Quando pensei que tudo acabou

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           Uma semana depois estava de volta ao colégio tentando levar uma vida como se nada tivesse acontecido, a dor ainda etava ali, as pessoas que contribuiram para essa dor, também estavam do mesmo jeito que sempre foi, tudo continuou, a única pessoa que foi me visitar foi uma tia que quase não vejo, antes de visistar, ela também ligou, da familia ela e a mais procupada com todo mundo, até com aqueles que não merecem, todos a chamam de Bia, eu de Tia Bia, a única que se pode ter certeza que não deseja o mal, e nunca fez o mal e nenhuma covardia com ninguém.
          Eu continuei cultivando aquela "paixão", que tinha pelo cara la da escola, até hoje tenho as músicas que gostava de ouvir naqueles dias escuros, quando sinto saudades, eu volto no tempo através dessas músicas, hoje em dia penso e acredito que se estou viva aqui hoje e graças e esse sentimento, era tudo o que eu tinha, eu não tinha nada nem ninguém que pudesse me prender ao mundo, nada a que me apegar, que me desse forças para acordar, abrir os olhos e continuar lutando, e foi nesse sentimento que encontrei a força necessária para estar aqui hoje.
    Também foi nos livros que comecei a sonhar, quem não sonha, não sobrevive, são os sonhos que nos mantêm vivos, são eles que nos ajudam a cultivar a esperança de melhorar e progredir na vida, lia muitos deles que eu pegava na biblioteca da escola, outros em pdf, já cheguei a ler livro de 300 páginas em apenas um dia, e assim fui ficando ainda mais anti-social, pois não tinha amigos por perto e o diálogo em casa sempre foi restrito, tanto que minha mãe nunca conversou comigo sobre aquele dia, e nem sobre nenhum outro. E foi sonhando através das histórias dos livros, que também encontrei alivio para uma mente tão cansada, e desesperada como a minha. E além de tudo Jesus cristo, pois um tempo depois de todos esses acontecimentos logo busquei me aproximar dele, vou escrever um capitulo especialmente para esse assunto.
                  Também havia o bulling que sofri na escola, do 6 ao 9 ano, foram dias terriveis em minha vida, eu ia a escola mais era para vê-lo, era a minha maior vontade do dia. Me lembro que ainda fui na casa de meu pai alguns dias depois de minha tentativa de suicidio; ele me disse coisas muito horríveis, tudo o que eu precisava naquele momento era de uma palavra de apoio, sentir que eu era amada, mas ele gritou comigo e me disse tanta coisa que me machucou, que apaguei de minha mémoria, não consigo lembrar de detalhes, apenas decidi que para o bem de minha saúde mental que eu nunca mais pisaria os meus pés naquela casa, que nunca mais falaria com ele, que se ele nunca quis ter filhos, ele realmente não teria. já passei várias vezes por ele em algumas ruas e realmente finjo que e apenas mais um desconhecido, não lhe dirijo a palavra. Eu nunca mais mendiguei o amor, nem a atenção de quem não gosta de mim, você e capaz de obrigar ou induzir o ser humano a várias coisas, a única coisa que não pode obrigá-lo e a TE AMAR.
                   Eu sobrevivi ao ensino fundamental, até tive uma outra paizão, (mas nada comparado ao primeiro amor), esse até que meio que queria me corresponder do jeito dele, um pevertido, que era comprometido e mentiu, já cheguei a ir na casa dele, mas não rolou nada de mais, apenas um selinho, para a minha sorte ou azar, não sei dizer, era aniversário dele, eu devia ter uns 16 ou 15 anos por aí, sei que até um tempo depois ele tinha um cartão que lhe dei de aniversário, não sei se tem até os dias atuais.  Anos depois ele me encontrou nas redes socias, até puxava assunto, mas era sempre bem tarde da noite e todo assunto ele levava para o lado sexual, me cansei dele, e parei de responder, apaguei o número, e segui em diante, nessa época foi mais fácil pois já não tinha o mesmo sentimento por ele, não me afetou exclui-lo de minha vida. Eu sou uma pessoa cheia de sonhos, que apesar de tudo ainda acredita no amor, então nunca me dou bem  com pessoas pevertidas, sem romance, que só fala de coisas sexuais.
                    Meu ensino médio também não foi la grande coisa, também tinha pessoas maldosas e crueis lá,  até por injustiça que prejudicou bastante o meu rendimento escolar eu fui submetida na diretoria na época, eu que sou um exemplo de conduta, passar por situação tão injusta por causa de erros de outras pessoas, eu era o bode expiatório das frustrações de várias pessoas ali, até a Yara chegar e eu fazer amizade com ela, não tenho nada a reclamar, ela foi uma ótima amiga, tem um coração gigante, e sempre a levo em meu coração, a maioria dos outros, também não gostavam de mim, por motivos que desconheço, também foi uma luta, não tive amigos vedadeiros, fui muito só nesse período do ensino médio também, até quem eu pensei que gostava de mim, que queria minha amizade, agiu de forma muio covarde e maldosa ,para comigo, e isso partiu partes de mim que nem estavam inteiras. Eu sempre fui uma boa pessoa, as vezes me pego tenatndo entender, por que me odeiam, o que eu devo ter feito de tão ruim nessa vida, qual o grande pecado que cometi para ser merecedora de tanto sofrimento e covardia.
                          Mesmo tendo passado por vários momentos ruins no ensino fundamental de certa forma eu me vinguei, as garotas erm tão cara de pau, que apesar de tudo, vingia serem minhas amigas, e vivia me pedimdo água na minha garrafinha, eu fazia a maior nojera na água, colocava um tanto na boca, bocejava e jogava lá dentro de novo, beberam o meu guspe, além de que escrevia vários xingamentos sobre elas na porta do banheiro e as chamava para ver, claro que nunca desconfiaram de mim. me sinto bem sempre que me lembro que beberam o meu guspe achando bom.

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