BNHA para Maiores

KaChakoDeku em Ursinhos Carinhosos

QUANTO TEMPO meus xuxus de BNHA!!! Saudades de aparecer por aqui. Essa história foi uma encomenda da Geminni_66 querida!!! Obrigada pelo apoio de sempre <3

Lembrando que minhas encomendas estão abertas, tanto para fics de Haikyuu como BNHA ;) Só me chamar! 

E não se iludam pelo título, essa história não tem nada de fofa. 

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 Voltar para o Japão era sempre uma merda, por vários motivos. O pior deles era com certeza ficar na casa da velha. Inferno na terra. Eu podia ficar num hotel? Até podia, mas a velha ia fazer minhas orelhas caírem de tanta merda que eu ia ter que escutar.

Além da situação familiar, ainda era impossível que geral não ficasse sabendo. Eu nunca dizia nada para ninguém, mas o bosta do Deku sempre ficava sabendo (acho que pela mãe dele que sabia pela minha velha). Aí obviamente ele avisava todos os extras da época da escola e sempre rolava alguma coisa. Ao menos envolvia bebida, então era parcialmente suportável.

Dessa vez a programação já estava feita muito antes de eu sequer comprar minha passagem. Estavam celebrando 10 anos da formatura da escola e ia rolar uma mega festa com todas as turmas do nosso ano. Yaoyorozu e Iida tinham organizado, então certamente ia ser algo decente, admito que fiquei levemente empolgado.

- Bakubro!!!

Sorri demais quando achei Kirishima logo na entrada. O cabelo dele continuava bem merda, mas mesmo assim era bom demais ver ele. A Mina estava com ele, obviamente, já que estavam praticamente casados. Entramos no salão para logo achar o Pikachu já levemente bêbado de tequila e relembrar os velhos tempos.

- Ei, Kirishima... - eu perguntei depois de praticamente exaurirmos todos os assuntos do passado e dos acontecimentos locais mais recentes que eu perdi. - A Yaoyorozu casou?

- Pelo que eu sei, sim, mas durou só uns dois anos. Está divorciadíssima. - ele respondeu tomando um gole da bebida que segurava e me dando uma singela cotovelada nas costelas.

Ficamos em silêncio observando exatamente o momento em que ela passou na nossa frente. Ela estava usando uma dessas calças super largas que as mulheres têm usado agora, junto com uma blusa tão justa que parecia ter sido pintada no corpo dela. E que corpo. Mina assoviou de maneira nojenta, ainda bem que ela não ouviu.

- Eu vou falar com ela. - eu disse finalizando a minha bebida e indo atrás dela.

Talvez eu devesse ter prestado atenção na risada que Kirishima deu antes de eu sair, pois tudo que eu fiz foi passar vergonha. A gente se cumprimentou educadamente como o protocolo mandava, mas assim que eu tentei o meu movimento especial que nunca falhava, ela foi extremamente clara no fora que me deu.

Depois de conversar um pouco eu toquei o cotovelo dela sutilmente, e juro por All Mighty, toda e qualquer mulher sempre sorria e se inclinava na direção da minha mão. Era assim que eu sabia que elas estavam na minha e eu podia continuar subindo a mão até o ombro e, quem sabe, beijá-las e levar para minha cama. Mas a Momo não.

Ela simplesmente parou onde estava, olhou para minha mão e depois para minha cara bem séria, ultrajada, e perguntou o que eu estava fazendo.

- Ahm... eu... nada, só pensei se você não.... - obviamente eu afastei a mão, mas também não soube exatamente o que dizer, ninguém nunca tinha reagido assim.

- Eu sou gay, Bakugou. Lésbica, sapatão, caminhoneira. A palavra que você quiser usar. Todo mundo sabe disso, eu estava casada até o ano passado. - ela disse quase indignada. - Você foi pros Estados Unidos ou para uma caverna?!