Estratégia de Vida

8° Capítulo

Lisandra Diaz
A semana tinha passado rápido, ficamos ocupadas com tempo de provas e sincronizar estudo. Estávamos na metade da semana com uma certa ansiedade para terminar, visto que iria terminar semana de provas também. Pelo menos, a festa estava de pé ainda do Campus Teatral. Marquei de encontrar as meninas no centro da faculdade perto de um chafariz.

As meninas estavam me esperando no Chafariz, sentadas de costas para mim. Elas pareciam analisar algumas coisas da Faculdade, porque não notaram minha presença.

Manu estava vestindo um vestido longo vinho ombro a ombro, com cabelo de cavalo. Nós pés, estava usando uma rasteirinha. Emy estava de calça cintura alta e tênis branco, sua blusa cinza estava acompanhada com uma jaqueta preta.

- Oiiiiii, gatas! - Falei entusiasmada me sentando no meio delas, espalhando todos os papéis dando um sorriso de lado virando ao mesmo tempo para as duas.

- Menina, você quase tira tudo do lugar. - Emy fala baixinho consertando os papéis.

Manu quase grita para todo mundo ou infarta vendo os papéis quase caindo dentro da água.

- Vocês sabem que nossa festa vai acontecer 21h né? - Digo para cada uma. Elisa disse que vai buscar cada uma de nós. - Falo.

Nesse momento, estou beliscando Manu prevendo um novo romance no ar. Ela olha para minha cara quase cuspindo fogo.

- Estou ficando com outra pessoa. - Ela diz para mim. É um homem. - Ela bota as mãos nos braços passando mão para amenizar o vermelho e fazendo ameaça com os olhos.

- Quem é? - Emy pergunta.

- Eu vou mostrar ele na festa. - Ela diz empolgado. Quase me esqueço, eu vou com ele, tudo bem para vocês? - Pergunta.

- Eu não quero esse fedor de sexo perto de mim, hein? - Digo e Manu revira os olhos.

Emy riu alto colocando a mão na boca.

A festa seria no Campus Teatral, então os cenários do Teatro ficaram disponíveis para cada um. Eu já previa um filme pornô, porque com certeza seria luzes vermelhas e roxas, com intenção de deixar o clima bem de sexozinho.

- Não esquece do Mantra, Manu. - Digo para ela

- Sim, eu sei. Ricas e gostosas, mas mamães nunca! - Ela diz quase gritando alto com mão para cima, parecendo um alto de liberdade.

- Fale baixo, sua maluca. - Emy diz quase se escondendo fingindo desconhecer nós duas.

Fomos caminhando para casa conversando, o caminho não era tão longo. Chegamos em casa 13h, fizemos nosso almoço. Pela tarde, cada uma ajeitou suas atarefas e matérias da faculdade.