Capítulo 18

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— Coitadinho. – Ron murmurou, segurando sua pequena coruja em suas mãos. – Harry, você não acha que ele parece petrificado?

Harry lançou um olhar de soslaio para Pigwidgeon.

— Ele provavelmente apenas está em estado de choque, porque você está sendo bom para ele. – Ron lhe deu um olhar sujo.

— Idiota. Você não tem nenhuma simpatia. O pobrezinho foi forçado a voar todo o caminho até a parte Slytherin do castelo. Ele está traumatizado. Você não está? – Ron perguntou o pássaro tristemente. Pigwidgeon o bicou. Xingando, Ron lançou a coruja e a assistiu voar para longe em direção ao corujal com uma carranca. – Você vê? – ele lamentou. – Ele está contaminado! Ele é um deles, agora.

— Eu ficaria mais preocupado se Pig não o tivesse bicado. – Harry riu.

— Eu espero que ele tenha bicado Malfoy também.

Os lábios de Harry se contraíram enquanto ele respondia.

— Eu teria que beijar para melhorar, então.

Ron gemeu e parou.

— É isso, Harry. Chegou a hora para nós irmos em caminhos separados. – Harry riu.

— Eu certamente espero que sim. Eu não gosto de uma plateia. E eu estou bastante certo de Draco não gostaria se eu o levasse para o nosso encontro.

Ron engasgou em um falso horror

— Merlin proíba de perturbar o Drrracho. – Harry corou. Ele não conseguia parar de chamar Malfoy de Draco. Mesmo quando ele acidentalmente pensava nele como Malfoy, por puro hábito cultivado por sete anos, ele tinha um impulso poderoso para corrigir a si mesmo. Ron achou hilario e fez de sua missão corrigir Harry e Hermione quando eles falavam Malfoy. Hermione tinha achado fascinante e rapidamente formou uma teoria, alegando que o subconsciente de Harry queria dissociar o nome Draco de Malfoy e tudo que ele representava. Harry e Rony a ouviram em silêncio enquanto ela explicava a lógica, indo tão longe como citando Shakespeare para a ocasião. Harry perdeu-a quando começaram a discutir seus desejos subconscientes. Ele estava mais preocupado com seus desejos conscientes e sua futilidade. Harry suspirou. Merlin, por que ele tinha que ter encontrado um namorado tão estranho?

— Anime-se, companheiro. – Ron deu um tapa no seu ombro. – Lembre-se do que Hermione disse. Seu namorado é apenas um pobre homofóbico. – Ron apontou para si mesmo e completou. – Ao contrário de seus amigos.

Rindo, Harry balançou a cabeça.

— Isso não é o que ela disse. Ela disse que ele provavelmente está apenas muito confuso e tem dificuldade em conciliar a sua educação com os seus desejos. – Ron fez uma careta.

— Falando de desejos e coisas que resultam de desejos, você, por favor, por favor, por favor...

— Sim, sim, sim. Vou me lembrar de lançar feitiços de limpeza. – Harry murmurou, mortificado.

— Bom garoto. – Ron elogiou e se virou para a escada que levava à torre da Grifinória. Ele fez uma pausa, hesitando. – Tem certeza que você não quer esperar e ouvir o que Hermione descobriu sobre todo essa bagunça de poção do amor?

— Positivo. – Harry acenou com a cabeça. Não era sua preocupação. Bem, era, já que ele era Prefeito, mas Hermione sempre lidou com essas coisas muito melhor que ele. Aparentemente, Zacharias Smith tinha sido pego tentando encantar uma garota da Lufa-Lufa. Ele tinha rachado sob pressão e revelou o nome de seu fornecedor. Hermione e McGonagall planejavam questionar a culpada, uma menina Slytherin, que Harry conhecia de passagem, e exigiriam uma lista de todos os seus compradores e todos os estudantes encantados. Hermione estava particularmente interessada em saber que tipo de poções de amor a menina estava vendendo. Harry imaginou que Hermione iria contar-lhe tudo mais tarde, agora, ele estava mais preocupado com Draco. Ron deu de ombros

Selado com um beijo 〖Drarry〗Onde histórias criam vida. Descubra agora