O melhor caso da minha vida #Girafa

Capítulo 17: fomos descobertas?

 Gizelly Bicalho

Eu queria realmente beijar a Rafa, mas acho que a Manu foi a adulta dessa vez. Aonde eu estava com a cabeça, sou casada não posso trair a Ivy isso seria tão errado. Preciso sair desse carro antes de cometer uma loucura e me arrepender. Abri a porta do carro e peguei a Manu, ela estava toda contente.

Essa dai com certeza é filha da Rafa. Acha que cometer um crime é divertido, eu estava morrendo de medo de ser descoberta e a Rafa estava tranquila, como se fosse uma coisa natural que as pessoas fazem no dia a dia.

Dei a ideia de Rafa ir procurar em cima nos quartos e eu ficar com a parte de baixo, a cozinha, sala de estar e a sala de jantar, e com a Manu.

Desde que a conheci senti uma sensação estranha, sinto com se ela fosse uma parte de mim. Uma metade que eu faria de tudo para não me separar dela. Me apeguei aquele anjo, que não sei como ficar longe. E nós tínhamos que nos conhecer nessa situação toda. Que pena!

Não foi difícil para mim procurar naquela casa, pois, a conheço muito. Antes de essa casa está com o Prior agora, ela era dos meus avós.

                   

                                                Flashback...

Me lembro de toda vez que eu passava por aquela porta senti cheiro de bolo de milho, e quando eu chegava na cozinha meu avô estava coando o café e minha avó estava tirando o bolo do forno. Esses tipos de lembrança e que faz a gente querer voltar a infância e sai da vida chata de adulto. No fim da tarde vovó fazia lanches enquanto eu e meus primos ficávamos brincando no jardins.

nossas imaginações não tinha limites, eram guerras, ladrão e policial, amarelinha, pega pega, pique esconde, cabo de guerra, entre outras brincadeiras. Só que era ruim porque só tinha eu, Prior e sua irmã a Fernanda. Então chamávamos mais alguns amigos nossos e fazia a boa e velha Queimada, e era a clássica meninas contra meninos. O vovô sempre ajudava as meninas o que fazia a gente ganhar e deixar os meninos bolados.

Mas, tudo que é bom acaba. E foi o que aconteceu. Em um Domingo, quando eu tinha dez anos meus pais tinham chegado tarde, então meus avós decidiram me levar em casa. Nos fomos cantado minhas musicas favoritas o caminho todo até chegara na minha casa.

Meus avós me deixaram e eu se despedi deles. Não sabia que aquela seria a ultima vez que os veria com vida de novo. E eles deram a partida e foram em bora. Depois de uma hora um cara ligou pra minha mãe dizendo que meus avós tinham sofrido um acidente, rapidamente me pai me pegou no colo e fomos correndo até o carro.

No caminha minha mãe ligou pro meu tio, e avisou que estava indo pro hospital. Quando chegamos lá uns dez minutos depois meu tio chegou com minha tia, e meus primos também tinham ido. Recebemos a noticia de sua morte eram cinco horas da manha. O que me confortava era eu eles morreram juntos um ao lado do outro, o medico disse que minha vó morreu primeiro e um minuto depois meu avô morreu.

Aquela casa nunca foi a mesma. Ficou fechada por anos, mas na minha adolescência eu vim pra cá, pra poder fugir um pouco dos meus pais. E ter um pouco de paz.

                             Flashback off...

Procurei a carta por todos os lados e não achei. Então, subi pra saber se a Rafa estava tendo mais sorte que eu na procura. Quando cheguei ela estava de frente pra uma porta fechada.

Gizelly: Não tive nem um resultado possitivo lá em baixo... Você achou a carta aqui em cima?

Rafa: Não! Mas falta o escritório.- logo o escritório.

Gizelly: Então vamos procurar juntas!

Rafa: É melhor! Quem sabe a gente consiga terminar antes do Prior chegar.

Gizelly: Pode ter certeza que mesmo se ele chegar, não vai entrar.

Rafa: Por que?- perguntei um pouco confusa.

Gizelly: A gente está com a chaves dele, se esqueceu.

Rafa: E verdade!

Rafa tentou entrar, porém não conseguiu. Fiquei com remoço de disser que eu estava com a chave no meu bolso. Fiquei com medo de ela ficar chateada comigo. Resolvi disse pra ela. Achei um pouco estranho o Prior ser obcecado por um escritório. Rafa abriu a porta e entramos. Comecei a procurar um umas gavetas. Achei muito estranho essas transações com um valor muito alto, foi ai que comecei a juntar as pesar e a ficha caiu.

Rafa: Achou a carta?- ainda estava em choque com o que eu tinha descoberto.

Gizelly: Achei algo muito pior!

Rafa: O que foi?

Gizelly: Está vendo o nome dessa empresa.

Rafa: Sim! E a empresa do pai do Prior.

Gizelly: Essa quantia de dinheiro, e muito alta. E esse dinheiro esta sendo transferido pra essa outra conta a anos.

Rafa: Tá, mas o que significa.

Gizelly: Significa que o Prior esta roubando a Empresa do seu pai a anos.

Rafa: Eu sabia que o prior era um desgraçado, mas rouba o próprio pai e demais.- escutamos um barulho de carro entrando.

Eu e rafa pegamos uns papeis e fechamos a porta. Saímos pela cozinha, quando vi o Prior ainda dentro do carro, com certeza procurando a chave. A joguei e ela cai bem perto da porta, ficamos escondidas atrás de umas plantas. Depois de uns segundos, Prior percebeu onde a chave estava e sai do carro.

Aproveitamos que ele tinha entrado e abrimos o portão. Entramos no carro da Rafa.

Rafa: Podemos botar o Prior na cadeia, temos até provas contra ele.

Gizelly: Não vamos fazer nada por enquanto!- ela me olhou confusa.

Rafa: Como assim? O seu tio merece saber o que esta acontecendo.

Gizelly: Eu só estou pedindo pra não contar nada ainda. Eu preciso pensar um pouco, depois te ligo e falo o que eu resolvi fazer.

Rafa: Tudo bem!

Sai de seu carro e fui pro meu. Entrei e comecei a dirigi em direção a minha casa. Não sei se é isso o que eu quero fazer, botar o Prior na cadeia. A Rafa pode até ficar chateada comigo, mas isso vai além dessa briga pela guarda da Manu, eu não podia magoar meu tio.

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As coisas estão ficando tensas entre a Rafa e Gizelly. Será que a Gi vai ficar do lado de seu Primo e deixar ele sair livre dessa? E como ficaram as coisas entre elas duas?

     No sábado saberemos o que ira acontecer. Não esqueçam de compartilhar com pessoas que vocês sabem que também estão shippando # Girafa.