Mayah é uma garotinha um pouco depressiva,bom... até conhecer Jason
A pequenina sofre de uma espécie de "problema mental" com insetos,eles meio que atormentam a sua cabeça. E também ela é apaixonada por brinquedos, especialmente para construi-los.
...
"Oie:) Esse capítulo vai ser bem curto, elevai ser meio q um resumo das coisas q a Mayah passava. Boa leitura,e desculpa por demorar pra postar, ultimamente tô sem criatividade pra nd."
Meu pai tinha alguns vícios, mas sempre queria causar uma boa expressão para as outras pessoas, assim como a minha mãe, eles não admitiam erros na família, todos tinham q serem perfeitos,uma família muito educada vista pelas outras pessoas,mas quando as cortinas se fechavam para o público,era aí q vc podia ver a verdadeira família.
Eles nunca planejaram em ter outra filha,mas como algumas famílias vizinhas ficaram sabendo que minha mãe estava grávida,eles acharam que seria até bom uma nova integrante. Em festa de família ou de amigos, não perdiam a chance de se gabarem das suas filhas,na maioria das vezes eles só falam da Melina,eles evitavam falar de mim para os outros,mas nunca me importei com isso.
Sempre reclamavam e descontavam os seus problemas em mim, nunca tive algum afeto se quer deles, só se importavam com a sua reputação. Também, eu não podia ter brinquedos como as outras crianças,eles diziam que isso era uma distração,e foi ai q eu comecei a fazer os meus próprios.
Acho q os únicos momentos q eu consegui ser feliz, aquilo acabou virando minha zona de conforto.
[......]
Mayah: NÃO!!PFVR NÃO FAX ISSO! - chorando
Pai: você não precisa desse treco.
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Acho q me lembro dessa dia... ele havia pegado o meu bichinho de pelúcia,eu fiquei chorando e implorando para ele não o jogar no fogo e foi nesse dia que ele me bateu... estavamos na sala,ele pegou a primeira coisa q viu, fiquei tão assustada q nem lembro oq foi, só me lembro da dor e dos gritos,era uma dor insuportável que percorria por todo e meu corpo.
Eu já avia apanhado antes,mas não igual a aquele dia,e pois disso só foi pior... Lembro de ter descido para tomar os remédios, acho q era umas sete da noite, minha mãe com o meu pai estavam na sala discutindo sobre os gastos q eu estava causando, fui até a cozinha pra tomar os medicamentos quando escuto a voz nojenta dele trás de mim
???: Não a motivos pra comprar esses remédios, podemos resolver isso de uma maneira muito mais fácil!
Quando terminou a frase eu já estava no chão chorando de dor,ele ainda fez questão de pegar outra coisa pra me bater,as únicas visão q tive foi a garrafa quebrada na minha frente,o olhar de desgosto daquela mulher em minha, e a última dele quebrando o banco e pegando dos destroços a perna de madeira e acertando em mim.
[...]
Eu tinha várias marcas espalhadas pelo corpo,como as marcas do cigarro que meu pai apagava em mim, também tinha muitos cortes feitos pelas garrafadas.
Foram várias noites de tortura. Lembro de ter o pensamento de suicídio aos 6,mas o medo era maior. Na frente das pessoas era obrigada parecer uma criança normal e feliz. Não podia fazer as coisas q gostava,era só oq eles mandavam.
