Capítulo 7 - Loft do Eduardo

210 12 8
                                    


Helena chegou na escola atordoada, mas a tempo de sua aula. O dia transcorreu bem, no final da tarde, ela viu que haviam algumas ligações perdidas do Eduardo. Helena liga para ele, e aceita seu convite. Anota o endereço e avisa que em meia hora estará lá. Helena sente que dessa vez o convite não foi tão caloroso, nota Eduardo um pouco estranho e formal, mas deixa para pensar nisso lá. Avisa Rosinha que já vai sair, que tem um compromisso, e se alguém a procurar, para anotar o recado, que amanhã ela retornará.

O apartamento fica na Gávea, o prédio parece novo e moderno. Helena é anunciada pelo porteiro, e sobe para o sétimo andar.

 Ao abrir o elevador, avista a porta aberta, mas sem sinal dele. Ela entra, fecha a porta, fica parada na entrada e o chama, tendo como resposta um suave Helena, estou no quarto!

Ela entra pelo apartamento, instintivamente, e também seguindo o caminho de onde a voz parecia ter vindo. Vê uma porta entreaberta com a iluminação fraca, abre e deixa sua bolsa cair no chão ao avistar a cena.

 Vê uma porta entreaberta com a iluminação fraca, abre e deixa sua bolsa cair no chão ao avistar a cena

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela esquece tudo que ocorreu durante o dia, e já entra no quarto com um sorriso safado. Sobe na cama de quatro, vai engatinhando até ele, e o beija, notando que ele já está de pau duro. Helena coloca a mão no peito de Eduardo, o deitando, e beija seu pescoço. Beija seu peito. Beija seu abdome, dando uma mordiscada. Ajoelha, encarando ele, apoia o braço esquerdo na cama, na lateral do corpo de Eduardo, e pega em seu membro com a mão direita, fazendo leves movimentos, o olhando com o desejo estampado na cara.

_ Safada...

_ Fica quietinho!

Ela lambe a cabeça de seu membro, quando continua o masturbando com a mão. Ele solta um riso misturado com gemido. Ela cai de boca, com movimentos rítmicos, enquanto a mão direita auxilia, pegando em suas bolas e vez ou outra no pau, quando ela toma fôlego. Quando não aguenta mais, ele implora Helena, quero gozar em você, e ela sobe, sedutora. Senta em seu pau latejante e cavalga poucas vezes, até que sente o gozo de Eduardo a aquecer. Ela geme de prazer.  Helena se deixa cair no corpo de Eduardo, que fica latejando dentro dela por algum tempo. 

Helena tomba para o lado e eles se olham. 

_ Meu bem, não temos como fugir dessa conversa...

_ Era o que eu mais queria, Helena... fugir. Mas concordo, a situação hoje tomou uma proporção que eu não esperava.

_ Como assim?

_ Então, quando você saiu, eu fui até a sala do Onofre conversar, me desculpar. Sei que eu estava absolutamente errado, não que seja fácil te resistir, mas não poderia deixar isso acontecer na clínica. Deixei claro que sei que não tem justificativa, mas prometi que nada, nem parecido, jamais aconteceria, e ele parecia muito compreensivo. Até mencionou que você é uma mulher maravilhosa, que entende minha dificuldade. 

Helena solta uma risada.

_ Mas no meio da conversa, que já estava num clima até agradável, o César entrou na sala sem bater, perguntando o que eu ainda estava fazendo na clínica, que eu deveria ser demitido, praticamente forçando o Onofre a fazer isso. Eu tentei conversar com ele, e pedi calma, mas parece que isso o irritou mais, Helena. Ele veio pra cima de mim, dizendo para eu me afastar de você, se não iria me arrepender. O Onofre o segurou, e marcou uma reunião com ele e a diretoria para amanhã, para resolver a situação. Eu juro, achei que estava tudo resolvido antes do César entrar...

_ Eu não estou acreditando que ele teve a audácia... como ele manda você se afastar de mim??? O que ele está pensando?!

_ Você não quer que eu me afaste?

Um silêncio toma o quarto. Eles se olham, e Helena desce o olhar, não conseguindo o encarar enquanto diz.

_ Eu queria querer que você não se afastasse. Tenta me entender, você é um homem incrível, maravilhoso, inteligente, gostoso... - solta uma risada, e consegue olhar Eduardo - Mas eu amo o César, sempre o amei, e acredito, sempre vou amar.

_ Aparentemente ele sente o mesmo.

_ Mas temos um passado muito complicado, muitas magoas e feridas. Nada é simples na nossa história. Mesmo assim, não quero desistir dela. Eu preciso lutar por esse amor. Eu sinto muito.

_ Eu entendo, Helena. Não sinta, prefiro sua honestidade. Eu não vou mais te procurar, talvez isso acabe me ajudando a manter meu emprego...

_ Eu posso conversar com o Onofre, se você quiser.

_ Melhor não. Deixa que eu mesmo resolvo as coisas. 

_ Acho melhor eu ir...

_ Você é uma mulher incrível e inesquecível. Foi um prazer te ter em minha vida, Helena, mesmo que por pouco tempo.

_ Queria muito que tudo fosse diferente... Adeus, meu bem.


Cenas AvulsasOnde histórias criam vida. Descubra agora