem tratada, e principalmente amada, muito amada e BEM amada.

_ Não me faça perder a paciência, Helena. Fala direito comigo.

César fala isso a pegando pelos dois braços com firmeza.

_ Aiii... você está machucando o meu braço. Vou ficar com uma marca roxa horrível aqui que eu não gosto de exibir. Eu só gosto de marcas quando são marcas de amor, não de agressividade barata!

Ela tenta se soltar, mas César a segura firme. Agora estão com os corpos colados, sentindo a respiração ofegante um do outro.

_ Eu lhe dei amor mais de uma vez, e mais de uma vez eu sofri por você.

_ Você já me cobrou isto mais de mil vezes. Será que você não vê, a gente está dando volta sem sai do lugar. Você cobrando de mim, me acusando, e eu acusando você. Quando é que a gente vai crescer, meu bem? Quando é que a gente vai olhar para frente, e ver tudo que ainda pode acontecer. Quando???

César olha Helena, cheio de tesão, e não suportando mais, a beija. Um beijo caloroso, cheio de amor e desejo, como se nada de ruim jamais tivesse acontecido com eles. Helena sorri e olha para César, mas sente alguém a olhando, e nota que Luciana está ali os observando.

A inevitável conversa acontece, eles contam tudo para Luciana, que fica inconformada. Depois de uma longa discussão, Luciana deixa o quarto e Helena senta na cadeira. César vai bem próximo dela, e senta também. 

_ É.. mais cedo ou mais tarde isto ia acabar acontecendo. E apesar de tudo, eu não quero que ela sofra. 

_ Tudo bem... eu quero saber uma coisa. Se você pensou bem, e aceita se casar comigo?

Helena solta uma gargalhada.

_ Não dá para você fazer direito esse pedido?

_ Por quê? Está errado? Fiz errado?

Ele fica de joelhos.

_ Está bom assim?

_ Não!  Um pedido muito tímido, né? É... na verdade eu não estava nem esperando um convite.

_ Não?

_ Não! Eu estava esperando uma intimação! 

Helena se levanta e vai para trás de César, que está sentado numa poltrona sem encosto, e o abraça por trás. 

_ Uma coisa, assim, mais avassaladora. Você vai casar comigo nem que seja a força!

_ Você vai casar comigo nem que seja a força! - ambos riem - Poxa vida, eu pensei que você fosse uma mulher mais independente, sabia?

Helena se joga no colo dele.

_ Mas eu sou independente. Só que as vezes eu também gosto de ser conquistada, dominada, submetida.

_ Ah é? - com cara de safado.

_ Como toda mulher... mas só as vezes, hein?!

Eles se beijam, César levanta com Helena no colo, falando as vezes, e a deita na cama, deitando em cima dela. Ela sente que ele já está com o pau duro, cheio de tesão. Eles se beijam, Helena abre a calça de César, que dá um sorriso. Ela morde seu lábio inferior. César a puxa pelos cabelos com a mão esquerda, fazendo Helena soltar um gemido. E com a mão direita, ele tira sua calcinha. Ela olha para César, cheia de vontade, e diz me come gostoso. Ele obedece, enfiando seu membro de uma só vez dentro da molhada amada. Você é muito safada, professora... te amo! Eles fazem movimentos de entra e sai acelerados, não contendo a saudade e o desejo, rapidamente gozam juntos. 

_ César, precisamos descer, para o bingo, para qualquer coisa. Lorena nem me viu, eu preciso estar na festa. 

_ Mas eu quero mais...

_ Faz assim... - Helena se levanta, descendo o vestido, pega sua calcinha no chão. Uma linda peça de renda negra - Fica com ela no bolso, para te lembrar que daqui a pouco a gente continua.

_ Você quer dizer, que eu vou ter que conversar com os convidados, fazer social, o tempo todo sabendo que você anda por ai sem calcinha?!

_ Sim...

_ Helena, como eu vou fazer isso sem ficar de pau duro?

_ Não sei, doutor. - ela dá um selinho em César - Seja criativo. Agora vamos, antes que eu perca o evento inteiro. 

_ Espera! Vamos juntos! Me dá a mão.

Helena sorri e encara César por um instante. Então eles voltam para festa, radiantes, como se não houvesse problema no mundo.






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