Addicted - drarry

9- Why?

*POV Draco Malfoy

Três dias haviam se passado e eu simplesmente não conseguia tirar Potter da minha cabeça.

Eu ainda podia sentir o peso de seus lábios sobre os meus. De seu corpo em meu colo.

Merda, Draco. Esquece isso.

Com meus amigos fora de alcance e sem um emprego para me preocupar, eu estava me sentindo sem rumo.

Eu não tinha absolutamente nada para fazer e tudo que eu sentia no momento era tédio.

Olhando para o lado encontrei um jornal trouxa em cima do braço do sofá, e foi isso que me deu uma ideia do que eu poderia fazer: adentrar o mundo trouxa, conhecê-lo um pouco mais.

Eu estava decidido a fazer isso, então saltei do sofá e saí em direção a rua. Antes de pegar as escadas, resolvi ir de elevador, dado minha mais nova missão de adentrar o mundo trouxa.

Eu nunca ia de elevador pelo simples fato de que eu não fazia a menor ideia de como aquela caixinha funcionava.

Me certificando de que o elevador estava desocupado e de que ninguém estava vindo, entrei, decidido a descobrir como funcionava.

Olhando para o painel, decidi apertar o botão onde tinha um T, achando que pudesse significar "Térreo". Era óbvio, não?

Quando as portas voltaram a se abrir, descobri que tinha acertado o botão. Eu vou arrasar nesse negócio de ser trouxa, pensei com um sorriso se expandindo pelo meu rosto.

Saí do prédio pensando em qual seria meu próximo passo. Novamente, Potter passou pela minha cabeça. Lembrei do "telefone" do qual ele havia falado.

Esse seria meu próximo passo.

Ótimo.

Onde que eu arrumava um telefone?

Comecei a andar em frente às vitrines das lojas da minha rua, esperando ver alguma pista de qual delas venderia o tal aparelho.

Não foi muito difícil. Depois de passar por algumas vitrines, havia uma cheia de telefones, então eu entrei.

— Bom dia, senhor. – disse uma atendente vindo em minha direção.

— Bom dia, eu gostaria de dar uma olhada em alguns telefones.

— Claro. Por aqui. – ela disse, me mostrando o caminho. — Algum modelo específico que você gostaria?

— Não, teria alguma sugestão? – ofereci meu mais simpático sorriso.

E então ela entrou em um monólogo sobre os benefícios de vários aparelhos, e eu não entendi bulhufas do que ela estava falando.

— Qual desses você diria que é o melhor?

— Ah, senhor. Cada aparelho tem seus propósitos, dependendo do que você precisa, e qual o seu orçamento.

— Claro, então me diga, se você pudesse escolher qualquer um desses, qual escolheria?

— Oh. Eu não sei... eu realmente não deveria-

— Não, sério. Escolhe – dei outro sorriso.

E então ela me apontou um dos telefones e me explicou porque ela gostava daquele, mas que era realmente um dos mais caros.

— Então vai ser esse. - eu disse.

— Ok, é só passar no caixa. - ela disse, sorrindo e me entregando a caixa do aparelho.

— Muito obrigada pela ajuda! – eu respondi, indo até o caixa.

Me encaminhei de volta ao meu apartamento, novamente acertando o botão do elevador, e desembrulhei o telefone.