Arranjado - Satzu

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Sana estava na empresa do seu pai - depois de se despedir de sua esposa - ela não tinha nenhuma obrigação ou compromissos naquele dia, e como na sua casa estava um completo tédio sem a Vampira, ela resolveu passar na empresa.

Diferente de Sana, Rosé tinha trabalho, e era o que ela estava tentando fazer, se não fosse uma Raposa elétrica a atrapalhando.

- Credo Sana! Você tá com o capeta no couro?! – Rosé exclama impaciente para a Ruiva que não parava de bagunçar os seus cabelos quando terminava de passar a escova.

- Disculpa Rosii~ - Fala com voz manhosa imitando uma criança de 4 anos de idade, a mulher vendo a apelação da menor suspira derrotada.

- Está bem, mas me deixe trabalhar! Eu tenho uma sessão de fotos e tenho que ficar divina!

- Ainda não acredito que você vai tirar foto com os vestidos daquela mocreia. – Sana cruza os braços revirando os olhos.

- Você deveria me agradecer, o seu pai queria você nas sessões de fotos, não eu! – Termina de passar o batom e Sana dá vários beijos na sua bochecha.

- Você é uma Deusa Pasta! Te devo uma! – Provoca e recebe um tapa como resposta.

- É realmente, você me deve uma... – Coloca a mão no queixo começando a pensar e vira o rosto rapidamente na direção da Ruiva que a olha confusa. – Já que eu estou quebrando esse galho para você, você bem que poderia ver com a gata da sua esposa, o contato daquela Deusa chamada Lalisa Manoban. – Coloca a mão no peito e relaxa na cadeira dramaticamente.

- Sério isso Rosé? – A mesma confirma como se fosse obvio. – Está bem, assim que ela chegar, eu pego o número dessa "Deusa" – Faz aspas com os dedos.

Sana e Rosé ficaram um bom tempo conversando, quando chegou a fotografa informando que iriam começar a sessão. Sana se despediu da amiga dizendo que iria para casa, aquele pouco tempo que passou com sua amiga, havia a cansado muito.

Ao se despedirem, Sana caminhou para o sentido contrário da outra, indo para o corredor que levava a saída e a entrada, mas para sua surpresa, quem estava entrando não era nada mais nada menos que:

- Momo... – Sussurrou ao vê-la entrar com seu terno preto feminino e com seu salto não tão alto.

Hirai ao notar que Sana estava em sua frente, paralisou no lugar encarando a Japonesa que fazia o mesmo. Após ficarem 2 minutos se encarando, Momo toma coragem e caminha na sua direção, Minatozaki vendo a mesma se aproximar, trinca o maxilar respirando fundo.

- Olá Sana... – Não recebeu resposta. – Será que... podemos conversar em particular? – Perguntou receosa e a mesma confirma ainda tensa.

O único local que encontraram para conversarem foi o estacionamento da empresa, era o único local onde não havia grande movimento como dentro do estabelecimento, sem contar que é um local silencioso para a ocasião.

- O quê quer Momo? Pensei que tivesse deixado bem claro que não queria olhar para a sua cara depois de tudo que você fez comigo. Depois de tudo que vocês fizeram comigo! – Sana foi a primeira a se pronunciar esbravejando tão alto que Momo ficou com medo de que pudessem ouvi-la.

- Eu sei que o que a gente fez não foi certo, eu vim aqui por dois motivos. O primeiro é para fechar parceria com a empresa do seu pai claro, e o outro é... é para lhe pedir perdão Sana, eu sei que o que a gente fez foi errado, mas a gente não manda no coração e... – Sentiu uma forte ardência na sua bochecha esquerda, levou sua mão até o local e olhou para Sana que a olhava com os olhos cheios de raiva, a mesma havia desferido um tapa na sua face.