3T.E15: assunto serio ( parte 2)

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               Gizelly Bicalho

      No dia seguinte, não falei mais com a Rafa e eu preferia assim. Não quero que ela pense que a gente tenha voltado ou algo parecido.

       Quando fui guarda minha bolsa o papel com o número de telefone que Marcela me deu caiu no chão. Fiquei um tempo pesando se eu deveria ou não ligar para ela.

           Decidi ligar para ela, aliás não tinha nada demais éramos só amigas. Conversamos um tempo e marcamos de almoçar em minha casa.

        Fixamos conversando por um bom tempo, falei da minha vida. O casamento com a Ivy, meu relacionamento com a Rafa, Manu e ela conheceu Pyong.

         Quando ela estava quase saindo a campainha tocou e eu fui atender.

Manu: Mamãe...- correu e veio me abraçar.

Gizelly: Meu amor, o que você está fazendo aqui?- olhei para o lado de fora e não vi a Rafa.

Manu: Eu vim sozinha!

Gizelly: Manu, você fugiu?- olhei seria para ela.

Manu: Eu vim buscar a senhora para para vim morar comigo...- deu uma pena dela.

Gizelly: Vamos entrar...- entrei com ela até a sala e ela viu a Marcela.-–Manu, essa é a Marcela uma amiga minha.

Manu: Oi...- falou com a Marcela.

Marcela: Oi... Você é muito linda...

Manu: Obrigada!- olhou para mim.– Cadê meu irmão?

Gizelly: Ele está lá no quarto dormindo, pode ir lá vê ele...- ela correu para o quarto.

Marcela: Ela é a filha da sua esposa?

Gizelly: E sim, conheço essa menina desde pequena tenho ela como filha...

Marcela: Ela é um pouco parecida comigo...

Gizelly: Ela é da minha família, termina puxando uns traços meus... Eu vou lá no quarto, aproveito e ligo para Rafa que já deve está indo buscar ela no colégio...- sai e fui para o quarto.

           Cheguei no quarto ela esta lá conversando com o Pyong que estava acordado, cheguei perto dela sem ela perceber. Notei que seu casaco estava um pouco levantado e vim uns arranhados estranhos em seu pulso.

     
Gizelly: Manu, deixa eu vê o seu braço...- ela me amostrou e eu vi os cortes.‐ Meu amor, porque você está fazendo isso?

Manu: E minha culpa a nossa família está separada...- quem se sentiu culpada foi eu agora.

Gizelly: Meu amor, não é sua culpa... A Rafa viu os cortes?

Manu: A mamãe anda muito ocupada com o trabalho...

Gizelly: Vou ligar para ela avisando que você está aqui comigo!

Manu: Tá bom, mamãe...- Liguei para a Rafa e entre dez minutos ela chegou.

           Ela conheceu a Marcela, ficou um pouco brava com a presença dela. Mas, depois eu lidava com essa situação.

         Marcela foi embora . Ficou só eu e a Rafa conversando sobre a Manu, enquanto ela ficava no quarto com o Pyong.

Rafa: Como eu não percebi antes?- ela estava mal.

Gizelly: Não e só sua culpa é minha também... Nos duas somos a mães dela, precisamos falar sobre o que aconteceu... Sermos sinceras com ela, para ela saber que não foi culpa dela.

Rafa: Você tem razão!

                Rafa Kalimann

      Acho que só não contei para ela com medo de me julgar, mas nunca vou prejudicar a minha filha.

      Sentei do seu lado e Gizelly também, arrumando coragem para conversar com ela.

Rafa: Filha, quero que saiba que a culpa não é sua...- o Pyong começou a chorar e a Gizelly foi pegar ele.

Manu: E sim, a mamãe saiu de casa porque estava com ciúmes de papai... Mas tudo bem agora, eu vou conversar com o papai para a gente se encontrar só no parque para não brigarem...

Rafa: Não é tão fácil assim Manu... No dia que o Pyong nasceu, eu e seu pai bebemos muito e... Bom... A Gizelly encontrou eu e seu pai na mesma cama.

Manu: Porque a senhora fez isso?- ela não pareceu esta brava só decepcionada comigo.

Rafa: Eu não sei filha... Não consigo me lembrar muito daquele dia...

Gizelly: O que importa aqui é você e o Pyong... Sua mãe errou, mas eu também errei...- olhei para ela.– Na minha gravidez eu peguei pesado com sua mãe... Talvez tenha sido por isso que ela foi procurar outra pessoa.- ela olhou para mim e eu olhei para ela.

Rafa: Acho que a melhor opção é nos todas fazermos terapia juntas...

Gizelly: Também acho que é uma ótima ideia... Mas depois a gente pode pensar sobre isso depois... Saiba que não importa o que aconteça sempre seremos família...- ela foi até a Gizelly e a abraçou.

Rafa: Então precisamos falar sobre a sua fulga depois em... Mas agora precisamos ir para casa...

Manu: Porque você não vem com a gente mamãe Gizelly e o Pyong também...

Gizelly: Não acho que é uma boa ideia...

Manu: Porf Favor só hoje, vamos fazer um cinema em família... Só uma noite!

Rafa: Eu acho que é uma boa ideia!

Gizelly: Tudo bem!

     Manuela ficou animada. Fomos em meu carro, Gizelly pegou uma roupa para o Pyong e uma para ela.

       Chegamos lá o Prior estava na porta de minha casa e parecia furioso.

Prior: Rafa, eu liguei para você... A professora da Manu me ligou porque não estava conseguindo entrar em contato com você e a Gizelly para saber se tinham achado a Manu...

Rafa: Eu não vi a ligação, desculpa eu ia te avisar a Manuela fugiu e foi para a casa da Gi...

Prior: Isso não pode acontecer, você tem que tomar mais cuidado com a minha filha...- ele estava muito zangado mesmo.

Manu: Não sou sua filha!- Manu falou bem alto para ele escutar.

Prior: Do que você está falando princesa.

Manu: Você abandonou a mame grávida  e eu perdoei o senhor, mas aí você vem e estraga a vida das minhas mães... Sei que a mamãe também teve culpa, mas eu culpo você Prior.- chamou ele pelo nome.

Prior: Manu deixa...

Manu: Não... Dessa vez eu não o perdoo, quero que saia de minha vida...- ela entrou para casa.

Rafa: E melhor você ir e voltar quando ela estiver mais calma...- ele saiu um pouco triste, mas não fez nenhum confusão.

          Entramos para dentro e ela estava chorando, sei que deu bastante nela falar aquilo, mas ela precisava desabafar.

          Gizelly e eu fomos compreensivas com ela, não roçando no assunto. Escolhemos um filme e assistimos em família. Depois que o filme acabou, Coloquei Manu para dormi e Gizelly colocou o Pyong no berço do quartinho dele.

Rafa: E tão bom vê os dois aqui, parece até que voltamos a ser família.

Gizelly: Hoje o dia foi bem intenso...- ela riu e eu também.

Rafa: Você se senti culpada pelo que aconteceu comigo e o Prior?

Gizelly: Sim, um pouco eu não fui tão legal com vice na minha gravidez...- me aproximei dela.

Rafa: Não é sua culpa.- nosso lábios estavam bem próximos.– Eu te amo Gi, eu quero você de novo!

Gizelly: Eu também te amo Rafa...- ela me agarrou e começou a me beijar e eu retribui.

O melhor caso da minha vida #GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora