Capítulo 3

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Pov Lisa

O que usar parar sair com "minha namorada" temporária, que não beijo, não dorme comigo e eu não conheço?

Okay, essa jardineira com essa camisa verde deve ser bom o bastante.

Terminei de me arrumar e desci as escadas até a sala, Joalin estava jogada no sofá mexendo no celular.

— Vou sair com a Roseanne para jantar, você está afim?

— Não, vou dar uma saidinha também okay?

— Hum... Okay! Está saindo com alguém?

Me sentei no braço do sofá, com as duas mãos no bolso da jardineira.

— Solteira sim, sozinha nunca Lisa, foi você quem me ensinou isso.

Comecei a rir, eu amo conversar com a Joalin, por mais que não passamos tanto tempo juntas.

Nossa conversa foi interrompida pela Roseanne entrando na sala.

Acho que ela é uma das, se não a garota mais bonita que já me acompanhou em eventos, ela parece um anjo, a pele tão macia quanto pele de criança.

— Podemos ir? – Disse ela com vergonha, notei pelo sorriso simples e o baixar de cabeça.

— Podemos sim. Joalin qualquer coisa pode me ligar.

— Okay patroa, igualmente.

Pedi que Roseanne fosse na frente, e fui logo atrás dela.

Abri a porta do carona e pedi que ela entrasse.

— Você vai dirigindo? Achei que andava sempre com motorista particular e com seguranças.

— Eu gosto de dirigir, mas os seguranças sempre me acompanham a distância. É importante, mas não se incomode com eles.

Fechei a porta e dei a volta no carro, me sentei no lado de motorista, botei o cinto de segurança e sai com o carro.

O caminho para o restaurante não foi em completo silêncio pois liguei o som do carro.

Entramos no restaurante e sentamos em uma mesa reservada e afastada no primeiro andar.

Pedi um vinho de entrada, e fiquei encarando os olhos curiosos de Roseanne olhando tudo a sua volta.

— Tudo bem? – Perguntei com um sorriso, ela apenas balançou a cabeça em afirmação. — Você mora aqui na Califórnia mesmo? - Ela confirmou novamente com a cabeça. — Mora com seus pais?

— Não, eu moro com um amigo. Sou natural da Coreia, mas a alguns anos moro aqui.

— Amigo?

— É

Tomei um gole do meu vinho, pois não engoli em seco que era apenas um amigo.

— Você é solteira? Desculpa invadir sua vida pessoal, é que não sei muito sobre você.

— Sou solteira, ele é realmente meu amigo, aliás ele é super fã do seu trabalho.

— Hum sério? Chama ele qualquer dia para ir lá em casa, assim você pode vê-lo, e ele me conhecer.

Ela abriu um grande sorriso.

— Sério? Ele vai amar!

Sorri para ela e pisquei meu olho esquerdo. Chamei o garçom, e fizemos nosso pedidos.

— Então seu amigo deu aquela força para você aceitar trabalhar comigo esses dias?

Ela fez uma carinha fofa.

The Perfect companyOnde histórias criam vida. Descubra agora