×|Kapitel syv|×

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E cá estamos, eu e a Lisa estávamos no bar mais badalado que existe em Taiwan, nem preciso dizer que ela está descendo até o chão com duas garotas desconhecidas, uma na sua frente e a outra atrás segurando sua cintura.

Eu estava apenas com uma bebida na mão meio afastada daquela muvuca, nunca fui disso, de tá no meio do povo, não gosto muito de contato de pessoas desconhecidas, até de pessoas próximas eu estanho.

Lisa tinha bebido quatro copos de vodca e já estava louquinha das ideias, eu estava começando a ficar preocupada, ele sempre me dá trabalho quando bebe.

- Oi meu amor, tá sozinha? - Olho para o lado onde veio a voz, e vejo uma mulher de cabelos totalmente negros, pele alva e um pouco mais alta que eu, dois centímetros apenas se aproximando.

- Na verdade não, tô com a minha amig... - Olho para a direção onde Lisa estava e não a vejo.

- Bom, parece que ela não está aqui agora... - Pega nos fios do meu cabelo e me afasto.

- Desculpas, mas... Isso aqui não vai rolar. - Tento me afastar para ir embora, mas ela segura minha mão.

- Qualé amor, você nem me conhece direito, vai que você goste... - Sussurrou a última parte no meu ouvido.

Quando de repente tudo correu em câmera lenta, a garota foi puxada pelos cabelos por uma menina que logo noto que é a Sana, ela derruba a garota no chão e começa a desferir vários socos na cara dela.

Eu fiquei lá, parada, vendo aquela cena toda, outra garota que acompanhava Sana apareceu tirando a Sana de cima da garota que se debatia tentando se defender. Sinto meu rosto ardendo e volto a escutar a gritaria e o som da música, Sana havia me dado um tapa...

- É isso que você faz quando eu não estou presente sua vagabunda?! Hein?! Eu nem sei por que estou surpresa, você é igual a outra, não sei por que estou surpresa...

- Outra? - Sussurro meio confusa ainda com a mão no rosto, e vejo Sana sumindo na multidão.

- Mana... Que show, até passou a bebedeira. - Riu com sua própria piada.

- Ela disse outra? - Olha pra ela meio aérea.

- E o que você esperava? Ela não é a Virgem Maria não bebê. - Dá tapinhas no meu ombro.

- Posso dormir na sua casa hoje? Sana não vai deixar eu pôr os pés nem na calçada de casa.

- Claro mana, amigos servem pra essas coisas, mas tu me paga uma bebida. - Reviro os olhos.

Depois da cena toda que a Sana fez, a garota tinha sumido, graças a Deus ninguém filmou nada pelo que Lisa disse, mas isso vai acabar caindo nas manchetes, o que foi aquela reação? Sana ficou tomada pelo ódio que nem se atentou que pode ser filmada.

Em meio à confusão perdi meu copo e tive que pedir outro, eu não estava mais pra clima de comemoração, tenho certeza que isso ainda vai render, essa mulher tinha um rosto tão familiar, tenho a impressão que vi ela em algum lugar, só não sei a onde.

Depois da festa, pedimos um Uber e falei a trajetória para o motorista e dirigiu até a casa de Lisa, durante o caminho ela acabou dormindo. Pelo menos não vai dá tanto trabalho, a pego no colo estilo noiva e entro na casa dela depois de abrir a porta com a chave.

Caminho até o seu quarto e a coloco na cama com cuidado, tiro seus sapatos e a cubro com o lençol, quando ia me levantar ela segura minha mão e me puxa fazendo com que eu me deite por cima dela.

- Tzu não vá... - Sussurrou meio sonolenta.

- Lisa vai dormir, eu estarei no sofá. - Tento me levantar, mas ela me puxa de novo.

- Tzu eu te amo, fica... - Olha nos meus olhos e percebi que não era mentira ou um amor entre amigas.

- Vai dormir. - Saio do seu aperto.

Ligo o ar-condicionado, pego um travesseiro e um cobertor que tinha no seu closet e saio do quarto indo pra sala. Arrumo o sofá e me deito.

- Sana agora a Lisa, não posso viajar pro Brasil desse jeito...

<...>

- Sana eu sei que está acordada! Por favor abre a porta! - Grito batendo na porta de casa, mas ela não responde. - Sana eu não fiz nada! Foi ela que chegou em mim! Eu juro! - Quando eu ia bater de novo, a porta é aberta bruscamente. - Sana eu...

- Cala a boca e passa! - Me calo imediatamente e entro dentro de casa e vou direito pro sofá.

- Quem era aquela garota? - Pergunta assim que aparece na sala.

- Eu não sei, eu estava bebendo perto do balcão vendo a minha amiga dançar quando ela apareceu do nada. Eu não dei nenhuma abertura, ela que se achou no direito de se aproximar assim. - Tento ser mais transparente o possível para ela acreditar.

- Tudo bem, eu só não te quero perto dessa garota novamente. - Senta do meu lado no sofá.

- O que você tava fazendo lá também? - Me viro para ficar de frente pra ela.

- Queria me divertir, fazia um tempo que eu não saia com a minha amiga, era só trabalho, trabalho e trabalho.

- Te entendo. - Sorrio pra ela que fica me olhando, eu diria admirando. - Sana... Eu preciso te contar uma coisa...

- Boa ou ruim?

- Bom pra mim vai ser boa, já pra você...

- Então diz logo! - Diz impaciente e eu suspiro.

- CL me escolheu para viajar junto com ela para o Brasil, não só eu como uma amiga também. - Não contendo minha emoção acabo sorrindo imaginando o quão incrível vai ser.

- Sério! Parabéns Tzu! - Ela me abraça me pegando de surpresa e eu retribuo é claro.

- Daqui a dois dias eu e a Lisa, minha amiga, iremos viajar. - Vejo a feição de Sana que antes era de felicidade mudar para uma mais séria.

- Você disse Lisa? - Confusa concordo com a cabeça e ela se levanta do sofá ficando a minha frente.

- Você não vai. - Tenta sair da sala, mas eu a puxo me levantando, e isso fez com que nossos corpos se colassem.

- Por que? - Por ela ser baixa olhava para baixo e ela para cima, mas nossos rostos estavam tão próximos.

- Por que não... - Minha respiração estava cada vez mais pesada.

- É trabalho, você iria fazer a mesma coisa também... - Desvio meu olhar para os seus lábios que naquele momento pareciam me chamar.

Ficamos em um silêncio absoluto, eu estava tão submersa naquela tensão que criamos que não me atentei a nada. Fui me aproximando lentamente para ver se ela não me afastava, e ela não fez. Quando roço meus lábios nós dela, sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo, não resisto e tomo seus lábios em um selinho delicado.

Levo minhas duas mãos para o pescoço de Sana, e ela leva as duas para a lateral da minha cintura segurando a minha camisa social. Peço passagem com a língua e ela logo concede, quando nossas línguas se tocam novamente pude sentir um arrepio, só que mais forte e mais intenso que o outro.

Sem quebrar o beijo, Sana foi me sentando no sofá e senta no meu colo, trocamos a posições das mãos, as delas foram para o meu pescoço, e as minhas foram para sua cintura que logo tratei de apertar. Sana movimentava sua boca de uma maneira tão gostosa que eu fazia um grande esforço para não arfar ali, diferente dela que a cada mordida e chupada que eu dava em seu lábio inferior ela soltava um arfado, e isso estava me deixando excitada.

Me separo do beijo para poder beijar seu pescoço, deixei mordidas e chupadas não tão fortes para não deixar marca ali, subi e desci minha língua pelo seu pescoço a fazendo apertar meus ombros e arfar mais forte ainda, eu estava começando a sentir o meu sexo pulsar.

Quando me separei do seu pescoço para olha-la direito, algo me surpreendeu...

- Mas o que?...

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Arranjado - SatzuOnde histórias criam vida. Descubra agora