×|Kapitel atten|×

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Pela janela do carro de luxo, Rose e Sana já puderam ver a grande movimentação ali. O motorista vendo a movimentação e sugeriu para as meninas entrarem nas portas dos fundos do estabelecimento. No entanto sabendo como Sana é, ela logo protestou.

- Você acha que eu, Minatozaki Sana iria perder essa sessão de fotos e andar nesse tapete azul maravilhoso? – Forçou uma risada. – Você está muito enganado meu filho, eu quero que você pare se possível bem em cima do tapete, vamos!

O homem apenas suspirou sem protestar e fez o que ela mandou, estacionou o carro de uma forma que as meninas só precisavam botar o pé para fora que já estariam pisando no tapete azul.

Assim que Rose saiu, os fotógrafos e os jornalista já foram em cima sendo barrados pelos seguranças e é claro pela grade de ferro. Se eles ficaram loucos em só olhar para Rose, imagine quando virem Sana. Como sempre ela sempre faz um show frente das câmeras, saiu lentamente do carro fazendo caras e bocas mexendo no cabelo. Sua amiga apenas sorria vendo aquilo sabendo do jeito de sua amiga.

Gritos e flashes foram ouvidos e as meninas fizeram o que mais sabem fazer com maestria, que seria desfilar pelo tapete. Mais flashes e gritos de fãs puderam ser ouvidos.

- Nos arrasamos não arrasamos?! – Sana fala ao entrar no estabelecimento eufórica.

- Aaham! – Começaram a dar pulinhos eufóricos e se dirigiram onde as modelos ficariam para desfilarem.

A cada roupa que Sana colocava para desfilar, era uma cara de desgosto que fazia, ela sentia seu orgulho ferido, principalmente seu ego. Ela ainda comeria seu pai vivo depois dessa "humilhação" dizendo ela, mas a Ruiva escutou o conselho de sua melhor amiga e não deixou isso lhe abalar. Desfilou com tamanha profissionalidade que até se alto impressionou.

Colocará emoção, sentimento, sensualidade, paixão, amor tudo em cada roupa que usará. E isso era bem visto pelos críticos que ali estavam, certamente Hirai Momo iria ganhar bastante dinheiro com isso. E ao pensar nisso o mal humor da Raposa volta.

- Aquela vagabunda vai tá ganhando dinheiro em cima de mim! Vê se pode! – Disse tirando a roupa com tamanha brutalidade que Rose fazia careta com medo de rasgar.

- É, mas agora acabou, você não vai ter que fazer mais isso. Seu pesadelo agora acabou! – Pega a roupa que veio e começa a vesti-la.

- Deus te ouça, eu só quero chegar em casa, comer, tomar um banho e deitar na minha cama. – A Ruiva suspira só de lembrar disso.

- Esqueceu de um detalhe. – Sorriu sapeca.

- E qual seria?

- Deitar nos braços da Chou e fazer amor com ela! – Abraça a si mesmo e finge dar um beijo quente.

- Para com isso idiota! – Sana começou a desferir vários tapas na mulher que só fazia gargalhar pelo rosto corado da menor.

Depois de algum tempo no local do desfile, o mesmo motorista que as deixou lá, a buscaram, mas ao invés de deixa-las na empresa, o motorista deixou cada uma na sua casa.

Sana mal conseguia andar direito de tão cansava que estava, pegou a chave da porta na bolsa e abriu a mesma, assim que entrou em casa, viu no relógio da parede que eram exatamente nove e meia da noite.

- Chou cheguei! – Grita não notando a mesma no ambiente e se direciona para a cozinha abrindo a geladeira.

- Oi Sana chegou bem? – Toma um susto ao escutar a mesma entrando na cozinha. – Desculpa não queria assusta-la – Sua cara de preocupada fez Sana suspirar.

- Não tudo bem, eu não te escutei entrando.

- Estranho, com o tamanho das suas orelhas pensei que você ouvia até as formigas andando. – Brincou.

- Haha muito engraçada.

- Você está com fome? Quer que eu te prepare algo? – Tzu perguntou querendo ser prestativa para a garota vendo seu cansaço.

- Estou morrendo de fome, um sanduiche seria bom, hoje foi muito exaustivo. – Se joga na cadeira da cozinha.

- A é? Por que? – Pergunta interessada enquanto preparava o que ela pediu.

- Bom... não tem naquele dia quando você chegou de viajem do Brasil que eu mencionei um relacionamento complicado? – A maior concorda - Então o que aconteceu hoje tem relação com isso.

- Nossa... se não quiser me contar agora tudo bem. – Disse deixando o prato com dois sanduiches na sua frente.

- Obrigada Tzu, pelo sanduiche e por isso. – Sorriu em agradecimento.

- Estou aqui pra isso. – Deixa um beijo demorado no topo da cabeça da Ruiva que cora. – Estarei lá no quarto quando terminar.

- Tzu espera! – Segura rapidamente sua mão. – Fica aqui, me conta como foi seu dia. – Um sorriso rasgou o rosto da maior, e assim ela o fez, sentou-se na cadeira diante dela e começou a contar.

- Nossa Tzu deve ter sido complicado olhar pra cara dela depois do que eu fiz com ela. – Riu, ela tinha terminado de comer mais não abriria mão de ouvir a sua esposa.

- Sim, o pior de tudo é que ela ainda me ameaçou dizendo que iria contar tudo para o meu pai se eu não fizesse algo bom para ela. – Isso fez o sangue da Raposa ferver.

- Quem aquela rapariga pensa que é para ameaçar a minha esposa?! – Grita revoltada e Tzu fica em choque. – O que foi?

- Você me chamou de esposa... – Sana fica vermelha instantaneamente. – É a primeira fez que você me chama de esposa. – A morena sorri bobamente.

- Para Chou! Continua a conversa! – Abana seu rosto afim da coloração voltar ao normal.

- Está bem... a outra coisa estranha é que ela disse que temos coisas em comum.

- E o que seria? – Se levanta e leva o prato para a pia e o lavando em seguida.

- Eu não faço a mínima ideia, ela é meio estranha. – Disse e Sana gargalha com a careta que a maior fez.

- De qualquer forma, é bom ficar de olho nela, e se ela tentar algo contra você, eu deixarei seu rosto tão acabado que nem cirurgia resolverá – Disse mostrando suas garras.

- Okay, Okay. – Se levanta e anda ficando frente a frente com ela. – E você também, se essa pessoa que você encontrou na sua empresa fizer qualquer coisa com você, prometo chupar até a última gota do sangue dela. Tudo bem? – Pergunta e segura nas duas mãos da Raposa que confirma sorrindo.

- Vamos deitar? Estou para cair no sono. – Brinca a Ruiva.

- Eu também, eu estava quase pegando no sono, mas eu queria esperar você chegar em casa para poder dormir. – Entrelaçam suas mãos e caminham para o quarto.

- Me espera deitada que irei tomar um banho.

- Está bem. – A morena deixa um beijo em sua testa e a menor caminha até o banheiro para tomar banho.

Ao regressar ela encontra sua esposa dormindo serenamente, ela veste seu pijama e com cuidado deita na cama para não a acordar o que não deu certo.

- Sana...? – A chamou ainda sonolenta e a mesma solta "Hum" em resposta. – Amanhã estou de folga... você quer sair comigo...? – Mesmo sonolenta ela conseguia dizer as coisas com coerência. Sana não se conteve e respondeu de imediato "sim".

De olhos ainda fechados, porém com um sorriso bobo no rosto, Tzuyu puxou Sana para deitar sua cabeça em seu peito, Sana não protestou, pelo contrário. Se aconchegou mais nos braços da sua esposa tão frio mais que para ela parecia quente. E assim dormiu agarradinha com sua companheira.

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Arranjado - SatzuOnde histórias criam vida. Descubra agora