Selado com um beijo 〖Drarry〗

Capítulo 11

— Você nunca me trouxe café da manhã! – Pansy resmungou enquanto eles saiam da sala de poções.

— Da um tempo, Pansy. – Draco pendurou sua mochila no ombro e olhou para trás para a multidão de Grifinórios conversando animadamente. O cabelo negro bagunçado de Potter era fácil de reparar na multidão – Era só uma desculpa. Eu não queria que Potter percebesse que eu estava seguindo Su Li.

— Um amasso aleatório matinal é uma desculpa válida para ver seu namora-ah inimigo encantado.

— Bem, eu não queria parecer desesperado.

Pansy riu ruidosamente, mas calou-se rapidamente após Draco estreitar os olhos para ela.

— Ah, você estava falando sério. Pensei que estivesse brincando. – disse ela, em seguida, acrescentou: – Você percebe que seguir Su Li não faz sentido? Ela não pode enfeitiçar Potter, já que ele já está enfeitiçado, Potter não estava em perigo.

— Shhhh, fale baixo. – Draco falou, mesmo que Pansy tivesse ficado quieta o suficiente. Ele não tinha vontade de responder sua medida em que ele estava preocupado, Potter estava em um perigo terrível. Draco olhou para Potter de novo, focando em seus lábios. Pelas próximas duas semanas, aqueles lábios eram dele.

— Draco, pelo amor de Merlin, pare de olhar para ele ou faça crescer olhos atrás da cabeça. Ver você virar o pescoço toda hora está me enjoando.

O loiro se virou na direção dela, de um jeito infeliz.

— Eu só quero saber se Potter disse algo a Weasley e Granger. Eles estavam me olhando de um jeito estranho na aula de poções.

— Talvez eles quisessem saber por que você estava babando? – Pansy sugeriu, sorrindo. Draco negou rudemente, só conseguindo fazê-la rir mais. Pansy balançou a cabeça. – Granger vai perceber que tem algo de errado com Potter, mesmo se ele não disser nada a ela. – completou mais séria – Você tem que estar preparado pra isso, Draco. Eu não acho que você tenha duas semanas. Estou surpresa que ninguém percebeu.

— Banheiro! – Draco exclamou, apontando para a porta e que eles tinham acabado de passar. – Tenho que ir. Te vejo na aula e feitiços. – ele disse a uma Pansy confusa e correu para o o banheiro.

Uma vez que ele estava seguramente sozinho, ele agarrou a pia, se curvou sobre suas mãos e suspirou. Toda a sua cabeça estava quente; suas bochechas queimavam como algo horrível. Seus nervos estavam a flor da pele e Pansy não estava ajudando lembrando-o de suas próprias preocupações. Ele estava bem ciente que o estado encantado de Potter era precioso. A poção podia parar de funcionar, seus amigos poderiam perceber que ele estava enfeitiçado, ou Millie e Su Li poderiam dizer elas mesmas a Potter, por despeito. Potter poderia aparecer a qualquer momento e amaldiçoar Draco até próxima semana. Draco jogou um pouco de água em seu rosto e olhou para sua expressão no espelho. Olhos verdes escondidos atrás de um par de óculos redondos olhavam para ele. Draco quase gritou de susto, e então se virou para olhar para Potter e ter certeza de que não estava vendo coisas. Com certeza, Potter estava inexplicavelmente de pé ao lado dele, seus olhos verdes preocupados. Ele devia ter seguido Draco até o banheiro.

— Você está bem? – Potter perguntou.

Antes que Draco tivesse chance de pensar em uma resposta apropriada, o som de passos ecoou do lado de fora, depois a maçaneta girou e a porta do banheiro guinchou. Em um confuso flash de ações, Potter pegou a camiseta de Draco e rudemente empurrou ele pra uma das cabines. A porta da cabine foi fechada em um click e as costas de Draco atingiram a parede num baque surdo. Potter sorriu para ele, os olhos com um brilho de excitação, como se tivessem acabado de ter uma luta contra gigante e ganhado.