Capítulo 14 - Casa comigo?

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Christopher Evans

A vida é cheia de surpresas

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A vida é cheia de surpresas. Eu entendi isso quando, desde muito cedo, ela me mostrou suas oscilações, sua maneira incerta de ser. Você entende isso quando, em algum momento, sua felicidade transborda e logo em seguida é substituída por uma forte dor. Ou quando está em seu momento mais abalado e inesperadamente surge uma luz no final do túnel. Um guia que te traz de volta à superfície e às vezes nem mesmo imagina isso.

Scarlett se tornou essa luz, de uma forma e em um espaço de tempo que eu jamais seria capaz de entender. Ela não sabe toda a minha história e estava amarrada à sua própria, ainda assim, conseguiu me dar um motivo, um objetivo.

E no dia em que ela olhou nos meus olhos e disse que não o amava mais e que não seguiria com seu casamento, o alívio que senti foi além do mero cuidado por ela como pessoa, como vítima ou como trabalho. Foi um alívio perceber que não a perderia, mesmo nunca a tendo tido...

Ela estava feliz. E isso foi o suficiente.

E mesmo agora que estou indo encontrá-la, a pedido de Florence, é sua imagem e o seu cheiro que ficam rodando e rodando em minha cabeça, como um disco estragado. Aparentemente, ela se impregnou em minha mente.

Oi, bunda da América — a voz de Nicole preenche todo o carro quando atendo o celular conectado ao bluetooth. Depois que Evangeline viu uma mensagem de Florence me chamando de "bunda da América" não parou mais de me chamar assim. Esse é o preço que você paga por não ocultar as notificações — Estava na delegacia, tenho notícias de Mackie.

— Oi, garota. Quais são as notícias?

Odeio quando me chama de garota.

— Talvez seja por isso que eu tenha chamado. Acho que você não é tão esperta o quanto pensa.

Ha ha está de bom humor, aposto em qualquer coisa que já está indo fazer o papel de cachorrinho favorito da família Johansson.

— E eu aposto em qualquer coisa que essas piadinhas saem da sua inveja da minha vida de aparências valendo milhões.

Ok, chega, bandeira branca. Quer saber do Anthony ou não?

— Fala.

Bem, primeiro ele fez um discurso inspirador sobre nós dois, comentou que somos dois de seus melhores agentes e que precisa do nosso trabalho em outras missões e tudo isso que já ouvimos quando ele quer algo de nós.

— Ok, e... — desconfio.

E ele quer que aceleremos a operação. E antes que você fale, sim, eu comentei sobre termos seis meses para fazer isso e não estarmos nem na metade. Também comentei sobre já termos quase toda a estrutura da organização e seus possíveis autores.

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