Capítulo 17

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Flocos de neve faziam cócegas no rosto de Draco quando ele voou ao redor do campo. Ele teve um período livre antes do almoço e esperava que um pouco de ar fresco o ajudasse a limpar sua mente. No entanto, o ar não estava fresco, mas congelando, e os dedos do loiro estavam ficando dormentes. Forçado a desistir de voar após um punhado de círculos, Draco voou como uma bala em direção ao chão e caiu desajeitadamente, com os membros dormentes recusando a cooperar. Bufando, ele empurrou sua vassoura e fez uma careta para o ambiente tranquilo e brilhante, em seguida, dirigiu-se para o galpão de vassoura. Ele olhou infeliz para o pequeno galpão. Por ordens de McGonagall, teria que esfregá-lo ainda hoje sob a supervisão de Filch. Draco imaginou que as coisas tivessem corrido melhor do que o esperado com a diretora, mas não tinham ido bem. McGonagall teve o bom senso de perceber que Pirraça, em vez de Draco, estava demolindo as salas de aula, especialmente porque Filch admitiu ter pegado Pirraça vandalizando a sala de Poções depois que Draco tinha ido para a cama. No entanto, McGonagall tinha tirado pontos da Sonserina, lhe atribuiu a detenção e lhe deu um sermão sobre levar seus NEWTs a sério.

- Seja qual for a razão que atraiu você para fora da cama depois do toque de recolher, Sr. Malfoy, você não pode ter essas distrações. - ela disse, insinuando que, embora a punição fosse leve, neste ponto, seria drástico se Draco fosse pego perambulando pelos corredores novamente a essas horas. Ouvir o discurso desapontado de McGonagall não tinha sido agradável, mas era pouco em comparação com discurso de Blaise, que Draco foi forçado a suportar antes do café. Blaise tinha o feito, com sucesso, se sentir como uma merda total.

- Você encantou Potter? A porra do Harry Potter? - Blaise se enfureceu. - Você está louco? Que diabos está errado com você?

- Você não parou de enviar Pansy e Millicent atras dele. - Draco reclamou. Ele desejou que pudesse convencer Blaise que o que aconteceu na noite passada tinha sido um sonho. Ele conseguiu com Goyle. Mas Blaise sabia sobre a Poção do Amor estúpida e, bem, ele não era Goyle. Ele tinha mais ou menos tentado dizer que Potter não estava encantado, que ele apenas desejava o loiro, mas era difícil convencer Blaise disso, quando nem ele mesmo acreditava. Além disso, Blaise informou que Millicent já chorara em seu ombro e lhe dissera que Draco havia roubado Potter dela.

- Millicent encantando Potter teria sido uma piada. Uma brincadeira boba, que não teria ido mais longe do que alguns beijos. Você o tinha em sua cama, droga. Você queria transar com ele?

- Isso não é da sua conta!

- Mas, é. É da minha conta e da Pansy também. Porque nós dois sabemos o que você fez. O que nos torna cúmplices. Use seu cérebro, Draco. Encanta uma porra de um Lufa-Lufa, sem envolver ninguém mais, se você quiser transar e não conseguir sem usar uma poção. Não o Potter. Merlin, qualquer um menos o Potter. Você sabe o que vai acontecer se isso se espalhar? E vai. Você precisa ter consciência disso. Se ele não te matar, os amigos dele vão. E se eles não matarem, as fãs dele irão. E se as fãs dele não te matarem, o seu pai vai te matar. Porque diabos você arriscaria isso, só por causa daquele idiota magrelo?

- Ele não é magrelo. Ele é magro. - Draco disse antes que pudesse se conter. Blaise olhou para ele.

- A situação Draco? Você está perdendo. Você não se lembra o nosso quarto ano e todas aquelas pessoas que enviaram cartas amaldiçoados para Granger, porque achavam que ela o havia encantado? A popularidade de Potter disparou depois disso e Granger era sua amiga, e você é... bem, você sabe que você é o que o público pensa de você. Você acha que vai sair com detenção e um rolar de olhos como Su Li? Se ela tivesse conseguido e transado com ele, ela teria sido expulsa. Mas ela - e todos os outros, a propósito- não são tão idiotas para levar tão longe. Merlin! Nosso dormitório. Vou ficar surpreso se ninguém nos acusar de sequestrá-lo.

Selado com um beijo 〖Drarry〗Onde histórias criam vida. Descubra agora