T3.E9: hospital (parte 1)

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          Rafa Kalimann

Gizelly: Chegou a Hora!

Rafa: O bebê vão nascer...- ela gemia com tanta dor, me aproximei dela.

Gizelly: Não encosta em mim e no meu filho...

Prior: Eu vou ligar para a emergência mandar uma ambulância...- pegou o seu celular.

Rafa: Não vai dar tempo... Eu a levo.- peguei em sei braço e aponhei sobre o meu ombro.

Gizelly: Eu confiei em você, como pode ter feito isso comigo...- ela sentia muita dor, eu a carreguei até o meu carro.

Rafa: Gi eu não sei o que aconteceu lá dentro, mas o que importa é o nosso filho...- coloquei ela no banco da frente e eu fui para o banco do motorista.

Gizelly: Tá doendo muito...- comecei a dirigiu o mais rápido que consegui.

Rafa: Eu sei amor, aguenta mais um pouquinho.

Gizelly: O que é isso?- ela começou a se desesperar.– Rafa eu estou sangrando...- olhei para baixo, ela estava mesmo sangrando e era bastante.– Eu vou perde o pyong.

Rafa: Não, não vou deixa a gente perde ele...- acelerei e comecei a corre.

            Demorei uns 20 minutos para chegar no hospital, peguei ela e andei o mais rápido até entrar no hospital. Gizelly continuava sangrando.

Rafa: Por favor ajudei ela, está em trabalho de parto e sangra muito...

           Veio umas enfermeiras, trouxeram uma maca e em seguida veio a médica. Começaram a correr com a Gizelly para uma sala de cirurgia e eu corri atrás. Quando eu ia entrar na sala me esbarraram.

Xx: Só os familiares podem entrar, o que a senhora e dela?

Rafa: Eu sou a esposa dela! Por favor me deixe ficar com ela.

Xx: Ok, vou pedir para uma enfermeira levar a senhora para engenizar e poder entrar na sala.

Rafa: Obrigada!- fui com a enfermeira, coloquei uma roupa que me deram e lavei minha mão, a enfermeira me levou até a sala onde a Gi estava.– Calma amor, eu estou com você.

Gizelly: O bebê você tem que cuidar dele, não importa o que acontecer comigo só garanta que ele fique bem.

Rafa: Os dois vão ficar bem!

           A médica chegou na sala e começou a fazer o procedimento. O parto era normal, Gizelly segurava minha mão bem forte enquanto gritava e fazia força para empurrar o bebê.

             Eu tentava passar o máximo de confiança para a Gi sei que ela precisava, mas quando eu vi o sangue no carro fiquei preocupada. Alguns minutos e o bebê tinha nascido, mas ele não estava chorando então a médica o levou para uma mesa.

Gizelly: Por que o meu filho não está chorando...- ela estava agoniada.

Rafa: Calma Gi...

Gizelly: Eu quero o meu bebê...- segundos de aflição se passaram e finalmente.

Pyong: buah buah...

Gizelly: O meu menino está bem...- ela começou a chorar e a médica veio com ele, me entregando.

Rafa: Ele é tão lindo...- mostrei para ela.

Gizelly: Ele tem os olhos do meu avô.

Rafa: Ele é um coreano da cabeça aos pés...- eu ri e ela também riu, mas do nada ela começou a se tremer e os médicos correram para salva-lá.– O que está acontecendo com ela?

Xx: Carregue em 360...- usaram o desfribilador, mas ela não reagiu.

Rafa: Acorda Gi, por favor...- eu gritava, mas eles me tiraram da sala.– Eu quero ficar com ela.

Xx: Vou pedir para a senhora esperar na sala de atendimento, daqui a pouco a médica irá falar com a senhora... E também precisamos fazer exames no bebê, preciso que me dê ele.

Rafa: Ta bom...- olhei em seu rostinho lindo e sujo.– Vai ficar tudo bem com você meu pequeno, quando nos vemos de novo sua mãe e eu vamos estar com você...- dei ele para a enfermeira e fui para a sala de atendimento.

           
                 Liguei para minha mãe, Dona Márcia, Ivy e Bianca. Falei o que estava acontecendo, só não contei sobre o Prior. Aliás eu não sabia o que tinha acontecido e um branco em minha cabeça, mas depois eu resolveria isso.

             O que importava era a Gi e o Pyong, já faz meia hora que não tenho noticias deles. Estava começando a me desesperar com o silêncio. Eu estava de cabeça baixa chorando quando a médica se aproximou.

Xx: Senhora Kalimann?

Rafa: Sim...- me levantei e olhei em seus olhos.– Com ela está? Ela morreu?

                Manuela

     Eu estava dormindo, mas me acordei com minha vó que estava chorando e falando alto no telefone.

        Desci da cama e fui para a sala, fiquei em silêncio escutando com quem minha vó falava.

Genilda: Como ela está?- a voz de minha vó era de nervosismo.– O bebê está bem?- foi aí que eu entendi tudo.– Eu vou para aí...- desligou o celular, olhou para trás e me vi.

Manu: Meu irmãozinho nasceu?

Genilda: Sim, o seu irmãozinho acabou de nascer...- eu comecei a pular de felicidade, mas minha vó não estava muito feliz.

Manu: Aconteceu alguma coisa com o meu irmão?- ela veio até mim e se sentou no degrau da escada.

Genilda: O seu irmão está bem, sua mãe disse que ele é lindo... Mas, a Gizelly...

Manu: O que aconteceu com a minha mãe?

Genilda: Ela está em um pouco machuca e os médicos estão cuidado dela, mas ainda não sabemos o que esta acontecendo... Eu estou indo para lá ficar com sua mãe.

Manu: Eu quero ir...

Genilda: Não é bom crianças ficarem em hospitais.

Manu: Por favor vovó, eu não vou ficar bem se eu não soube o que está acontecendo com minha mãe.

Genilda: Tudo bem, suba e vesti uma roupa rápida saímos em cinco minutos.

Manu: Ok!

          Subi e vesti uma roupa qualquer, tentei ser o mais rápido possível. Desci as escadas e entrei no carro com a vovó e o vovô.

          Meu avô dirigia bem rápido, minha vó está nervosa no banco da frente. Chegamos no hospital, entramos e minha vó foi até uma mulher.

              Andamos pelo hospital, avistei minha mãe, minha vó e minha tias. Corri até minha mãe.

Manu: Mamãe...- abracei ela.– O que aconteceu com a mamãe?- meus avós chegaram logo em seguida.

           Mamãe chorava, minha vó e minhas tias estavam chorando também. E eu comecei a me preocupar.

   

O melhor caso da minha vida #GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora