Capítulo II: Asta e Yuno

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Cinco anos depois

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Cinco anos depois

Yuji sorriu, passeando entre os habitantes da capital real.

Ela estava devidamente escondida, usando um disfarce infalível de menino. O cabelo escondido em um chapéu, a calça e casacos marrom, ambos masculinos, combinados com as botas pretas.

Seria impossível Marx encontra-la.

Era a época do ano em que todos os jovens de Clover iriam para a cidade, testar suas habilidades no exame de admissão dos Cavaleiros Mágicos. Isso era uma grande oportunidade de ver novos tipos de magia, o que deixava a menina de olhos escarlates extremamente agitada.

Yuji tinha virado uma bela jovem de quinze anos. Os anos em que viveu com Julius foram os melhores de sua vida e a fez ser uma menina completamente diferente da garotinha assustada e medrosa.

Seus cabelos estavam mais escuros que nunca e os olhos vermelhos agora tinham um brilho verdadeiro e contente. Porém, ainda estavam tão escarlates como sangue, visto que isso era causado pela maldição de Vanica.

Sua personalidade também tinha mudado bastante, já que ela sofreu uma forte influência do rei mago; tinha pegado a mania de se fascinar por qualquer tipo de magia que via pela frente. Além disso, era bem mais falante e desinibida do que antes. Quase como se fosse uma outra pessoa.

Nesses anos, ela não obteve notícias sobre a Tríade Negra ou Spade. Mas tinha quase certeza de que Nacht mantinha Julius informado sobre os passos dos três. O rei mago simplesmente ignorava suas perguntas sobre isso, talvez para não dar-lhe preocupação.

Mas, ainda assim, vez por outra, seus pulsos doiam, e ela tinha a terrível sensação de que Vanica viria pegá-la e levá-la embora.

Nesses dias, passava a noite em claro, enquanto Julius, com ela, lia alguma história ou lhe contava de suas próprias vivências. Ele era muito especial para ela, principalmente por ser a primeira pessoa a quem ela considerou família.

Isso também influenciou muito em sua magia.

A maldição que estava em seu corpo fazia com que ela não tivesse controle e não pudesse exagerar em seu uso, caso o contrário, seu corpo reclamava com dores terríveis.

E ela não tinha toda a confiança que as outras pessoas tinham. Afinal, mesmo com a boa influência de Julius, Yuji sabia que em uma coisa o Zorgratis estavam certos: ela era uma idiota e fraca, que jamais seria alguém.

Às vezes, Nacht aparecia também para ela. Era como se fosse um gato de estimação. Não lhe falava nada sobre o palácio ou os seus antigos tutores. O homem só aparecia, via como ela estava e a entretia com alguma história, e logo depois sumia por um longo período de tempo.

Ela também tinha recebido o seu próprio grimório. Um livro estranho e diferente dos que ela já vira. Possuía uma capa dura e de um tom roxo pastel, com detalhes dourados, que circulavam-a. Por tê-lo recebido em Clover, havia um trevo no seu centro, porém, parecia levemente manchado e com uma espécie de corte, como se alguém tivesse passado uma tesoura nele. O mais estranho era as suas páginas; todas pretas. Julius lhe falou que jamais vira algo assim, mas tentou acalma-la, falando que se tratava de um grimório especial.

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