Este singelo trabalho é um recado de meu coração para o seu, mamãe.
É fruto de minha transformação própria, no campo materno. É um transbordar de amor, que conheci no ato de ser mãe, no amplo contexto e no não abrir mão do maternar, dia após dia, se...
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#pratodosverem / Descrição da imagem e do momento:
Na imagem, como que a caminhar, um homem e uma mulher dão-se as mãos num projeto único. Feminino e Masculino. Ambos, nesse gesto, de livre e espontânea vontade, como que a simbolizar cumplicidade apesar dos desafios, dos polos e, como que dizendo: "Mesmo desafiador, descobriremos juntos os caminhos possíveis, buscando respeitar nosso Eu-diverso e apoiando-nos mutuamente!". E, na união das mãos, distintas mãos, de origens diferentes, mas, no espaço-tempo da junção, estão como uma só, na profunda missão do ser mãe e do ser pai, agora família.
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Além dos polos
Muito confuso isso! Ser invadida E convidada a apoiar, Diariamente, Ideias altas Em essência: 'A beleza do feminino!' 'A valorização do feminino!' Mas, vivenciadas, Aqui e ali, Com considerável superfície, Onde se costuma Tomar como vilão O polo ao lado, "o oposto", A oposição.
Sim, as correntes Do 'ser feminino' São bem necessárias E muito importantes! São o incentivo ao exalar De perfume sutil, Único e cheio de poder!
Mas, mover o foco, Para um certo Encantamento por extremos, Onde companheiros Se apartam e se perdem, De momento a momento...
Não entrando No conteúdo interno De cada um, Seja mulher, seja homem...
Pode vir a ser Uma tremenda onda De atrapalhos, Para a coexistência Das diversidades Com paz. Ou, vir a ser Uma sucessão De rotas de engano, Dentro de um relacionar.
E, bem no meio desse contexto, Cresce um novo ser Com sede de amor, de exemplo! Antes de um bom abraço, Às disputas pelo mais forte gênero Ou de ideias torturantes De quem fica Ou de quem vai a galope. Ou os dois na mesma sorte? Quem, enfim, acode?
Que sintamos em viver, Com mais sabedoria, O móvel profundo Desses nobres movimentos: Com senso de humanidade! Sem polos, com mais equidade Pelo feminino, pelo masculino E para cada ser da família, Com verdade.
Levando em consideração, Muito antes, Ainda na base do entendimento, A condição individual de habilidades E de conteúdo emocional por validar, Por entender e por trabalhar. Em todos nós.
Sim, há questões arraigadas, Equivocadas, Que precisam ser substituídas Por outras mais conscientes, Mais justas e mais futuristas, A nível coletivo, Urgentemente. Em todas as áreas.
Inclusive, no respeito À figura da mulher, Do próprio feminino, Da mãe! Para adentrarmos Numa Nova Era humana Juntando nossas partes, Nossos polos E mais despertos. Porque, mais do que sermos Feminino e masculino, Somos ambas as forças!
Que, por mais difícil que seja, Por mais inquietante, Carecemos nos acolher, Com amor! Darmos as mãos 'um ao outro' E, em nossas dificuldades, Amparando-nos, Pelo progresso do nós! De mulheres e homens. Do feminino e do masculino. E destes dois num só ser.
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Nota da autora:
Não é sobre invalidar movimentos que lutam por mais respeito à mulher, ao feminino e à uma mãe empoderada de seu nobre e urgente papel! Jamais! Antes, intencionar a vivência de todas as ideologias possíveis, buscando por uma consciência mais elevada, onde, também, há o reconhecimento de nossa devida parte no outro! Ou, até, indo além dos gêneros, principalmente, quando há crianças coexistindo no meio. Não é sobre negar qualquer coisa que seja! Nem, muito menos, retroceder historicamente. É sobre integrar!
O ser mãe, o ser pai e o desenvolvimento de uma criança, carecem que essas realidades sejam tratadas de forma mais universal, mais em nome da família, do todo humano!
As forças feminina e masculina, dentro e fora de nós, carecem unir-se mais em nossos dias, para que não percamos de vista as delicadezas que pedem de nós e que têm tanto a dizer-nos...
