Capítulo 11: adoção.

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Gizelly Bicalho

Ao sair de minha sala, vi os olhos verdes mais bonitos do mundo. Mas a conexão é quebrada pela porta do elevador que fechou.

Fui na mesa de Thelma avisar que sairia mais cedo, para ela adiar qualquer compromisso que eu tinha. De hoje não passa, Ivy vai ter que me dá a resposta. Só não sei se vou ser forte o suficiente, para me separar dela.

Peguei as chaves de dentro da bolsa e liguei o carro, mandei uma mensagem pra Ivy avisando que estava indo pra casa. Demorou uma horas mais ou menos, pra chegar no apartamento.

Abri a porta e adentrei. Vi a sala vazia, então fui direto pro quarto. Quando cheguei no quarto dei de cara com a Ivy de lingerie vermelha.

Como posso lutar contra isso? Meu deus, me dê forças para ficar firme e não fraquejar.

Ela estava sentada na cama aberta de maneira sexy. Se levantou e tirou o roupão de banho, e parando na minha frente.

Ela estava tão gostosa!

Ivy: Gostou da minha nova lingerie?

Gizelly: Ela é muito bonita...

Ivy: Eu comprei vermelho... Sua cor preferida.- virou de costa pra mim, amostrando sua bunda.- Ela realsou minha bunda.

Gizelly: Verdade!- veio até mim e me puxou pela cintura, colando nossos lábios.- Não.

Ivy: Eu pensava que você tinha gostado.

Gizelly: Não se faça de desentendida... Você sabe muito bem o porquê estou aqui.

Ivy: Eu sei!

Gizelly: E você se visitou desse jeito pra me manipular e fazer esquece a ideia de adotar...- olhei furiosa pra ela, fui direto pro nosso closet e peguei duas malas que estava no cantinho junto a porta.- Você é inacreditável.

Ivy: O que você está fazendo?

Gizelly: Vou embora... Antes de nos casarmos eu disse que queria ter filhos com você, e você disse que também queria. Aí agora fica com essa ladainha, se você não que ter filhos comigo me diz eu vou entender.

Ivy: Eu vou adotar o menino com você!- fiquei em choque, tendi raciocinar o que ela acabou de dizer.

Gizelly: Você está falando sério?

Ivy: É claro, meu amor...- deixei a mala no chão e corri até ela, e a abracei muito forte.

Gizelly: Obrigada!

Ivy: A gente pode comemorar, agora?

Gizelly: Por isso, comprou a lingerie?

Ivy: Claro!

A puxei pelo braço, e a levei até a cama. A joguei e subi em cima dela.

Ivy: Sexo de reconciliação são os melhores.

Gizelly: São mesmo!

Tivemos uma noite bem agitada. Nem dormimos.

Quando acordei liguei pra uma amiga minha que e advogada e cuidou de vários casos de adoção, mas principalmente que a metade deles eram de casais gays. Marcamos uma hora pra hoje de tarde.

Não fui trabalhar nem a Ivy. Ficamos em casa arrumando documentos e tudo o que a advogada pediu pra fazer.

Fomos para seu escritório. Fazia alguns meses que eu não a via.

Bianca: Como eu senti sua falta...- veio em minha direção e me abraçou.- Ivy, você continua tão bonita desde que te conheci.- Ivy deu um sorrisinho pra ela.

Gizelly: Senti a sua também... Mas, e aí você acha que vai dar certo.l?

Bianca: Sentem para conversamos.- nós sentamos nas cadeiras.- Vocês sabem que eu adoção leva de nove a doze meses.

Ivy: Isso tudo?

Bianca: Sim.

Gizelly: Eu sabia que não seria nada fácil, principalmente por sermos um casal de lésbicas.

Bianca: Vocês não me deixaram terminar... Demora mais o menos um ano pra adotar uma criança e fato, mas com vocês vai ser diferente.

Gizelly: Como assim?

Bianca: Gizelly, você é uma advogada de prestígio e Ivy é uma modelo internacional, eles logo vão se dar conta que vocês tem condições pra cuidar de uma criança.

Ivy: Você está falando sério?

Bianca: Claro. Eu tenho muitos contatos, consegui um juiz que e a favor de casais homoafetivo.

Gizelly: Que legal.

Bianca: E o melhor é que vocês já escolheram uma criança em vez de um bebê, isso facilita muito. Porém, a criança é negra.

Ivy: E isso tem algum problema?

Bianca: Tem. O preconceito, mas a Gizelly cuidou do caso da mãe dele provou que não t nem um preconceito, e você Ivy foi pra África por um ano sendo voluntária.

Gizelly: Então não estou entendendo o problema.

Bianca: Eles vão querer a valiar suas família, pra saber se eles tem preconceito.

Ivy: Mas, isso vai demorar quanto tempo para podermos adotar o menino?

Bianca: Seis meses.

Gizelly: E melhor que um ano.

Ficamos conversando por mais tempo e depois fui embora com a Ivy. Paramos no orfanato para vermos o Théo. Pedimos para o visitar de deixaram. Assim que o Théo me viu veio correndo me abraçar.

Gizelly: Oi carinha, como você está?- me ajoelhei para ficar com sua altura

Théo: Melhor agora que vi a senhora.

Gizelly: Théo essa é a Ivy minha esposa.- Ivy se ajoelhou do meu lado.

Ivy: Oi Théo, é muito bom te conhece a Gizelly fala muito em você.

Théo: Você tem olhos muito bonitos.

Gizelly: Théo você sabe por que vim aqui?

Théo: Não.

Gizelly: Eu e minha esposa queremos saber se você que ser adotado pela gente...- Théo deu um sorriso tão lindo

Théo: Sim, quero muito.

Ficamos conversando com o Théo até o prato fechar. Fomos para nosso apartamento. Ao chegarmos Ivy foi para a cozinha e pegou duas taças e um vinho para bebermos.

Colocou vinho em uma taça e me deu, depois colocou na outro e bebeu um pouco.

Ivy: O que foi?- ela se encontrou no sofá , aproveitei e coloquei minha cabeça em cima do seu peito.

Gizelly: Eu não sei se teria força pra lidar com isso tudo, se você não estivesse do meu lado.

Ivy: Eu sempre vou está do seu lado... Eu te amo.

Gizelly: Também te amo.

Ficamos nessa posição por mais alguns minutos em silêncio. Eu não conseguia tirar da cabeça a Rafa, essa mulher me deixou intrigada. Sua beleza não sai de minha mente, ela me deixou hipnotizada com seu olhar.

O melhor caso da minha vida #GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora