2T.E12: cinquenta tons de Girafa ( parte 2)

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             Rafa Kalimann

Thelma: Não aconteceu nem um beijo?- pergunta Thelma enquanto eu estava contando sobre o reencontro com a Gi.

Rafa: Eu já disse que não aconteceu nada... A gente conversou, ela se desculpou e nos despedimos.

Thelma: Se eu fosse você, chamava ela pra o meu quarto e fazia aquele sexo de reconciliação.

Rafa: Você tem muita mente poluída, a gente é só amigas e vamos continuar assim.

Thelma: Eu não dou nem um mês pra você e ela estarem numa cama, vocês duas são safadas...- não pude me conter e cai na risada com a Thelma.

Rafa: Te aconselho a não aposta com ninguém, você iria perder dinheiro e tempo, não existe mais eu e Gizelly.

Thelma: Não tenho tanta certeza assim, acho que tem muita coisa pra acontecer ainda.

Manu: O que tem pra acontecer, mamãe?- tomei um susto quando ouvi sua voz, ela ainda estava de pijama.

Rafa: Nada, sua tia Thelma que fica inventando bobagens.- tentei mudar de assunto, não quero que a Manu se envolva nisso.

Manu: Eu já escovei os dentes...

Rafa: Eu coloquei uma roupa em cima da sua cama, vai lá vestir pra irmos.

Manu: Tá bom, mamãe.- ela subiu as escadas.

Thelma: E a Manu, como ela está com a volta da Gi?

Rafa: Ela ficou feliz, a Manu é muito apegada a Gizelly... Eu não quero que a Manu escute sobre a possibilidade de eu voltar com a Gizelly.

Thelma: As coisas estão melhorando a cada segundo, agora a uma possibilidade de voltarem.

Rafa: Modo de dizer... A única pessoa que não pode sair magoada dessa história é a Manu.

           Hoje não teria aula pra Manu, já que a sua professora levou o filho no médico. Então a Manu ficaria com a minha mãe a tarde, arrumei os seus cabelo e ajeitei sua mochila.

            A Thelma foi pra firma, ela disse que a Gizelly estava muito atarefada com os seus casos e estava precisando de ajuda pra organizar-los.

        Assim que cheguei na casa da minha mãe, a Manu abriu a porta do carro e correu pra apertar na campainha, peguei sua mochila e sai do carro. Quando minha mãe abriu a porta, Manu pulou em seus braços.

Genilda: Como vai minha neta preferida?

Manu: Vovó, sou sua única neta...

Genilda: Por isso, é minha preferida.- Manu riu, deu um beijo na bochecha da minha mãe e entrou pra dentro.– Como vai minha filha preferida?

Rafa: Bem... Cadê o papai?

Genilda: Tá numa disputa feia com a geladeira...- rimos de seu comentário e entramos.

Arthur: Quer saber, eu vou te jogar fora...- falou meu pai olhando pra geladeira.

Manu: O vovó esta falando com quem?- perguntou Manu, enquanto olhava pra mim.

Rafa: Com a geladeira!- Manu se aproximou do meu pai.

Manu: Vovô, a geladeira não vai responder.- todo mundo caiu na risada.

Genilda: E como está indo no trabalho?- perguntou pra mim.

Rafa: Muito bem, cada dia mais eu estou ficando reconhecida no meu trabalho.

Genilda: E muito bom saber disso!- meu pai veio até mim com a Manu em seus braços.

Arthur: Como você está, filha ?

Rafa: Bem, um pouco atarefada com o trabalho, mas estamos bem.

Arthur: Que bom.

Manu: Eu estou muito contente, a tia Gizelly voltou...- meus pais olharam pra mim.– Ela até apareceu lá em casa.

Genilda: Que história é essa Rafaela?- olhei no relógio, disfarçando.

Rafa: Nossa mais tá tarde, é melhor corre se não vou chegar muito atrasada.- nem esperei meus pais responderem, fui andando o mais rápido possível até o meu carro.

 
    Essa minha filha me coloca em cada situação. Eu não queria que eles soubesse que a Gizelly foi em casa, meus pais acham que eu ainda estou apaixonada por ela.

     

       Fui dirigindo até o meu trabalho, os meus pensamentos estavam confusos. A volta da Gizelly estava mexendo demais comigo.
          Pra não pensar nela, entrei de cabeça no trabalho, os minutos se passaram e eu nem percebi.

            Eu estava na minha sala, verificando as fotos que tiramos hoje quando escutei batidas na minha porta.

Isabelle: Senhora Kalimann, e a Isabelle eu posso entrar?- Isabelle era uma das modelos com quem trabalho.

Rafa: Claro Isabelle...- eu entrou e fechou a porta.– Fica a vontade.

Isabelle: Eu queria pedir desculpas por faltar ontem...

Rafa: Eu conversei com as meninas, elas estavam furiosas com você... Disseram que o seu ex voltou, e você não sabia se dá valor, não entendi muito.

Isabelle: E que ela não me entendem, eu sei que ele foi embora e me largou...

Rafa: Está disposta a perdoar ele?

Isabelle: Sim, estou fazendo mais por mim eu ainda o amo... Só vivemos uma vez, e eu quero aproveitar cada minuto.- a nossa conversa foi interrompida por uma ligação, era o meu celular.

                Ligação...

Genilda: Filha, me desculpe por esta te interrompendo...

Rafa: A senhora não me interrompeu em nada, eu já estava saindo pra pegar a Manuela.

Genilda: Foi por isso que liguei, a Manu pediu pra te perguntar se ela não podia dormi aqui.

Rafa: Claro que pode, amanhã é sábado não teria aula mesmo... Da um beijo de boa noite nela por mim.

Genilda: Pode deixar!

  
              Ligação off...

Rafa: Você tem razão, Isabelle...- me levantei da cadeira e peguei minha bolsa.

Isabelle: Pra onde a senhora vai.

Rafa: Aproveitar os minutos que ainda me restam... Depois a gente terminar a conversa.

            A Isabelle tinha razão, não vou mais perder tempo. Eu querendo a Gizelly completa, quero aquele prazer que ela me dava a noite. Foda- se o resto.

    No caminho eu liguei pra Thelma perguntando aonde a Gi estava hospedada, ela soltou algumas piadinha. Só que eu estava com tanto tesão que não me importava com nada naquele momento que não fosse chegar até a Gizelly.

        Quando cheguei na portaria inventei uma desculpa esfarrapada para o porteiro me deixar entrar, sem precisa anunciar a minha presença pra Gi.  Bati na sua porta, não demorou muito pra ela me atender.

     Gizelly: Rafa... O que você está fazendo aqui?- ela estava tão atraente com aquele pijama, que não pode me controlar, a beijei é não parou por aí.

Rafa: Senti saudade de vc, mas principalmente de fuder com você...- o desejo me dominou por completo.

Gizelly: Ah...- ela gemeu quando sentiu minha mão em sua intimidade.– Achei que não queria mais nada comigo.

Rafa : Você não me conhece mesmo, Bicalho.
        

        

      

O melhor caso da minha vida #GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora