Tᴀᴋᴀsʜɪ Mɪᴛsᴜʏᴀ

Capítulo V

Todo vez que as pessoas do clube de artesanato iam embora não demorava nada para me sentar no colo do Mitsuya para trocar beijo e algumas carícias muito boas, mas hoje ele fez eu costurar dizendo que se eu não acabasse não ia ganhar nem um selinho me fazendo ficar irritada.

_ Tá tudo bem, não preciso de beijos mesmo.
Eu respondi.

_ E quando eu te toco aqui embaixo. Eu estava sentada no colo dele então não foi difícil escorregar sua mão para dentro da minha saia e me acariciar ali.

_ Não preciso.
Falei sendo teimoso.

_ Tá bom.
Ele disse e tirou sua mão, então eu voltei a tentar costurar e ele voltou a fazer o que tava fazendo.

_ Cuidado para não se distrair de novo e costurar seu dedo.
Ele me provocava falando e me deixando molhada com seus dedos.

_ Eu tô super concentrada.
Falei mas eu não tava não mas segurei firme o tecido mas parei não aguentava e me segurei na beirada da mesa com força tentando não gemer, ele puxou a calcinha para o lado e começou a brincar com minha entrada eu me contorcia em seus colo saboreando cada segundo e quando ele me penetrou com os dedos mordi minha boca com força contento meus gemidos.

_ Daqui a pouco alguém vai aparecer, você só tem alguns segundos para gozar.
Suas palavras foram sussurros sensuais no seu ouvido mas seus dois dedos estavam indo fundo e rápido eu comecei a sentir o calor e me entreguei buscando e parando de tentar aguentar mais um pouco e gozei em seus dedos, quando eles tirou de mim os lambeu como se estivesse saboreando meu gosto tentei recuperar meu fôlego quando escutei passos e pulei para a outra cadeira ele pegou a máquina e começou a costurar o desastre que eu estava fazendo quando duas meninas do clube entraram na sala.

Falando que tinha esquecido algo, eu não lembrava o nome delas mas fiquei com vergonha de pergunta porque obviamente sabiam o meu quando uma perguntou:

_ S/N você está se sentindo bem está vermelha?

_ Eu tô bem, e que hoje eu tô com alergia e me deixa vermelha desse jeito.
Falei querendo morrer ali mesmo, podia só enterrar elas se despediram e foram embora Mitsuya começou a rir assim que sumiram da vista.

_ Não tem graça.
Falei mais tinha um pouco de graça e acabei dando umas risadas também, voltei para o seu colo e ele me ajudou a terminar eu tava melhorando já tava quase fazendo uma linha reta perfeita apesar de isso parecer nada,  para mim era uma grande vitória eu tive que ir embora e ele me deixou em casa.

Recentemente eu tenho estado mais disposta, ontem eu tinha ido ao mercado e feito várias compras de alimento então cheguei em casa eu fiz um almoço um macarrão na verdade e fiz uma salada com mais coisas do que só alface e tomate, meu pai estava dormindo no sofá eu levei a comida para ele que se levantou e aceitou e comeu ali no sofá vendo televisão, eu comi sozinha sentada na mesa nunca tinha parado para apreciar minha própria comida mas estava gostosa desci para a loja mais animada, já que tinha comido bem.

Hoje o dia foi bom tenho deixado a loja mais limpa colocando mais coisas em promoção isso tem atraído clientes o que me deixa bastante feliz, e o fato que amanhã era sábado e eu não precisava trabalhar todo o dinheiro que recebia na loja eu tinha que esconder no meu quarto para meu pai não pegar e beber e amanhã no sábado eu iria ao banco depositar o que não foi usado nas nossas despesas para pagar o empréstimo do hospital.

Depois de encerrar o dia eu limpei o que tinha sujado na loja e subi para o apartamento e entrei e meu pai continuava no sofá, entrando para meu quarto e fechando a porta me ajoelhei no chão e puxei um pedaço do piso e coloquei o dinheiro lá dentro foi o melhor lugar que eu achei para esconder, depois que minha mãe morreu meu pai falou para eu ficar com o quarto deles já tinha que um banheiro e como era uma garota ficaria mais a vontade o que eu agradecia já que me dava bastante privacidade uma cama de casal era engraçado que geralmente minhas roupas meu estilo era quase todo preto não tinha muita variedade, mas meu jogo de lençol era rosa com flores e minhas almofadas eram de pelúcia rosa observando meu quarto tinha muitas coisas rosas eu parecia uma pária no meu próprio quarto, depois eu tinha que mudar um pouco da decoração mas eu não tinha dinheiro para isso então fica rosa por enquanto era a cor preferida da minha mãe ela me vestia como uma boneca, me chamava de princesa acho que é por isso não gosto de tanto rosa, usei rosa o suficiente para a vida toda na minha infância.

Não gosto de pensar na minha mãe abre uma ferida em mim como um vazio que ela deixou me tirando dos pensamentos, recebi uma mensagem da Yasuda me chamando para ir no parque perto aqui de casa eu aceito afinal era sexta a noite e eu não fazia muito coisa respondo que vou encontrar com ela lá.

Me arrumei e coloquei uma saia xadrez vermelha todo o resto do meu look era preto mas queria colocar alguma cor e fiz um rabo de cavalo era raro usar maquiagem e não seria diferente hoje estava muito quente e eu odeio passar qualquer coisa no rosto com calor parece que vou derreter, fui andando até o parque já que era perto da minha casa.

Encontrei Yasuda me esperando na esquina para minha surpresa tinha várias pessoas ali, sentadas conversando fomos até aonde vendia pipoca e depois sentamos em um banco e ficamos reparando nas pessoas e fofocando sobre a vida delas como duas adolescente normais, quando notei algumas motos chegando perguntei:

_ Quem será que é?

_ Deve ser o Peh Yan ele sempre aparece aqui.
Yasuda disse.

_ Entendi então, porque queria vim exatamente nesse lugar.
Falei.

_ Claro que não, eu vinha aqui primeiro a mais tempo do que ele. Ela respondeu nervosa.

_ Hum, sei.
Eu adorava provocar ela, e ficou ainda melhor porque realmente era o Peh Yan então eu gritei.

_ Ei Peh Yan vem aqui.
E acenei com minha mão para ele vim até aqui, Yasuda olhou para mim como se fosse me matar e eu só conseguia rir mas quando notei que ele não tava sozinho e tava com o Mitsuya eu parei de rir e Yasuda só cantarolou.

_ Se ferrou.

Eles vieram até a gente e começamos a conversar Yasuda estava estressada eu percebi que ela ficava totalmente sem jeito perto do Peh Yan não sabia como ajudar ela, e ele também parecia ficar sem jeito perto dela era uma confusão meio engraçada, Mitsuya se sentou do meu lado no banco e começamos a comer a pipoca com aquela interação estranha, que tava se desenrolando na nossa frente eu queria rir mas ia ser constrangedor percebi que o mesmo do meu lado também queria rir.

Depois de um tempo se ele ia comigo pegar mais pipoca me acompanhando fiquei um pouco sem saber como andar do lado dele em público mas ele pegou minha mão e segurou o que fez meu coração disparar a mil e quando o cara da pipoca perguntou o que eu queria eu falei:

_ Ele.

Ele me olhou um pouco confuso até que eu percebi que não tava falando nada com nada.

_ De sal, por favor.
Falei me lembrando do que tava fazendo que vergonha porque eu tô ficando uma boba perto dele nem sei como conversar agora, voltamos e Peh Yan e Yasuda não conseguiram disfarça a reação quando viram a gente de mão dada.

_ Seis tão juntos.
Peh Yan perguntou, sendo muito discreto, fiquei em silêncio deixou o Mitsuya responder vai que eu falava que tava e ele dizia que não.

_ Sim.
Ele foi simples na resposta, mas direto ninguém perguntou mais nada porque os dois começaram a brigar novamente para ser sincera acham que se amam e só não sabem ainda.

_ Você quer ir embora? Mitsuya falou no meu ouvido mas de forma sensual assenti com muita vontade quase até demais.