Estratégia de Vida

14° Capítulo

Said Adams

A cidade de Regina no Canadá é um pouco perigosa, mas quem mora aqui é acostumado. As pessoas da cidade são conhecidas, então é muito pouco  casos de mortes com pessoas da cidade. Depende, se for da aliança criminosa vizinha. De certo, você vai morrer com toda certeza.

Eu não sou uma pessoa que demonstra grande afeto ou muito carinho, tirando minha avó. Minha primeira mãe da vida, com certeza ela é tudo para mim. Sem pensar duas vezes, eu faria de tudo para conseguir o dinheiro e pagar operação dela. Ela precisa fazer uma cirurgia no coração. O sopro precisa ser operado o quanto antes, pode ser uma cirurgia de risco, mas dependendo do estado do paciente são fatais.

Dona Maria tem um coração enorme, nunca mediu forças para me criar da melhor maneira. Eu não sei o que aconteceu com meus pais, também nunca tive interesse em saber. Minha única mãe é Dona Maria.

Cheguei em casa. Mariazinha estava dormindo, passei para dar um beijo nela no seu quarto, depois fui tomar banho e trocar de roupa. Eu trabalhava em um turno na Boate. Essa boate era no final da minha rua, bem no final. O lugar era um pouco escuro e piores pessoas passaram pelo lugar. A Boate já teve várias pessoas mortas, mas nunca fechou.

- Boa noite, Gorilla. – Digo para o homem que fica na frente da Boate. Ele não era um segurança, somente um cara que caso tivesse um problema, seria encarregado de matar.

- Boa noite, Said. E aí? Como está sua avó? – Ele pergunta.

- Tudo indo na medida de Deus. – Digo. Gorilla libera passagem, entro coloco farda da Boate e vou cumpriu meu expediente.

Gorrila é o apelido, seu nome era Alberto João. Ele tinha apelido de Gorilla por ser grandão e forte, seu olhar iria amedrontar qualquer um, mas é um cara legal.

Em uma noite, a boate poderia ter todos tipos de acontecimentos. Brigas, sexo, droga, assassinato, pessoas foragidas e etc. Os dias tranquilos eram uma raridade. Meu expediente na boate era somente até 23h. Eu chegava do trabalho 19h, e voltava para boate novamente.