#pratodosverem/
Descrição da imagem e do momento:Na imagem, estou deitada no chão, espreguiçando-me, bem cansada, ao fim de um daqueles dias em que o corpo pede mais sossego, mais freio. E, meu pequeno, prontamente me acompanha, ficando ao meu lado, sentado também no chão, entretido no celular, num aplicativo de jogos infantil. Momento representando instantes em que cedemos ao fluxo dos acontecimentos e ao afrouxamento de laços. E está tudo bem!
***
Maternidade ideal
Maternidade ideal?
Sinto dizer, amada,
Mas, ela está em falta!
Maternidade perfeita?
Não, ela não existe!
Maternidade sempre paciente?
Não, ela não existe!
Maternidade que nunca é exposta
Ao engano ou ao erro?
Não, ela não existe!
Maternidade que se mantém,
A todo instante,
Em seu ponto máximo de equilíbrio?
Não, ela não existe!
Nada existe nesses estados,
Em condição de eternidade
E constância absolutas!
Pelo menos...
Não em nosso plano
De humanidade!
Eu não sou
Esse tipo ideal de mãe,
Nem você
E nem a vizinha!
Muito menos, aquela
Que fala sobre maternidade!
Talvez, a melhor mãe seja
A que mais tenha consciência
De onde estão
Seus potenciais de queda!
Isso, sim, pode ser bem importante:
Uma mãe que exercita
O estar acordada,
Que busca se manter vigilante,
Alerta, mais atenta.
Daquela que é sabedora de seu céu
Mas, em especial,
De boa parte do que precisa
De mais luz dentro dela!
***
Nota da autora:
Que busquemos mais pela mãe consciente em nós, do que pelo ideal imaginário de cabermos dentro da 'mãe perfeita'. Esta roupa é limitante e por demais estreita! A mãe de mente aberta, que se autoacessa, quando erra, ela sabe que é para aprender a acertar! Ela aprende... após falhar, chorar... a erguer a cabeça em seguida, para tentar de novo o seu melhor possível!
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Mãe em poesias
PuisiEste singelo trabalho é um recado de meu coração para o seu, mamãe. É fruto de minha transformação própria, no campo materno. É um transbordar de amor, que conheci no ato de ser mãe, no amplo contexto e no não abrir mão do maternar, dia após dia, se...