Irmãos

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A boa notícia é que neste momento estou no ponto de ônibus indo buscar meu notebook. Vai facilitar muito pra digitar e não vou demorar tanto.
Enfim, boa leitura pra vocês. Se curtir o capítulo, deixa estrelinha. Se não curtir, diz onde tô errando pra eu concertar e melhorar.

Zero não ficou surpresa quando não encontrou Ayla na suíte. A surpresa mesmo foi ouvir seu celular tocar esquecido pela casa. Ela encontrou o aparelho quando a ligação já se encerrou, mas logo voltou a tocar, e talvez Zero não devesse atender, mas o reconhecimento da palavra "Irmão" lhe deu alguma segurança para apertar o botão verde, como Ayla fazia, e levar o telefone ao ouvido.

— Irmã — a voz de Isaac soou animada.

— Ela não está — Zero respondeu, meio hesitante ao usar o objeto pela primeira vez.

— Droga, ela tinha que esquecer isso hoje? — o bruxo resmungou, mas logo estava empolgado de novo. — Zero, ela precisa me ligar quando chegar. Aconteceu uma coisa, uma parada muito sinistra.

Zero pensou por um segundo se a palavra sinistro realmente não combinava com a empolgação de Isaac.

— As enfermeiras alcançaram você por engano? — questionou, seu coração errando uma batida.

— Como? Não! Aconteceu uma coisa ontem com vampiros. Em lugares diferentes, talvez pelo mundo todo, vampiros morreram misteriosamente. Preciso que minha irmã me ligue já que ela está andando com… bem… você. Não sei como isso te afeta.
Zero sentiu a espinha gelar por um momento.

— O que aconteceu com os vampiros, Isaac? Eles não podem morrer do nada, não é?

— Te conto quando descobrir com certeza. Mas por enquanto, tenta fazer minha irmã me ligar, ok?

Quando Isaac encerrou a ligação, Zero resistiu ao impulso de correr atrás de Ayla imediatamente. Ao invés disso, ela se moveu num piscar de olhos para o banheiro onde lavou a terra da floresta de seu corpo. Ela se vestiu rapidamente e, a contra gosto, calçou seus tênis. O casaco era meio obrigatório, todo mundo parecia precisar de um fora de seu quarto branco, então ela o vestiu também.

Ela saiu já fazendo seu caminho para a Grill. Provavelmente Ayla não estaria mais lá, mas nada que ela não pudesse descobrir. Talvez ela tivesse com o seu pai medonho, finalmente. Ela queria muito correr pra alcançar a bruxa nesse momento. Ela não sabia o que poderia fazer os vampiros morrerem subitamente, e como meio-vampira atrás de seu parente vampiro, ela provavelmente deveria se preocupar com isso, certo?

— Fica tão agressiva quando tá zangada… — Damon zombou, claramente estava se divertindo com a reação de Elena sobre seu irmão rebelde.

— Não tô zangada. Tô preocupada — recrutou.

— Por que perdeu o emprego no Grill? Relaxa, ele vai superar.

— Ele tá decaindo. Desde que a Bonnie terminou com ele, ele se fechou, não quer conversar com ninguém.

— Típico de adolescente.

Elena revirou os olhos, e mordeu a língua sobre o mundo de diferença que havia entre adolescentes normais e o seu irmão que via fantasmas e vivia de luto por cada pessoa amada que partia. Ela não queria assustar a mulher que jogava dardos com Damon. De qualquer maneira, Ayla mudou o assunto da conversa quando o vampiro deu um passo cambaleante.

Zero - Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora