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Meses passaram e faltava um dia para seu aniversário de 17 anos. Rosé assim que jantou com os empregos, já que insistiu, ela correu para o quarto. Foi até o guarda roupa e vestiu o seu pijama de unicórnio, logo caminhou até o banheiro e o usou á vontade. Ela voltou para o quarto e trancou a porta.

Rosé deitou na cama e se cobriu após apagar a luz do quarto. Ela abraçou o travesseiro e bocejou.

"Rosé sorriu ao vê-la segurando um papel, certamente era mais uma da receita que ensinava. Ao aproximar, J levantou do balanço e já começou a falar sobre a receita; J ensinou como se fazia bolo.

- Obrigada. Se não fosse você, eu nunca aprenderia nada.

- Dá próxima vez eu te ensino outra coisa. —Sorriu entregando o papel. — Parabéns, Rosé.

- Ainda não é meu aniversário.

- Uh! Mas eu quero ser a primeira a te parabenizar.

Rosé sorriu e sentou na grama, J fez o mesmo.

- Daqui alguns dias irei para uma nova escola.

- Então você estuda?

- Claro. Eu já te falei que tenho dezessete anos. —Diz óbvia. — Finalmente irei sair do colégio interno.

- Interno? Não sabia que estudava em um colégio interno.

- O meu padrasto obrigou a mamãe a me colocar. Ela achou melhor. —Pela 1° vez J estava triste. — Ele e eu brigávamos muito, até que um dia...ele me abusou.

- Angel! —A olhou espantada.

- Mas tudo bem. —Sorriu fraco. — Sei que a mamãe acreditou em mim, mesmo dizendo que não. Ela só não podia perder o marido dela.

Rosé se sentiu mal com aquela palavra e mais uma vez tentou abraçá-la, mas J sumiu."

- Não! Não! Não! —Rosé sentou na cama e sentiu uma lágrima derramar. — Ela não podia sumir! Eu não podia abraçá-la!

Rosé sempre ficava com raiva ao acontecer isso. Ela sabia que se tentasse tocar em J, a coreana iria desaparecer, mas infelizmente não podia ter controle sobre aquilo.

Ela olhou o despertador ao lado da cama. Já era uma da manhã.

Ao amanhecer Rosé saiu do quarto apenas onze horas. Ela desceu até a cozinha e sorriu fraco ao escutar os empregados parabenizá-la e logo tomou o café da manhã com alguns funcionários.

Infelizmente havia um mês que os seus pais estavam viajando, mas uma semana atrás ligaram avisando que logo voltariam. A jovem Park pouco se importou.

- Cadê a minha priminha favorita? —Jennie sorriu aproximando de Rosé que já estava na sala de estar.

- Oii, Jenjen.

- Parabéns, meu amor. —Jogou uma sacola no colo da garota.  — Seu presente.

- Obrigada. —Abriu a sacola e acabou rindo, sem tirar o que havia dentro.— Está louca?

  Jennie apenas sorriu e sentou ao seu lado. Ela mesma tirou a camisola curta e sexy de dentro. Havia uma calcinha fina e vermelha também.

- Está na hora de você dar pra quem quiser.

- Eu não vou ficar com ninguém.

- Vai esperar a sua fantasminha existir? —Riu, mas parou ao vê-la ficar triste. — Rosie...

Park pegou os presentes e colocou na sacola novamente. Ela tinha contado para Jennie um ano atrás sobre seus sonhos e etc, Jennie achou interessante mas não perdeu a oportunidade para zombar disso.

Dreams -Chaesoo/ ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora