CAPÍTULO-8 RAROS MOMENTOS

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Jungkook pov

Mais de três horas de reunião e ainda não tínhamos chegado a um consenso. Embora eu desse a última palavra, e o que eu dissesse deveria ser cumprido, hoje não estava funcionando.

Simplesmente porque minha mente estava longe. Não tinha um pensamento específico.

Era tudo muito confuso e misturado. Mas em todos os pensamentos Lisa estava neles. Principalmente depois da notícia que jimin me deu mais cedo.

Há tempo vasculhavamos o ocorrido há seis anos buscando o culpado.

Embora eu tivesse quase certeza, não podia afirmar. Mas agora infelizmente eu já sabia s verdade. E isso complicaria demais a minha vida.

Simplesmente porque eu não conseguia deixar de se um homem rancoroso e vingativo. Era meu pior defeito, eu acho.

-E então, Jeon? O que acha?

-Acho que já podem ir. Não estou com cabeça para pensar nisso.

-Mas jeon...

-Jin... agora não. Aliás, nossa cabeça funciona quase da mesma maneira. Repense alguma coisa e depois me diga.

Eu vi Jimin fuzilar jin com os olhos. Dei de ombros. Jin era o único que trabalhava e agia da forma que eu gostava.

-Podem ir. Já são quase duas da manhã e daqui a pouco teremos que nos encontrar lá no galpão.

-Certo chefe... Boa noite então.

-Boa noite.

Os homems se levantaram, mas jimin permaneceu quieto.

-Posso falar com você rapidamente?

-Diga.

-Com relação aquele assunto... sobre a aurora.

-O que é que tem?

-Você não está ficando com a lisa... por vingança não né?

-Deixa de ser idiota, jimin eu ainda nem tinha certeza disso quando a quis pra mim.

-Claro que tinha. Voce sempre tem certeza de tudo.

-Pode até ser. Mas desse jeito você ofende a lisa. Acha que ela não tem qualificação suficiente para ser minha mulher? Que serviria apenas como vingança?

-Nao....e que...

-Além do mais, jimin. Eu já me vinguei. Matei o pai dela.

-Entendo...bom desculpa-me se fui intrometido.

-Tudo bem, jimin. No fundo eu sei que se preocupa comigo e sei que as vezes sou bruto e rude com você. Mas... Eu não quero continuar nessa vida eternamente. Alguém terá que assumir um dia.

-Seu filho...

-Se eu tiver um... ou então você assume.

Vi o brilho de surpresa em seus olhos. Eu jamais dirigi uma palavra reconfortante ou parecesse mais carinhosa. Essa realmente foi a primeira vez e era máximo que eu me permitia.

Mas fundo eu amava demais meus irmãos. Daria minha vida para defende-los. Eu só não falava. Como diria minha mãe: o que a mão direita faz, esquerda não precisa ficar sabendo.

-Bom...Não sei se me adequaria ao papel...

-Se encaixaria perfeitamente. Basta deixar de ser manteiga derretida.

Acabei sorrindo e ele também.

-Agora vá. Estou morrendo de sono.

-Boa noite, jeon.

O PODEROSO JEON Onde histórias criam vida. Descubra agora