Capítulo 28: comemoração.

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              Rafa Kalimann

    Foi difícil pra mim vê a Gizelly beijando a Ivy, sabia que ela era casada e era normal entre casais. Mas, mesmo assim eu nunca tinha visto com os meus próprios olhos.

      Pra piorar a situação, ela me convidou pra jantar na casa dela. Que tortura, deu vontade de falar " Fique de olhos abertos, se não você vai perder a sua melhor"

     Fui pra casa e liberei a Gabi.   Depois peguei o carro e fui para a casa dos meus pais, da a notícia. Ao chegar lá, eles estava almoçando. Me ajuntei a eles, já que estava com fome.

       A comida estava uma delícia, os dotes culinários de meu pai eram como sempre excelentes. Tive a quem puxar, espero que Manu também pegue esse don do meu pai.

         Espero mesmo que o Prior faça o que falei e fique bem longe de mim e da Manu. Sabia que se ele continuasse morando um pouco perto de mim, ele ia tentar fazer qualquer outra coisa pra tentar tirar a minha filha de mim. Então, não dei escolha pra ele.

Arthur: O que foi filha? Você parece que está com a cabeça no mundo da lua.- ri com o seu comentário.

Genilda: É eu também percebi que você está destraida.- eles me conheciam bem mesmo.

Rafa: Eu tenho uma ótima notícia para falar...- era como tirar um peso de meus ombros, e agora vou tirar do ombro deles também.- E sobre o Prior.

Genilda: Fala filha, estou muito nervosa você vai termina me matando.- ela estava quase pulando em cima de mim, pra arrancar as palavras de minha garganta.

Arthur: Deu tudo certo, sua cara e de felicidade... Estou certo?- era muito engraçado vê eles tentarem adivinhar.

Rafa: Bom...- agora eu morro.

Genilda: Rafaella Kalimann, conte logo pra gente e deixe de rodeios.

Rafa: Eu consegui a guarda total da Manu...- eles ficaram em choques, por alguns segundos e depois voltaram a consciência.

Arthur: Graças a Deus, eu sabia que ele não ia deixar a Manu ser criada por um monstro como o Prior .- me abraçou tão apertado, que eu não conseguia respirar direito.- Eu sabia!

Genilda: Admito que fiquei com medo, de perda a minha netinha pra quelé cafajeste...- me abraçou também.- Que bom, que deu tudo certo.

Arthur: Vamos comemorar, Genilda pega copos que eu vou comprar a cerveja.- pegou as chaves e saiu, minha mãe foi até a cozinha e eu a ajudei a levar os pratos pra pia.

Genilda: Essa advogada que você contratou e muito boa, tem que me passar o contato dela pra mim a agradecer.- só de pensa na Gi fiquei com o rosto ardendo.- Você ficou vermelha do nada.

Rafa: Não e nada, mãe...

Genilda: Está apaixonada!- me ferrei, porque as nossa mães nós conhece tão bem? E injusto.

Rafa: Claro que não, mãe... Eu tenho tão pouco tempo, o trabalho e a Manu não deixam espaço pra conhecer ninguém.- tentei menti, mas era impossível.

Genilda: Não minta pra mim, quando eu falei na advogada você...- parou de falar na mesma hora, como se já tivesse achado a resposta que procurava.

Rafa: O que foi mãe? Parou de falar de repente.

Genilda: O que rola entre você e essa mulher, e por ela que ficou desse jeito?

Rafa: Tudo bem, desde que a conheci senti uma atração por ela.- fiquei com um pouco de medo de minha mãe não gosta, por ela ser mulher.- Tudo bem, se eu estiver atraída por uma mulher?

Genilda: Graças a Deus, finalmente se enteresou por alguém, fiquei com medo de que não achasse ninguém depois do Prior.

Rafa: Então, sobre isso... Ela e prima do Prior.

Genilda: Nada é perfeito, mas ela parece que gosta de você!

Rafa: Como pode saber, mãe? Nem a conhece.

Genilda: Deixa de ser burra, Rafa. Acha mesmo que ela enfrentaria alguém de sua família por alguém que  conhece a pouco tempo se não sentisse nada?

Rafa: Colocando desse modo, você parece ter razão...

Genilda: Sou mais experiente, sei do que falo.

Rafa: Mas, ela tá casada.

Genilda: Que merda, não se envolva com pessoas casadas filha. Isso só acaba com alguém saindo machucado, odiaria que fosse você.- ela tinha razão!

Rafa: Eu sei!

     Depois de vinte minutos meu pai chegou com as bebidas. Minha mãe colocou música e dançamos. Comemoramos mesmo, como não ou esse amanhã.

      Mas, estava ficando tarde e eu tinha que ir pra casa. Amanhã eu trabalharia logo cedo, voltar a rotina era assim.

        Era sete horas quando peguei o meu carro e fui embora. Cheguei no apartamento e abri a porta. O dia foi tão divertido, que Manuela dormiu no caminho pra casa. Coloquei ela no berço.

Rafa: Hoje, ela vai tirar direto bom pra mim que vou consegui descansar para trabalhar amanhã logo cedo.- falei comigo mesma.

       Entrei no banheiro para tomar um banho e relaxar um pouco. Coloquei um pijama bem afogado, e liguei a televisão para vê se estava passando algo enteresante nós canais. Mas, não achei nada que me chamasse atenção.

    Desliguei a televisão, deitei no sofá e fiquei mexendo nas redes sociais. Foi aí que comecei a pensar, com tudo o que aconteceu em relação ao Prior. Decidi voltar a estudar e me especializar em fotografia.

      Sem conta que a situação melhoraria para mim e pra Manu. Quem sabe até comprariamos uma casa, não muito grande. Isso ajudaria muito, pro crescimento dela.

      Na segunda, eu iria lá pra vê quando eu poderia voltar a estudar lá. O sono estava me vencendo, então decidi ir pra cama. Quando eu estava quase chegando perto de minha cama, escultor batidas n porta.

     Só porque eu queria tranquilidade, que chatise. Quem e que fosse acabou com minha noite de sono tranquila.

Fui até a porta e a abri. Meu coração se parecia uma escola de samba. Era a Gizelly, com ela eu não conseguia ficar brava.

Rafa: O que faz aqui gi, já está muito tarde.

Gizelly: Eu contei pro meu tio... O que o Prior vinha fazendo durante anos.

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Olá, pessoa até amanhã.

Espero que gostem do capítulo



  

O melhor caso da minha vida #GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora